Capítulo 60

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PDV Maite
Ver Wiliam sorrindo suado e sem camisa mexeu imediatamente com a minha libido. Meu marido exalava masculinidade por todos os poros. O corpo magnífico aliado ao rosto que qualquer modelo daria alma para possuir, o tornavam um exemplar de homem único e perfeito. Eu realmente tinha muita sorte.
Era impressionante a forma como o meu corpo reagia à presença dele. Era muito mais que química, era realmente como se nós dois fôssemos almas gêmeas. Se me pedissem para explicar, eu não conseguiria.
O que faz aqui amor? Estava com saudades?
Perguntou ao se aproximar de mim. Pode parecer loucura mais senti que minha calcinha ficava molhada. Sorri e estendi as mãos mostrando-lhe as guloseimas.
Você esqueceu seu lanche.
Ele franziu a testa e me deu um beijo breve nos lábios.
Você está bem? E o bebê?
Sorri, entendendo sua preocupação.
Está tudo bem, não precisa se preocupar cowboy.
Que horas são?
Três e meia.
Respondi sorrindo.
Fiu!
Assoviou.
Trabalhei tanto que nem vi a hora passar...
Sorri. Aquilo era tão Wiliam...
Também não sentiu fome?
Perguntei mordendo o lábio inferior. Ele sorriu e abocanhou quase a metade do sanduíche com apenas uma única mordida. Será que meu filho ou filha teria um apetite voraz como o do pai?
Honestamente? Não. Se você não tivesse aparecido eu só iria me dar conta de que não havia comido nada quando chegasse em casa.
Olhei ao redor curiosa.
Onde está Jared?
Quis saber, pois geralmente ele sentia cheiro da minha comida de longe. Assim como o Sebastian.
Machucou o dedo e foi para casa mais cedo.
Falou dando de ombros. Ele abriu a garrafa e não se deu ao menos o trabalho de colocar o suco no copo, bebendo na própria garrafa. Suspirei observando fascinada uma gota do suco escorrendo pelo canto esquerdo de sua boca, deslizando pela pele dele. Minha tensão sexual aumentou.
E ele também levou a Charlote com ele.
Disse entre uma mordida e outra. Estreitei os olhos em fenda.
Como assim "levou Charlotte com ele"?
Wiliam engoliu mais um pedaço do sanduíche de ricota, juntamente com uma risada abafada.

Wiliam engoliu mais um pedaço do sanduíche de ricota, juntamente com uma risada abafada.
Ele se afeiçoou à feiosa, amor.
Eu o encarei com raiva.
Em primeiro lugar não chame a minha coruja de feiosa! E em segundo, ele não pode se apropriar do que não é dele e sair levando assim!
Bufei. Wiliam se segurava para não explodir numa gargalhada, mas seu corpo tremia se sacudindo, o que o denunciava. Era difícil admitir, mas eu estava com ciúmes por que Jared havia levado o pequeno animal para sua casa. Poxa... Ele não deveria ter feito isso sem falar comigo primeiro.
Charlotte também não é sua querida. Ela pertence à natureza. É livre. Ele falou convicto. Fiz uma careta. Ele prosseguiu:
Só está conosco enquanto se recupera. Quando ela estiver totalmente curada nós dois vamos libertá-la. Você ouviu o que o Sam disse na última visita.
Eu havia escutado tudo o que Sam dissera, e embora não concordasse com o veterinário, sabia intimamente que ele estava com a razão. Mas o meu coração já havia adotado a pequena coruja.
Sim. Que animais silvestres devem ser devolvidos ao ambiente natural, eu sei. Ele fitou-me divertido e ergueu uma sobrancelha.
Então por que a crise?
Desconversei.
Que crise?
Ela jogou a cabeça para trás e deu uma gargalhada sonora.
Você é como um livro aberto amor. Suas emoções transparecem em sua expressão muito facilmente.
Fiz outra careta.
Antigamente você não conseguia ser tão bom leitor...
Ele assentiu.
Isso foi antes de admitir que eu sou completamente apaixonado por você.
A sinceridade brilhava no ouro dos seus olhos e eu engoli em seco, sentindo meu coração acelerar. Eu amava aquele homem com todas as forças do meu ser.
William...  May...
Em segundos estávamos um nos braços do outro. Nossas bocas se buscando sôfregas, nossas línguas se acariciando mutuamente. A pele dele toda suada tocando a minha ainda fresca era um poderoso afrodisíaco. Levei meus braços ao seu pescoço e o enlacei, trazendo-o mais para perto.
Porra... Quero você amor.

Eu também.
Falei e ele gemeu entre o beijo. Meus seios intumesceram, meu sexo latejou em antecipação. Senti quando ele me pegou nos braços e me ergueu facilmente até a carroceria da picape, deitando-me e prendendo-me sob o corpo musculoso. Minha excitação aumentava, meu coração estava disparado. Ele me queria e eu estava disposta a dar tudo o que ele quisesse tudo o que pedisse, incondicionalmente.
William...
Estou indo, minha Misteriosa.
Ele me fitou com uma expressão quase primitiva em seus olhos escurecidos pelo desejo. Os raios de sol se infiltravam por entre os galhos das árvores e ele praticamente arrancou o meu vestido jeans, gemendo baixinho ao admirar meus seios. Sorri, encorajando-o e ergui meus quadris para que retirasse a última peça de roupa que ainda cobria o meu corpo, mas ele foi mais rápido e enroscou um dos dedos na pequena calcinha branca, rasgando-a, no ímpeto do momento. Meu corpo clamava pelo dele. Eu queria que ele me possuísse agora.
Linda.
Falou com a voz rouca.
Venha cowboy.
Chamei, vendo descartar a calcinha para o lado e desabotoar a própria calça, tirando-a juntamente com a box, numa impaciência gritante. Em segundos seu membro surgiu, duro e reto, apontando para frente. Mais uma vez meu corpo estremeceu. Ele voltou a me beijar se acomodando sobre mim e levando os dedos ao meu sexo ensopado. Gemi e abri minhas pernas num convite mudo. Ele se alinhou e me penetrou de um só golpe.
Gritei ao sentir todo meu interior quente e úmido preenchido por seu pênis duro e pulsante. Ele parou bruscamente.
Te machuquei?
Questionou ansioso.
Não. Vai me machucar se não continuar...
Falei aos arquejos. Ele sorriu e continuou a investir, começando a me levar a loucura.
Calma gostosa...
William...
Você sabe...
Falava com a respiração entrecortada.
O quanto eu vou...
Deus! Era bom demais senti-lo dentro de mim...

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