capítulo sete

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Encontrei a Vallen pelo corredor e nos cumprimentamos, fui até meu armário e peguei os livros que iria usar.

— Que foi ami?

— Não sei, só estou meio assim com os meus pais... Meu pai cismou em ter outro filho e você já sabe o que minha mãe diz. — suspirei e fechei meu armário e me encostei ali, enquanto ela mexia no dela.

— Ai amiga, mas acha que isso estar atrapalhando a relação deles.

— Sim e é o meu medo, medo de eles se separarem por coisa pouca.

— Acho que não, Ju. Eles tem quase vinte anos juntos sabe, não é por conta de uma crise do seu pai que eles vão dar um fim. — ela deu de ombros e eu assenti decepcionada.

— Eu espero que sim, amiga.

O sinal tocou e nos caminhamos para a nossa sala e logo o Alberto entrou para iniciar a aula de matemática, um saco!

Lorena 👩🏼

Tem base de pouco mais de um ano que consegui entrar no mercado da advogacia e com tudo que aconteceu entre a minha história, da Júlia... Eu optei pela vara da família.

Depois que a audiência acabou e com sucesso, pois consegui que o pai do bebê, Nicollas, regularizasse todas os meses de pensão em atraso e também ainda consegui que o juiz aumentasse mais duzentos euros.

Me despedi da minha cliente e saí do forúm, passei no escritório que divido com a Mariane, sim, ela também se formou e é advogada, mas da área criminal.

Ela não estava por lá, apenas a nossa estagiaria Patrícia. Dei alguns processos para que ela arrumasse para mim e catei alguns para ajeitar em casa. Já ia dar quase três da tarde quando finalmente meti os pés dentro de casa.

Corri para o meu quarto e tomei meu banho, passei pelo quarto da Júlia e a mesma estava concentrada em um trabalho em dupla com a Vallen, conversei bem rapidinho com elas e desci para o escritório da casa, Júnior estava passando para a academia mas não deu nem um piu para mim.

Isso me incomoda muito, ver o nosso casamento esfriar por insistência dele. Neguei decepcionada e entrei no escritório, coloquei a cafeteira para trabalhar e enfiei a cara nos processos.

— Você quer comer alguma coisa? — a voz do meu marido ecoou e eu o encarei, que estava suado e apenas com um pouco do corpo para dentro do escritório, sem camisa, com o shorts enrolado em suas coxas torneadas e seu abdomén tão definido quanto e acho que depois que os anos foram se passando ele ficou ainda mais gostoso. Senti meu corpo se arrepiar e mordi meu lábio por impulso. — Lorena, quer ou não??

— Ah?

— Já vai dar cinco da tarde, você que alguma coisa? Tá com fome?

sim, fome de você. Respondi na minha mente e soltei um suspiro carregado.

— É... pode ser. — ele assentiu e saiu do escritório, precisei aumentar o ar dali ou seria obrigada a fazer minha vontade passar. Respirei fundo algumas vezes e abri alguns botões do decote da minha blusa.

Deus do céu!

Terminei todos os três e ainda fiquei revisando até o Júnior voltar, já estava de banho tomado, com uma bermuda frouxa e ainda sem camisa. Ele deixou a bandeja em cima da mesa e deu a volta escorando o corpo na beirada e cruzando os braços, enquanto me observava comer.

Limpei minha boca com o guardanapo e levantei o olhar para ele que me olhava sem vacilar, me encostei de volta na cadeira e pude ver seu olhar cair sobre meus seios que estavam quase todo a mostra por conta de eu ter aberto a blusa a minutos atrás.

— Que foi, Júnior? — eu disse bem baixinho e ele balançou a cabeça negando e deu de ombros.

— Você faz isso para me quebrar né? — ele apontou para a minha blusa e eu balancei os ombros. — Eu tô tão puto contigo, mas, ainda mais louco pra te foder nessa mesa ai mesmo.

Ele rangeu os dentes e eu senti minhas pernas bambearem, ele desceu a mão para seu short e só assim eu percebi que já havia um volume por ali. Ergui meu corpo e parei em sua frente, sem cortar o nosso olhar, me ajoelhei e segurei no cós de seu shorts.

— E a porta?

— Trancada.

Assenti e molhei os lábios, puxei seu shorts e ele não estava usando cueca, seu pau quase pulou em meu rosto e eu mordi os lábios por satisfação. Segurei em sua base e punhetei algumas vezes bem devagar, o abdomén do Júnior se contraía, lambi todo o seu pau e abocanhei o mesmo, sugando com vontade senti meu rosto arder com o tapa que ele me deu. E aquilo funcionou como combustivel, comecei a chupar ele com mais rapidez e punhetava o que não cabia em minha boca.

Júnior soltava gemidos e respiradas fortes, me dando ainda mais vontade de ter ele dentro de mim, continuei o meu trabalhinho com a boca e ele agarrou no meu cabelo, intensificando ainda mais o movimento de vaivem.

Caralho... Eu vou gozar, filha da puta.

Gemi em seu pau e ele ronronou alto, anunciando seu gozo que eu fiz questão de engolir tudo. Com a mão que ele entrelaçou no meu cabelo, ele me puxou para cima, me colocou encostada na mesa, indo para trás de mim e puxando minha cintura, quase me colocando de quatro para ele.

O pano do meu vestido subiu e minha calcinha se partiu em pedaços com a força que ele puxou, senti suas mãos apertarem as minhas nadégas, uma delas desceu para a minha intimidade que estava toda molhada.

Ele introduziu dois dedos em mim e começou a meter forte demais, fazendo o meu tesão aumentar e meu corpo se contorcer em seus dedos, desesperadamente pedindo por ele, quente, dentro de mim.

— Ahhnn... puta que pariu, me fode logo!

— Geme gostosinho, geme, filha da puta. — ele tirou os dedos e pincelou o pau sobre a minha entrada, deixando escorregar a cabeça para dentro de mim e depois a tirando. — O que você quer?

Sua boca mordeu meu ombro e eu empinei mais ainda meu corpo, seu pau entrou de uma só vez em mim e eu gemi alto demais, fazendo com que o Júnior ronronasse junto comigo.

Oi, hot de loremar, que saudade.

No meu olhar. 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora