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(livro certo agora)

Marília 🖤

Após um dia maravilhoso com o amor da minha vida, chegamos em casa, mas pra estragar todo vestígio de felicidade, Eduarda batia na Beatriz, que estava no chão.

Ls: Que porra é essa, Eduarda? - Gritou, soltando minha mão e indo tirar a Eduarda de cima da Beatriz.

Eduarda: Ela que veio pra cima de mim, essa vagabunda do caralho...- Falou empurrando a mão do pai do braço dela.

Bea: Ela que veio pra cima de mim...- Falou tossindo e se encolhendo no chão...- Eu nunca iria pra cima dela sabendo que ela é a mais forte...

Eduarda: Para de mentira, sua vagabunda...- Falou querendo ir pra cima dela de novo e o Leandro empurrou ela de novo

Eu estava imóvel ali, sentindo meu coração de mãe doer em ver aquilo tudo. Eu sei que irmãos não precisam ser melhores amigos o tempo todo, ou até mesmo serem amigos. Mas caralho, olha o nível?

Mari: Puta que pariu, vocês não tem maturidade nenhuma...- Falei baixo, negando com a cabeça.- Uma tem 27 anos, outra tem 19 e parecem o caralho de duas raparigas brigando.

Bea: Eu não quero mais ficar com ela aqui...- Falou chorando e Eduarda olhou pra ela, passando a mão no rosto.

Ls: Caralho Beatriz, cala a boca! Vocês não percebem que essa porra deixa a mãe de vocês mal pra caralho?

Eduarda: Marília não é a minha mãe...- Gritou e começou a surtar do nada.- Você matou a minha mãe, caralho mano. Por que você acha que eu ia esquecer disso? Eu te odeio, eu odeio vocês!

Mari: Nunca fui do teu sangue mas sempre dei o meu sangue por você. Eu não tenho nada haver com essas desavenças, mas eu sempre te criei como minha e nunca te deixei faltar nada.

Eduarda: Fodasse, eu odeio vocês. Vocês só estragaram minha vida! Aproveita que tá viva, Beatriz, porque quando eu te pegar sozinha tu vai morrer na minha mão...- Falou apontando pra Beatriz e passando pelo pai.

Ls: Achei que a gente já tinha conversado sobre isso...- Falou tentando segurar o braço da Eduarda.

Eduarda: Eu vou acabar com a sua vida, como você acabou com a minha.- Falou fria, o que me lembrou do dia em que o Leandro contou a notícia pra ela.

Ela parecia aquela menina de seis anos, que tratava o pai de uma forma tão fria e tudo, voltou.

Beatriz tava sentada no chão, com a boca sangrando.

Larguei minha bolsa ali e fui pras escadas, escutei alguma coisa se quebrando e engoli no seco, me batendo com a Sara.

Mari: O que foi, Sara? - Falei vendo ela chorar, me abraçando.

Sara: Eu amo ele, mãe...- Eu sorri fraco, puxando ela pro meu quarto e me deitando com ela.

Respirei fundo e acabei rindo, vendo ela chorar, fazendo ela me olhar e chorar mais.

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