A lei do cosmo

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"os sons dos passos abafados pelo madeiramento do piso e os sons dos risos enchiam de vida todos os cômodos da casa... desengonçados... alheio... feliz...

-Olha só o que eu trouxe? Eu sei que ele os adora...

-Gosta mesmo! É só ver o sorriso, mas como não gostar desses pêssegos? me lembra você!"

Ela acordou ofegante naquela manhã, os ecos do sonho ainda persistente na mente, e o desagradável som do despertador ao fundo, sentiu o mundo girar e o estomago revirar junto mais uma vez a obrigando a colocar tudo para fora... por fim foi fazer sua higiene matinal e tomar um banho, precisava. Ao vestir-se, colocou um vestido rosa chá de acabamento leve e comprimento até os joelhos, colocou o cabelo negro em um rabo de cavalo e pegou a bolsa saindo do quarto. O cheiro do café estava tomando todo o lugar, era bom pra acordar.

—Bom dia – disse ao ver Raditz

—Bom dia – ele respondeu ao selar os lábios ao dela e por kami ela estava se sentindo bem com isso, com ele, e com o súbito relacionamento e a todo resto, por que Raditz estava aos poucos se tornando o cara mais incrível que ela podia ter ao seu lado e sem dúvidas a paciência e a persistência dele eram marcantes. – Tenho uma algo pra você, mais a noite te falo.

—Uma surpresa? – ela pediu curiosa

—Na verdade eu odeio essa coisa de surpresa – ele fez uma careta – considere só como algo que é pra seu benefício e meu entretenimento.

—Tem muitas coisas que se encaixam aí – ela disse com um sorriso faceiro

—Isso torna divertido – Raditz fala e pega a sua bolsa pra sair para o trabalho – então... até a noite – disse ao enlaçar a cintura dela e a beijar um pouco mais demoradamente.

—Tá bom, vou me segurar – disse Chichi voltando a se sentar e bebericando o café o olhando com um meio sorriso através da xicara, e para ele parecia até uma doce provocação, e ele se segurou pra não morder a boca dela...

—Boa garota – ele disse, e piscando o olho saiu, e Chichi revirou os olhos com aquilo rindo

Suspirou pensando, dividir a cama com ele parecia ter se tornado um habito aqueles dias, é... talvez finalmente estava dando passos em direção a ser feliz, a esquecer, ou melhor, guardar Goku apenas nas suas lembranças, mas as vezes era difícil, principalmente quando tinha sonhos como o que teve aquela noite.

Terminando o café pegou suas coisas e saiu para a faculdade.

No templo que ficava aos arredores da capital do Oeste elas estavam fazendo suas preces a Amabiki Kannon pela dádiva da vida e pelo bom caminho e bom parto. A chegada de um herdeiro era muito comemorada por ambas as famílias. Os pequenos sinos foram comprados e um grande almoço em celebração foi realizado.

—Isso é bom, quer dizer que teremos o primeiro herdeiro da próxima geração – disse eufórica Gine animada com a chegada do neto.

—Eu sabia que seria um garotinho, eu tinha certeza! – comemorava Suno junto de sua sogra, Bardock compartilhava da satisfação sem dúvidas, mas a única pessoa que mantinha o mesmo modo, era quem mais devia comemorar.

—Não está feliz moleque? – pediu o patriarca da família Son.

—Hã?!... claro que estou... um filho né? – Goku fingiu entusiasmo

—Precisa aprender a mentir melhor – Bardock disse – sabe, muitos outros estariam gratos no seu lugar, tem uma boa morada, esposa, um filho e um legado e deveria manter sua mente focada no que tem, os deuses costumam atender preces sabe?

Uma carta para você (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora