Chapter Twenty Seven: The Book Of The Damned

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Sugestões de música: Kansas- Reasons To Be

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- Crowley?

- Olá rapazes - Ele sorriu

- Mas o que é tudo isso? - Dean apontou para o próprio rosto.

- Ah isso?- Ele levantou da cadeira em que se encontrava e apontou para o rosto semi-mutilado- Isso nada mais é seu novo membro da família.

- Nathalie? - Sam franziu o cenho.

- Uh você merece um prêmio grande lenhador! - Eles fecharam a cara. - Isso mesmo, aquele demônio... Não demônio é muito leve, aquele monstro, coisa, seja lá o que for! Tomou meu inferno.

- Isso é sério? - Dean se sentou próximo ao demônio.

- Isso parece sério pra você? - Ele apontou para seu próprio rosto. - Ela está com o cachorro de vocês, e ela faz jus a isso.

- Sabemos. - Sam disse.

- É impressão minha ou ela também brincou com vocês dois?- Dean virou o rosto - É, ela deu uns tapas em vocês.- Como vocês não descobriram que tinha algo errado com ela? Vocês conviveram certo?
Isso, isso tudo é culpa de vocês e eu? Eu que não tenho nada haver com essa brincadeira toda, perdi o que era meu.

- Nós vamos te devolver o inferno Crowley.

- Ah vão? - Ele sorriu sarcástico - Vocês viram o que aquela coisa pode fazer. Acham mesmo que podem detê-la? Ela vai parti-los em dois e talvez , só talvez ela alimente meus cachorros com seus restos mortais.

- Nós já acabamos com coisas piores. - Disse Dean.

- Você não está entendendo - Crowley se aproximou de Dean - Não tem coisa pior, eu vi o que ela pode fazer, não tem mais poder, aquilo é o nível altamente sobrenatural, vocês não podem derrotar isso ou o quê? Você acha que Deus é mais poderoso? Acha que ele vai ajudar vocês a saírem dessa? A nos tirar dessa? Por quê eu também tô no meio mesmo com o meu total desconhecimento e envolvimento. Deus está pouco se ferrando se estamos vivos, sabe por quê? Ele está muito ocupado brincando com outros universos paralelos. Deve estar mais divertido do que essa merda aqui, ou não, ele pode estar assistindo tudo isso de camarote, com as pernas cruzadas e um balde de pipoca nas mãos.

- Também sabemos disso Crowley - Dean disse apoiando as mãos na mesa metálica.

- Ah que bom - O demônio sentou -se e cruzou as pernas - Ótimo por que vocês já devem saber o que fazer não é?

- Não...- Sam disse se sentando ao lado do demônio bem vestido alinhando os dedos e então encostando as mãos fechadas na testa.

- Isso é uma pena, por que eu sei - Crowley sorriu sem mostrar os dentes.

- Tudo bem, ou vocês tem algum tipo de distúrbio mental ou vocês tem problemas com a palavra não .

- A ideia foi do seu filho.- Dean disse apontando para Crowley que revirou os olhos quando a bruxa ruiva olhou para ele com um semi-sorriso esboçado no canto da boca .

- Rowena eu sei que...- Sam começou mas a bruxa lhe interrompeu.

-Quero que o Fergus peça,  -Ela ergueu uma de suas sobrancelhas bebericando chá na xícara grande de porcelana enquanto observava os três a sua frente com os olhos repletos de desespero, e na verdade por mais que considerasse os Winchesters ela admitira a  si mesma que gostava daquele desespero, daquela necessidade que eles sentiam de ir até o fim, nem que para isso tenham que rastejar e bem não era uma má idéia...- Melhor ,- Ela sorriu jogando a xícara no meio da rua ali mesmo na frente do café onde se encontrava com aquele belo e sofisticado vestido azul marinho que cobria os braços com uma renda clara e transparente com uma gola alta- Implore.- Ela sorriu e Crowley revirou os olhos novamente retirando as mãos enrugadas de dentro do sobretudo preto.

- Mamãe ...-Sam e Dean se entreolharam.

- Voces querem um tempo pra conversar? -Sam soltou sentindo a garganta arranhar.

- Não - Ela disse erguendo o corpo quando Sam e Dean fizeram mensao para sair de perto.-Quero que meu filho ajoelhe aos meus pes e  me suplique ajuda.

- Eu nao vou fazer isso.

-Alguem pode me explicar que porra ta acontecendo aqui?! -Dean esbravejou.

- Fergus me expulsou do inferno, sabe aquele seu antigo reino?- Crowley ergueu as sobrancelhas - Pois é Fergus, as noticias voam- Ela sorriu - Então se voce precisa mesmo de mim, ajoelhe,não se preocupe, isso não é nem metade da humilhação que você me fez passar na frente daqueles seus antigos servos que bem, nunca te levaram a serio.

-Expulsou sua mãe do inferno?- Sam apertou com os dedos entre as sobrancelhas desacreditando do que Dean acabara de falar.

- Não foi bem expulsar ...- Rowena lançou um olhar fuzilador para cima do filho.

-Crowley...- Sam o repreendeu enquanto mantinha seus fixos nos do demônio.

-Ok, certo. Eu expulsei essa vadia do meu inferno, e faria de novo! Ela sempre me odiou. Não devolvi nem um terço do que ela já me fez passar.

- Crowley, ninguém se importa com seus dramas de família - Diz Dean impacientemente sério.

-Além do mais, estamos ficando sem tempo, então, engula o seu orgulho e faça o que ela pede - Completa Sam, também irritado.

- Eu não sou obriga...

- Toc, toc! Mais um apocalipse batendo a porta, garotos! - Rowena interrompe-o. O divertimento da bruxa era evidente.

- Maldição - murmurou o rei do inferno.

Crowley se ajoelhou em frente a sua impiedosa mãe e pegou em suas delicadas, e estranhamente juvenis mãos, dando-lhes beijos rápidos com certo repúdio. Sam e Dean assistiam aquela cena estranha, segurando-se para não soltarem o riso.

- Agora diga as palavrinhas mágicas, Fergus.

- Me perdoe, magníssima e digníssima mãe.

- Por?

- Por ser um péssimo e ingrato filho - disse com ironia, enquanto revirava os olhos.

- Só por isso?

- Mas que merda, andem logo! - explodiu Sam e todos olharam assustados. Ele sempre foi o mais racional dos irmãos, mas não naquelas circunstâncias.

- Certo. Aceito suas desculpas, afinal, não esperava menos do que a mediocridade vindo de você. Pode levantar cãozinho.

- Vadia - o demônio sabia que não estava a ofendendo, ela até havia gostado.

- Já tem algum plano em mente? - indaga Dean enquanto ajudava Crowley a se levantar, sem qualquer delicadeza.

A bruxa caminhou até  sua bolsa, a abriu e retirou um grande livro. O livro dos condenados.

- Podemos começar por aqui!

- Podemos começar por aqui!

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