Herdeiras Do Tráfico.

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Uma semana depois...

Eduarda 🎭

Me agachei naquele beco escuro e aproveitei, vendo a Beatriz rindo, a Sara de um lado, Nicolas, Barão, Leandro e Marília, todos juntos e sorrindo.

Mirei na cabeça dela e lembrei, meu pai me tirou a pessoa mais preciosa e mais importante da minha vida.

Tomei coragem e apertei aquele gatilho, fechando os olhos e caindo no chão, com o impacto.

Escutei gritos, principalmente o da Beatriz. Não abrir os olhos e baixei a cabeça, sentindo um aperto no meu peito.

Imaginei minha mãe na minha frente eu sorri, tentando segurar a mão dela, mas ela me olhou chorando e se afastou de mim, correndo...

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Leandro 💸

Beatriz: Sara! - o grito dela foi o suficiente pra eu tirar os olhos da Marília e olhar pra ela caindo no chão.

Ls: Que porra é essa? - Gritei, vendo ela sagrando.

Barão: Amor? Caralho, Sara...- Falou desesperado de ajoelhando no chão do lado do corpo dela.- Pega o carro, caralho.

Beatriz: Era pra ser em mim, ela...ela passou na minha frente...- Sussurrou, se tremendo.- Pai...

Ls: De onde veio? Cadê as porra dos fogueteiros? - Falei vendo a Marília imóvel, com a mão na boca e as lágrimas caindo.- Amor, calma...

Mari: Ela...a min..filha..- Falou soluçando.

Barão colocou a Sara no carro e saiu com ela, Marília colocou a mão no rosto, sentando no chão e Beatriz chorava no peito do Nicolas.

Olhei pros lados e senti um aperto fodido no peito, vendo um vapor com a mão no braço dá Eduarda, que chorava de cabeça baixa.

Ls: Que foi, porra? Solta ela...- Olhei pro vapor.

Cabelo: Ela tava com uma arma, na mesma direção do tiro...- Falou e Marília levantou a cabeça.

Eduarda: Não era pra ser nela...- Falou de cabeça baixa.

Parei na frente dela e levantei a mão, dando um tapa na cara dela, que fez ela colocar a mão na boca e cuspindo sangue.

Beatriz: Sua doente! - Gritou, se soltando do Nicolas.- Você é uma imbecil, caralho...

Marília se levantou e eu olhei pra ela, ela veio pra frente da Eduarda e encarou ela, firmemente e eu vi a Eduarda deixar o choro descer.

Joguei a cabeça pra trás e olhei pra Beatriz, que tava tomando a arma da cintura do Nicolas e nem foi muito tempo, só escutei mais um disparo e um grito.

Nicolas: Tu é maluca, sua demente? Caralho.- Gritou com ela, tentando pegar a arma da mão dela.

Marília: Para com isso, Beatriz...- Falou olhando pra trás e Beatriz puxou o gatilho.

Escutei três tiros seguidos e Nicolas empurrou ela no chão, tirando a arma da mão dela. Olhei pra Marília que revirou os olhos, dando um passo pra trás com a mão na barriga.

Ls: Marília...- Segurei ela, vendo a Eduarda caindo no chão...- Amor, vacila comigo assim também não.

Marília olhou pra baixo e eu vi que estava sangrado, Beatriz tava chorando jogada no chão e Eduarda tava deitada no chão, com sangue no peito.

Eu não estava entendendo porra nenhuma, era só pra ser um dia normal na praça com a minha família, puta que pariu.

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