Nana e Mário chegaram ás 6:00 da manhã na editora,mesmo os dois cientes de que o expediente só começava ás 8:00.
Eles tinham duas horas para fazer nada.
Mário e Nana foram tomar um pouco de café.Mário sempre tomava café sem açucar,já Nana preferia seu suco de laranja. Era mania dela-mesmo sabendo que o café estava amargo-,beber um gole do café e reclamar.
-Ai!Coloca açúcar nisso Mário,pelo amor de Deus,eca!-Ela disse fechando os olhos e pondo a língua pra fora.
-Você fica tão fofa assim,que eu até me acostumei com o gosto amargo do café pra ver essa sua carinha.-Ele disse dando uma risada alta.
-Para seu idiota!-Ela disse dando um tapinha no braço de Mário.
-Bom,a gente chegou cedo,vamos fazer o que?-Ele perguntou sério.
-Eu acho...-Nana sorriu.-Que nós poderiamos ir pra minha sala,e ai eu faço um desenho pra você...e você faz um poema pra mim!-Ela disse como uma criança.
-Gostei.-Ele entrelaçou seus dedos nos dedos de Nana.-Vamos?
-Vamos.
Chegando na sala dela,ele se sentou em uma cadeira e ela em outra,e foram pegando os lápis,canetas e folhas. Então,Nana começeu seu desenho,e Mário o poema.
O poema de Mário,como sempre,ficou perfeito,e o desenho dela também.
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Nana leu o poema e sorriu,com os olhos lácrimejando.
-Eu vou sempre...Sempre...Ser sua estrela.-Ela disse e deu um selinho no...amigo?É,ainda.
-Então,me mostra oque você desenhou,hm?-Ele segurou as mãos de Nana e sorriu.
Ela mostrou o desenho.Mário ficou em choque quando viu...Era um bebê.E ela que sempre teve medo de engravidar novamente...
Mário encarou Nana sem reação,sem expressão.
-Por que um bebê...?-Ele disse,agora com uma expressão...feliz?
-Eu...eu não sei.De repente,eu me lembrei da Sosô,de nós dois,de mim e do Marcos pequenininhos...Pensei no futuro que talvez podemos ter...E me veio um bebê.Uma bebê,é uma menina.
-Meu Deus,Nana...-Ele disse impressionado com as palavras dela.Então,deu a ela um beijo.
