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Eduarda ⛅

Rael: Olha como ela se mexeu, amor...- Sorriu bobo, beijando minha barriga.

Eduarda: Amo vocês! - Falei sorrindo, beijando a testa dele.- Tá fazendo cócegas demais.

Rael: Como será esses bagulhos? Ela tem que chegar com a minha cara né? Eu que me segurei pra não gozar dentro nos primeiros 10 segundos.- Eu gargalhei

Duda: Ei, nossa filha não tem culpa se você é um homem com a ejaculação precoce.- bati nele, fazendo ele me beijar.

Marilda: Quero só até ver o quanto esse amor vai durar...- A rapariga velha, soltou uma frase e eu respirei fundo.

Duda: Espero que dure por muito tempo, pois como você falou, é amor...- Respondi, tentando ter calma, vendo ela sorrir pra mim.

Rael: Qual foi, mãe.- Olhou chateado pra ela.- Para com isso, cara. A Eduarda é a mãe da minha filha, além disso eu curto pra caralho ela.

Mari: Eu não consigo ver coisa boa nela.

Duda: Você sabe olhar dentro do coração e da mente das pessoas? Me ensina, velha do caralho. Vai dar o cu na esquina, essa xereca cabeluda. Para de se intrometer no meu relacionamento, infeliz...- Perdi minha paciência, me levantando.

Rael me olhou sério e eu dei as costas, indo pro nosso quarto e me deitando na cama, de barriga pra cima. A Alice, de seis meses, se mexeu na minha barriga e eu sorri fraco, fazendo bico.

Rael: Amor, não fica se estressando com isso.- Falou entrando no quarto e fechando a porta.- Eu sei que é foda escutar e eu queria ir pro nosso cantinho, mas ainda é minha mãe, tá ligada? Não sei quando eu vou perder ela.

Eduarda: E eu sei quando vou perder a Marília? Ou meu pai? Sei lá, Rael, mas tu já tá bem grandinho, a gente não vai sair do morro, se pá até na casa da frente a gente fica. Não tenho paciência, mas também não quero ficar brigando, nem fazendo você ficar mal, o tempo todo com nossa brigas.

Ele me olhou, sem me dar resposta e pegou o raidinho, saindo do quarto.m, fazendo careta. Sorri fraco, me sentando e após alguns minutos ele voltou.

Rael: 400 conto o aluguel de lá...- Sorri animada e ele sentou na minha frente, sério.- é por esses bagulhos também, já pago 350 dessa casa, aí ter que pagar mais 400 de outra. Fora os bagulhos que precisa, não é porque eu não quero, mas muito peso pra mim.

Eduarda: Eu dou 300 e a feira, essas coisas fica comigo, tá bom? - Segurei a mão dele.

Rael: Tu vai arruma isso de onde?- Me olhou, fazendo carinho na minha mão.

Eduarda: Eu ganho 500 do meu pai todo mês, além disso, assim que a Alice nascer, eu vou voltar a trabalhar, fora meus dinheiros guardados. Pode ser?

Rael: Tu é a dona perfeita pra mim! - Sorriu, beijando minha testa.- Aí, filha... nós vai construir nossa casinha.

Sorri besta com aquilo e abracei ele, vendo ele alisar minha barriga com o polegar, o que fez a nossa filha dar mais sinais que estava animada também.

Herdeiras Do Tráfico.Onde histórias criam vida. Descubra agora