8 - Afonso

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Ela é linda, incrivelmente inteligente, estou encantado demais. Não sei quais as minhas chances, mas eu quero muito beijar a boca dessa mulher.

Essa noite a Cris vem jantar aqui em casa e em seguida vamos para uma casa de show, relembrar os velhos tempos.

– Se importa de eu querer ficar com a Paula? – Perguntei enquanto ela colocava o cinto de segurança. Ela precisava saber.

– Se a sua intenção não for usar ela como faz comtodas, e ela quiser, zero problemas. – Um tom muito seco saiu da boca dela.

– Se isso incomoda você, eu posso deixar para lá. – Liguei o motor do carro.

- A questão não é me incomodar, a Paula quem decide quem beija, se ela quiser ser mais uma na sua mão, problema dela também. – Ela seguiu olhando para pista.

– Então isso te chateia. – Afirmei.

– Afonso, olha para o seu celular, – apontou para o aparelho no suporte do carro –, cinco chamadas perdidas de cinco mulheres diferentes, a Paula não é troféu. – Olhou para mim com uma expressão nada gentil.

– Certo, então vamos apostar quem beija ela primeiro? – Brinquei.

– Deixa de ser escroto, cara! – Ela me deu uma tapa na cabeça.

– Ei, é brincadeira, relaxa. – Gargalhei.

– Ridículo, você é nojento.

Chegamos à casa de show, encontramos alguns amigos que a Cris não via há anos. Bebemos, dançamos. Fazia tempo que eu não me divertia assim, eu gosto muito do meu trabalho, mas é exaustivo.

Fica entre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora