Herdeiras Do Tráfico.

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Sara 💖

Barão: Tu é burra, Sara? - Eu sorri, dando um tapa nas costas dele.

Sara: Ei, para com isso.- Tomei aquela seda da mão dele e peguei a maconha, bolando bem direitinho.- Tá vendo, seu infeliz?

Barão: Depois de quantas? Burra do caralho.- Fiz carinha de triste, anotando no caderninho e os outros meninos riram.

Sara: Tá bom, cansei.- Cocei minha cabeça e alguém abriu a porta.- Hey, daddy.

Ls: Oi, gata..- Beijou meu rosto.- E aí, rapaziada. Como tá esse bagulho?

Dedo: Se pá a gente termina antes das três, com a ajuda da Sara aí ô...- Olhei pra ele rindo, super falso!

Sara: Olha pai, eles todos ficaram reclamando do meu belíssimo trabalho...- Choraminguei e meu pai me empurrou.

Ls: Mó lesona você! - Falou pegando o caderninho.

Eu estava ajudando na embalagem das drogas, ou melhor, só atrapalhando os meninos mesmo. Mas como hoje era sábado e eu não tinha nada pra fazer, era até legal ficar na contagem, botando pressão pra cima deles.

Sara: Mas agora, como trabalhadora, o R2 não chegou aqui e nem falou o motivo...- Falei olhando pra ele.

Ls: Essa tá vacilando aí, tá na linha já...- Passou a mão no cabelo.- Tá faltando só 17 de pó e 9 de maconha. Quem produziu mais?

Sara: Dedo, Dinossauro.- Dei risada com o vulgo, como sempre.- Fogaréu e Pi. Todos esses produziram acima de 50 pacotes.

Barão: E eu, amor? Dá essa força aí!

Sara: Aqui eu trabalho sério, me desculpa vapor...- Brinquei.

Ls: Tá, quem ela falou aí pode meter o pé, amanhã quero geral de oito da manhã aqui, isso vale pra todos.- Falou olhando pro celular.- E o Fogaréu, pode subir pra contenção.

Fogaréu: Valeu, chefe...- Falou batendo na mão mão meu pai.

Ls: Quando bater, tu pode liberar e dar baixa aí na lista.- Falou passando por mim e saindo também.

Pitel: Aqui, patroa...- Olhei pra ele.- Os pinos tão todos aqui, bateu?

Bruno me olhou e eu olhei para aquela cocaína, balançando a cabeça. Fiz a contagem e liberei ele e logo após, bateram a maconha também e todos forma liberados.

Barão: Suave? - Falou quando a gente tava sozinho na sala e eu peguei as sacolas pretas.

Sara: Tô de boa...- Balancei a cabeça, jogando uma sacola pra ele.

Embalei a maconha e Bruno embalou a cocaína, bem melhor assim. Terminamos de arrumar a salinha e saímos dali, pra ele me deixar em casa e ir pra casa, pois ainda não morávamos juntos e nem estávamos afim, por enquanto.