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Sara 🤩

Realmente eu e o Bruno combinamos demais, sério! Enquanto todos estavam animados e comentando sobre a gravidez, eu estava roubando salgadinhos e docinhos com ele, porque era muito mais importante.

Barão: E o nosso, pretinha? - Puxei ele, saindo dali da cozinha e voltando pra festa.

Sara: Nem vem.- Me neguei logo.- Não posso, não quero.

Barão: Bagulho de não quero, o bagulho é nosso e eu quero.

Sara: Bagulho, amore? Nem existe uma criança e você tá chamando ela como se fosse um pacote de drogas, o auge nego.

Barão: Não, eu tô te falando uma parada séria! Qual foi, Sara. Tu sempre soube que eu sempre quis me juntar contigo pra crescer, casar, ter vários pivetes, porra.

Sara: Depois a gente fala disso, mas pra gente crescer como namorados ou marido e mulher, sei lá como somos, mas não precisamos de filho pra isso.

Barão: Mas eu quero, caralho! - Apontou pra mim.

Rael: Tira o dedo da cara dela, barão.- Meu cunhado chegou, batendo na mão dele.

Sara: O choro é livre, bebê.- Debochei, virando as costas pra ele.

As meninas me olharam e eu olhei pra elas dançando no ritmo da música. Eu não iria estressar minha cabeça e muito menos fazer alguma coisa que pudesse acabar com meu auto controle e estragar muita coisa da minha vida.

Ls: Infantil não, Sara.- Olhei pro lado, puxando ele pra dançar.

Sara: Não é uma decisão só minhas mas também não é só dele. E hoje é o aniversário da minha sobrinha, isso é coisa de se resolver em casa, não se estressar aqui e acabar brigando na frente de todo mundo.

Meu pai não respondeu, apenas me girou, dançando ao som de um funk que tocava, mas não tinha nada vê o nosso ritmo.

Olhei pro Barão esbarrando em uma menina e saindo sem olhar pra trás, mas eu vi a menina olhar pros lados e ir atrás dele. Não me estressei e nem esquenta a cabeça, respirei fundo e fui falar com minha sobrinha.

Herdeiras Do Tráfico.Onde histórias criam vida. Descubra agora