capítulo vinte e quatro.

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— Garoto? — ri e encarei o corpo dela que tinha uma camisola fininha e ela cruzou os braços quando percebeu. — Á essa hora no mínimo era para você estar podre de bêbado, o que houve?

— Aconteceu uma parada, nem aproveitei a festa. — dei de ombros e ela juntou as sobrancelhas. — Posso entrar ou vamos ficar assim?

— Você me acordou antes da seis da manhã, meus neuronios ainda estão dormindo. Entra. — ela deu passagem e eu passei, bem próximo a ela. Mas não fiz nada. — Tua namorada sabe que você esta aqui? — senti o deboche em seu tom de voz e neguei rindo.

— Nos não namoramos, aliás foi ela quem me mandou vim atrás de você. Não que eu já não desejasse isso. — sorri de canto e me larguei no sofá. A Lorena ficou me encarando meio confusa e depois se sentou perto de mim.

— E então? E como vocês vão fazer já que agora também tem um bebê a bordo né, no mínimo vão ter que conviver diáriamente...

— Não, até porque não tem bebê algum. — eu disse baixo e desviei meu olhar do dela. — Os testes nos enganou.

— Ahn... sinto muito? — dei de ombros pelo jeito que ela falou e preferi encerrar o assunto ali, eu ainda estava balançado com toda essa história de testes com falso positivos. Mas uma hora esse sentimento esquisito iria passar. — Ainda não entendi uma coisa. — me despertei e encarei ela que já estava com um braço apoioado no sofá e seu rosto em cima. — Você só veio atrás de mim porque ela não estava grávida? Estou servindo de escape, é isso Júnior?

— Não... caralho... não. Qual é Lorena, você sabe que eu sou um louco fudido por você e me manda essa?! Eu vim porque eu queria te ver antes mesmo de tudo isso acontecer ou ainda não te falaram que eu entrei no camarote de procurando?

— O Cebola me contou...

— Tá vendo só? E logo depois disso aí que minha mãe me falou da Catherine. — bigarrei e já estava sentindo meu corpo cansar de vez. Lorena também estava quietinha e parecia pensar em algo, eu escorei mais meu corpo no sofá e fechei os olhos.

— Vamos lá pra cima, quero deitar e você também precisa descansar.— assenti e ela se levantou me ofereceu uma de suas mãos e me puxou, meu corpo se aproximou demais do dela, beijei sua testa e ela riu. — Vem!

Esperei ela trancar outra vez a porta e subimos, o quarto dela ainda era o mesmo de antes. Só tinha uma cama maior, tirei meu tênis jogando pelo canto e a Lorena entrou no banheiro. Arranquei minha camisa puxando pela gola e tirei meu celular do bolso. Respondi algumas mensagens e fui ao bloco de notas para pegar o texto que eu tinha começado a fazer quando estava a caminho do estádio, colei no instagram e selecionei uma foto que o Gil havia me mandado da coletiva que eu tinha dado pela tarde. Editei tudo, terminei o texto e o postei. Bloqueei o celular e deixei na comoda, a Lorena voltou do banheiro, aumentou a potencia do ar condicionado e veio engatinhando na cama até o meu lado, puxou a coberta e se enfiou em baixo, apenas tampando as pernas. Me virei de lado, de frente para ela e ela fez o mesmo, apoiando as duas mãos em baixo do rosto.

— Parabéns por hoje, foi muito lindo toda aquela festa. Você mereceu tudo e muito mais. — sorri e encarei sua boca. Voltei a olhar em seus olhos e sorri.

— Na moral... me deixa beijar essa boca aí.

— Deixo mas acho que só um beijo não vai ser o suficiente. — me assustei pela forma em que ela respondeu e ela deu risada. E abaixou o tom de voz. — Quero você todo!

— Quer é? — ela assentiu seguidas vezes e eu a puxei pela nuca, fazendo seus lábios roçarem nos meus. Suguei o inferior e o mordi, a Lorena pulou para cima de mim e tomou minha boca fazendo sua língua explorar cada canto, levei minha mão ao seu pescoço e segurei puxando ela mais ainda para mim, dando intensidade ao beijo e se continuassemos assim eu mal iria aguentar alguma coisa pra querer fuder ela logo.

No meu olhar. 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora