Você vai pra cadeia,seu safado!

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Nana estava ali no chão.Chorando.Ela não acreditava no que acabara de acontecer.
Abusada pelo seu ex."Que maravilha,não?",ela pensava com irônia.Diogo havia ido embora,mas ela estava machucada e traumatizada,incapaz de se mover.

Ela ouviu a porta se abrir,e se encolheu mais ainda,como uma criança que está de castigo no quarto e a mãe vem vê-la.

-Nana?!-Mário gritou e foi até a amada que desabou a chorar mais ainda.

-Ele...-Nana sussurrou.-Me machucou muito...

-Meu amor...Eu vou te levar pro hospital agora!Marcos!-Ele gritou o irmão da morena.

Chegando na sala de Nana,Mário explicou tudo para Marcos e os dois foram leva-la para o estacionamento,e em seguida pro hospital.Mas eles tiveram uma surpresa nada agradável.

-Olha só...Ela tá tão frágil,né Nana?-Diogo disse rindo.

-Isso que você fez,não tem perdão Diogo.-Marcos disse pondo a irmã no carro e ficando frente a frente com aquele psicopata.

Mário,na força impulsionada pelo amor que ele sentia por Nana,deu um soco no rosto de Diogo.
Antes que ele reagisse,Marcos deu outro.E assim,os dois fizeram um belissímo estrago no rosto de Diogo.

-Você...É um inútil,um lixo humano!-Diz Marcos.

-Você vai pra cadeia seu safado!-Mário disse e ele e Marcos entraram no carro.

Marcos foi tirando o carro do estacionamento e Mário apontou o dedo do meio para Diogo.

-Você vai pra cadeia seu safado!-Ele repetiu com ódio.

Mário se aproximou de Nana,mas não sabia se ela deixaria que ele a tocasse.

-Me abraça?Por favor...-Nana disse manhosa.

Mário logo fez oque ela queria.Abraçou-a e ela se encolheu no abraço de Mário e assim foram até o hospital.

Chegando lá,por conta da pressão de Nana que baixou muito,eles a colocaram no soro.Marcos foi buscar um lanche para ele,já que Mário não queria comer.

-Ele chegou a...?-Mário perguntou receoso com sua própria pergunta.

Nana apenas sacudiu a cabeça assentindo.

-Foi horrível...-Ela sussurrou.

-Calma meu amor...Vai ficar tudo bem.-Ele disse com um sorriso fraco.

Marcos entrou no quarto e sorriu ao ver Mário segurando a mão de sua irmã.

-Tá melhor? - Marcos sorri.

-Tô sim.-Ela enchugou uma lágrima.-Quero ir pra casa.

-O médico disse que hoje a noite você já pode ir.

Então eles ficaram ali esperando o tempo passar,relembrando de sua infância, onde tudo era doce e simples, e o mal era apenas medo de cair, medo de fantasmas ou medo de algo bobo.

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Dois corações ¡ Nanario - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora