capítulo trinta e três/ último.

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sete anos depois...

12 de dezembro. Rio de janeiro.

Lorena Rodríguez Santos.

Nossa vida se movimentou demais desde aquele dia, eu já voltei a trabalhar mas reduzi a metade a minha carga horária. Júnior estava um pouco mais tranquilo em relação a sua vida profissional mas nada que ele ainda não fizesse comerciais ou jogos benificientes, como por exemplo o de hoje. Estamos no Brasil, para ser mais precisa no Rio de Janeiro. Ele já estava para voltar do jogo pelo menos assim ele iria se destrair e tirar todo o estresse do casamento...

Não, nos não vamos casar outra vez e sim casar a nossa menina. Julinha iria se casar com o Felipe no entardecer de amanhã, num salão bem charmozinho quase no interior do rio,  eu como mãe estava completamente tranquila e feliz por todo o meu esforço ter sido válido e recompensado pela filha maravilhosa que tenho. Eu sei que o Junior nutre o mesmo sentimento, mas o seu ciúmes está prevalencendo pra caramba e até eu estou enlouquecendo e ficando com dó da Julinha que tem se irritado demais com seu pai nessa última semana.

— Cadê a noiva? — escutei o Matheus adentrando no meu quarto e a Julinha se tampou com o travesseiro. — Ah, coé Julinha!

Ele pulou em cima dela e eu não me segurei para dar risada, ela estava o estapeando como dava e o Matheus fazia cocégas nela.

— Ai garoto, some daqui! Eu vou gritar a Marina e rapidinho você vai tomar jeito. — Julia desdenhou e eu tive que intervir antes que os dois caissem no tapa para valer.

— Cadê a minha nora, Matheus? Saí de cima da Julinha e vai buscar a Mari!

— Ih, mãe. O casamento é amanhã só. Relaxa. — encarei aquela versão adolescente do Neymar e coloquei minhas mãos na cintura.

— Ela vai ir daqui conosco, vai buscar a menina Matheus. Pede o Davi oara destrepar da Vallen e ir com você... Anda...anda...anda! — estapeei sua bundinha durinha e ele saiu do quarto remungando.

—  Mãe e se o Felipe não aparecer? Eu posso começar a chorar de agora? — fez um biquinho e eu neguei.

— Se ele não aparecer, teu pai busca ele até no inferno e faz valer a promessa que ele fez á alguns anos atrás. — nos duas rimos lembrando do episódio do Neymar ameaçando o Felipe na sala da nossa casa.

— Já tá fofocando sobre mim né, não se aguenta mesmo! — encarei aquele par de olhos verdes e ri.

— Estavamos conversando só, você quem tá dando um de fifi aí, pai. — ele ficou olhando pra nossa cara e se jogou em cima de nos duas, por sorte ele já estava de banho tomado. — Amor, ainda tem tempo para desistir. O pai te esconde, bora?

— NEYMAR JUNIOR!!

— Posso nem brincar mais com a minha filha, é isso mesmo dona Lorena Santos? Me deixe mulher, meu papo é com ela aqui. — ele fez menção em me empurrar da cama e eu chutei tuas pernas. — Ai merda, que agressiva.

— Para de colocar coisa na mente da menina, Neymar. Que coisa mais feia.

— Pai, é sério, isso é jogo sujo já.

— Jogo sujo porra nenhuma, bora logo garota. Eu te ajudo a fugir e ainda arrumo uns gatinhos pra você criar, é melhor que ter marido. Com certeza!

No meu olhar. 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora