Prologue

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(Sugestão De Musica: Don't Fear The Reaper - Blue Oyster Cult)

Eu havia me mudado para uma cabana na floresta naquele estilo rústico e que sem duvida tinha um ar de abandonado (olhando de fora), com um cara eu não me lembro quem

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Eu havia me mudado para uma cabana na floresta naquele estilo rústico e que sem duvida tinha um ar de abandonado (olhando de fora), com um cara eu não me lembro quem. Este por sua vez era moreno e tinha o cabelo bem aparado, lembro que estávamos no inverno e sei que isso não importa. Vivíamos bem até que em uma noite uma matilha de vampiros e lobisomens aparecerem, era tarde, muito tarde, uma madrugada e eu me lembro bem de termos desenhado com sangue alguns símbolos numa desesperada tentativa de nos proteger e protegermos algo de extrema importância que guardavamos num cofre dentro de uma parede ôca da choupana velha.

Bem, os feitiços foram em vão. Eles tinham alguma mágica muito forte consigo, não sei explicar mas era algo muito poderoso, algum poder desconhecido e era extremamente forte.

- Droga! - Eu disse entre os dentes, caminhei até uma das janelas e boom! Lá estava um deles exibindo suas as presas, deixando claro a que vieram. Senti o estômago formigar em intenso temor.

- Eles não parecem muito amigáveis - Disse o meu amigo em tom sarcástico, eu lembro também que ele era idiota, um tremendo babaca.

- Jura? - Não havia tempo pra nada, era tarde e eles já haviam invadido o lugar.

Agarrei o pacote sobre a mesa de centro e consegui escapar por uma janela estreita próxima ao banheiro, eu não contava com o maldito azar de ter mais deles a espreita, todos preparados para o ataque, meu corpo vibrou com a intensa adrenalina que percorria minhas veias.

Corri o mais rápido que pude sem olhar para trás, sentindo minhas pernas fracas ao escalar aquela árvore mais alta próximo a mim e em meio aquele tumulto desesperador senti algo me tocar e puxar meu tornozelo enquanto eu ainda subia pelo tronco com imensa dificuldade. Eu gritei, me debati contra o bicho até ouvir um barulho alto e a mão da coisa afrouxar, sacodi a perna no ar enquanto praguejava e seu corpo despencava da árvore, procurei de onde havia vindo o disparo da arma e seu portador, no entanto tudo que eu vi foi o breu se esvaindo e a aurora surgindo por entre as árvores e a paisagem montanhosa.

Olhei para baixo e mais deles subiam, disparo atrás de disparo ouvi, eles grunhiam alto sentindo a vida se esvair. Um estalo e eu senti algo estranho. O galho em que eu me encontrava estava quebrando.

- Puta merda!- Praguejei agarrando o embrulho em mãos e pensando no meu fim senti a madeira ceder.

Meu coração acelerou, minhas mãos suaram e eu rezei pela primeira vez suplicando para que Deus ou seja lá quem fosse me protegesse, ou pelo menos que me levasse ao céu e que protegesse a droga do embrulho em meus braços mas não importava mais, eu havia despencado.

Um nó se fez a meu estômago, o coração desparou dilacerando-se, batendo contra a caixa torácica com toda sua força quando meu corpo ficava leve.

Abri meus olhos e eu não havia caído, bem... Havia porém felizmente eu não estava toda quebrada, nem se quer sentia qualquer coisa parecida com dor. Eu não havia morrido. Abri lentamente meus olhos e um cara bonitão de cabelos longos até a altura dos ombros, de olhos verdes e rosto forte me encarava com preocupação. Tentei me mover, no entanto ele me impediu segurando meus ombros descobertos firmemente mas sem força suficiente para me machucar, sua pele quente me fez arrepiar.

- Ei, ei, vai ficar tudo bem!- Ele sorriu, e que sorriso hein...

- E ai? - Um outro homem loiro de jaqueta de couro entrou no meu campo de visão com uma escopeta apoiada no ombro e um palito que pendia sobre os lábios levemente rosados.- Está tudo bem?- Ele olhou pra mim e depois para o moreno.

- Vai ficar - Ele acariciou meu rosto e eu tive quase certeza que tinha morrido e estava no paraíso- Olá Nathalie, ahn... Você vai ficar bem, não se assuste. Somos Dean e Sam Winchester e está tudo bem agora.- Passei a ponta dos dedos na testa ao sentir um tórrido incômodo e quando eles entraram no meu campo de visão vi-os sujos de sangue. Então tudo perdeu as formas tornando-se apenas a escuridão.

 Então tudo perdeu as formas tornando-se apenas a escuridão

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Capítulo dedicado a : Nathalia Marques, parabéns meu anjo!

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