Meu pai se dividia em olhar a churrasqueira e me encarar, eu bem sabia o porquê, Davi tinha chamado o Felipe para cá e com isso Samantha também veio atrás. Confirmando mais ainda a fofoca da Vallen.
Respirei fundo outra vez e enfiei um oculos na cara, me ajeitando na espreguiçadeira pronta para dormir por ali mesmo.
— Desfaz essa cara que qualquer um ver que você estar incomodada com eles dois. — ouvi minha tia Rafa sussurar e dei de ombros.
— Não estou, não.
— Está sim! Te conheço Julia, ta aí se mordendo de ciúmes. — revirei os olhos por de trás dos oculos e senti ela bater na minha testa.
— Ai tia!!!
— Revira essa porcaria de novo, que eu arranco fora, sua bobona. — eu gargalhei e ela se levantou indo para perto da vovó e do Matheus.
...
— Ei, jubs, vamos comer? — Matheus me sacolejou e eu despertei mesmo que eu ainda quisesse dormir umas cinco horas.
— Só vou ir jogar uma água no rosto. — dei tapinhas no bumbum dele que saiu rindo.
Puxei minha canga de baixo de mim e amarrei na cintura, formando uma saia, passei por todo mundo e entrei em casa indo na direção do banheiro após a cozinha.
Lavei meu rosto e ajeitei meu cabelo em um coque alto, fiz xixi, lavei as mãos e sai do banheiro me esbarrando com o Felipe que me prendeu na parede.
— Deixa eu passar, Felipe.
— Calma moreninha, fica flex. — bufei entediada e tentou o empurrar o que não deu tão certo como eu queria. Ele me prensou mais ainda na parede e ajeitou uns fios do meu cabelo que havia se soltado.
— Se afasta Felipe, que saco, me deixa passar cara.
— Só depois de um beijinho, é rápido pô. — ele segurou meu rosto com as duas mãos e a nossa distância era mínima.
Soltei minha respiração e ele abriu um meio sorriso canalha o suficiente para minhas pernas fraquejarem. Por impulso lambi o meu lábio, em seguida ele roçou os dele nos meus me dando arrepios.
— MEU DEUS!
Merda! Merda!
Empurrei o Felipe e corri atrás do Matheus na tentativa de tentar segurar ele o que foi totalmente em vão quando eu cheguei ao lado de fora e ele já estava falando com meu pai que logo me olhou bravo e se levantou da mesa, vindo na minha direção.
J Ú N I O R 🧐
Eu já estava comendo e a Júlia não havia voltado da parte de dentro da nossa casa, olhei em volta e também aquele amigo insuportavel do Davi também não estava por ali.
Chamei pelo Matheus e pedi que fosse atrás de sua irmã, o que não demorou em nada para ele voltar correndo e me gritando.
— Para de gritar Matheus, sabe que eu odeio essa porra.
— PAI O FELIPE E A JULIA ESTAVAM DANDO BEIJO!
— Como que é moleque? — ele assentiu várias vezes confirmando e logo atrás vi a Júlia aparecer assustada no batente da porta que dava para a area da piscina.
—
Que porra é essa denteo de casa, Júlia?
— Pai, pelo amor de Deus, não grita. — ela passava a mão no rosto mostrando sua tensão, cruzei meus braço e aí sim aumentei o tom de voz.
— ENTÃO VOCÊ ACHA QUE ESTOU GRITANDO JULIA RODRIGUEZ SANTOS!
Ela guiou para dentro de casa e eu fui atrás trombando com o tal Felipe pelo caminho.
— Some da minha frente moleque! — apontei e ele deu risada e levantou os braços em rendição.
— Calma tio, nem fizemos nada....ainda. — travei meu maxilar e fechei meu punho pronto para acertar esse moleque todinho.
— Júnior! Nem pense nisso. — bufei frustado por ver a loira da minha mulher me impedindo. Apressei os passos até o andar de cima e forcei a porta do qual estava trancada.
— Júlia! Abre a porta.
— Não quero e não vou abrir nem pra você ou para qualquer outra pessoa.
— Júlia! — esbravejei e a escutei mexer nas chaves, destrancando a porta.
— Porque você sempre tem que fazer isso, pai? — seu rosto estava vermelho e eu senti meu peito apertar. Tentei mexer na mesma mas ela entrou no quarto e se jogou na cama.
Fechei a porta atrás de mim e sentei na beirada da cama.
— Filha!
— Me deixa, me deixa quieta. Você não cansa de me sufocar desse jeito?
—Eu só quero te proteger amor.
— Antes fosse só por proteção pai, o que custa você confiar em mim da mesma forma que mantém confiança no Davi? É o que apenas por que ele é homem e eu não?
— Não é assim Ju.
— É assim, sim! Pai, por favor cara, nem aconteceu nada e você sempre surta, tendo visto algo ou não. — ela estava soluçando e havia se sentado na cama, passei a mão pelo cabelo sem saber direito o que dizer.
— Tudo bem, ok? Talvez você esteja certa, mas pô Julia de longe eu vejo que esse zé ruela não vale o prato que come.
— Mas nós não temos nada pai, meu Deus. Você ainda não entendeu isso, não temos nada e você é desse jeito. Só imagino o dia que eu aparecer namorando, você vai morrer.
— Não vou morrer não, até porque namorar você não vai. — ri amarelo e ela revirou os olhos pra mim.
— Você não vai parar de ser desse jeito, não é?
— Me desculpa, amor.
— Tudo bem pai, tá desculpado até o próximo surto. — ela bufou e eu dei risada, bati em sua perna de leve e saí do seu quarto.
Desci e minha mulher conversava com o Felipe, apenas o encarei e ele deu uma recoada.
— Pode ficar Fê, ele não vai fazer nada, não é, preto?
— Nada, até porque se eu fizesse seria preso. — Pisquei para o mesmo e ele engoliu em seco, Lorena se afastou rindo e eu me aproximei mais dele. — Só experimenta outra vez ficar tão próximo dela que eu arranco isso que você chama de pinto e faço você comer.
— T..a ta...ta..ta bom tio.
— Neymar! Pra você é Neymar. — apontei em seu peito e ele assentiu seguidas vezes. — Agora mete o pé e se algo que te falei sair daqui... — abaixei meu olhar e o olhei de volta. — Já sabe né, felipinho?!
hi, people.
juro q vou tentar recompensar com um grande ou uma maratoninha mas ainda nao sei quando vou conseguir faze-la.
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No meu olhar. 》 NJR
FanfictionNo meu olhar, você será para sempre minha eterna menina, aquela que quando estava brava eu conquistava com um picolé de morango. aquela que cresceu em um piscar de olhos e isso me intriga, me faz ter um ciúmes e sua mãe dá altas risadas dos meus su...