A clara ordem patriarcal

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— E Então? O que tem pra me dizer da produção? – pediu Bardock fitando seu filho caçula com atenção

Só a face irritadiça dele o dizia muito, para Goku foi difícil se concentrar em qualquer coisa, ele só precisava da droga do seu celular, ou então poder ir embora dali sem ser interpretado errado, ele só queria a sua vida e suas escolhas de volta, mas pelo visto estava difícil aquilo.

— O que espera que eu diga? Eu não entendo! eu poderia dizer um milhão de coisas, mas tudo eu ouvi, eu não sei de manejo ou de qualquer outra coisa dessa – Goku fala irritado cruzando os braços

—Por sorte – Bardock começa e abrindo a gaveta pega um livro grosso e pesado e o coloca sobre a mesa – eu tenho tudo que precisa saber pra começar a entender bem aqui, isso fará parte do seu dia a dia já que estará lidando diretamente com isso e comigo

Ele bufou ao pegar o livro e sair dali. Assim que voltou pra casa deu de cara com a mãe, Saori e Suno na sala conversando

Ele cruzou o olhar pela sala e iria realmente passar desapercebido para o seu quarto

—Querido! Como foi? – Gine pergunta o obrigando a ir até a sala

—como acha que foi? – Goku pergunta com certa displicência e frustação na voz

—Não vai cumprimentar sua noiva? – Gine pergunta o olhando nos olhos e Goku se curva

—Boa tarde – limita-se a dizer – posso me retirar? Tenho um livro pra ler

—Deveria leva-la ao jardim – Gine sugere tentando amansar o filho ao que já era fato

—Eu estou realmente ocupado – Goku é enfático

—Pena – Gine fala com um sorriso olhando para o filho, Goku olha ligeiramente pra Suno e por um lado se sente culpado, afinal, em parte nada daquilo em um todo era somente culpa dela, mas ele sentia parte de uma raiva que colocava nela sua frustação – isso realmente seria bom...

Ele rediscou de volta pra garota de cabelos azuis já perto do final da tarde.

—Me ligou? – perguntou assim que ela atendeu

—porque não me atendeu? – falou Maron irritada e meio mandona e do outro lado da linha Raditz sorriu

—Desculpa, tava com o meu pai – ele disse ao colocar a mão no bolso da calça e parar frente ao lago – não queria interromper

—Ah é? – pedi Maron que se lembra da conversa com a colega de apartamento – e o que exatamente fazia?

—Negócios, coisas de família, é chato, aposto que você odiaria – ele fala com um sorriso presunçoso conhecendo bem a garota

—Tá... me convenceu – disse Maron – vai demorar a voltar ainda?

—Não, eu saio amanhã bem cedo – Raditz fala

Maron então se lembra da preocupação de Chichi

—Humm, e o seu irmão como ele tá? – ela pergunta

—Meu otouto é? – Raditz gargalha – ele tá bem, tá aprendendo algumas coisas e acertando o casamento

—Pera, como assim casar?

—Coisas de família, deixa pra lá, bom, ele vai casar e é isso- Raditz fala e vê um dos velhos amigos ali – eu vou ter que desligar agora

—Tá bom – fala a garota de cabelos azuis no mesmo instante que a maçaneta da porta gira a abrindo e Chichi entra.

...

Ele estava lado a lado com ela no jardim da propriedade, caminhavam com um pouco de silencio.

Uma carta para você (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora