cap 37

31 2 0
                                    

Cap 37 Continua....

Adam- Não Kayla. Ele não. Nosso sociopata não era apenas um assassino. Ele era astuto. E inteligente. Ele se certificou de que as meninas que ele escolheu fossem aquelas que nunca poderiam ter sido relatadas como desaparecidas. Ele deixa uma assinatura, mas não o suficiente para que ele possa retornar a ele.
Mas se você me perguntar, Mateus não tem cérebro para se tornar um assassino.

Kayla- Mas então quem?  Por que alguém mataria Lara?  E o fato de ela ter desaparecido logo após Mateus ter mantido seu prisioneiro.

Adam- Ela poderia ter fugido....

Kayla- É o quê? pela floresta?  Por que não voltar é chamar a polícia?  Por que não apenas ir à cidade?
Quais são as chances de ela ter fugido na noite em que nosso assassino estava na floresta?

Adam- A menos que...

Há um segundo de silêncio enquanto o registro no rosto de Adam reflete a compreensão que surge dentro de seu próprio cérebro.

Kayla- O assassino sabia onde ela estava!  Meu Deus!  Por que não vimos isso antes?

Adam- Isso faz muito mais sentido.  O assassino não a matou porque queria...

Kayla- O assassino a matou porque precisava!  Lara se tornara um perigo para o assassino!

Adam- talvez Lara conhecia o assassino, talvez ela descobriu algo sobre ele por isso ele a matou, mas a pergunta é... o quê ela descobriu?
E como?

Kayla-Bem, é isso que precisamos descobrir agora, não é?  E a única pessoa além de Mateus que sabia que Lara estava presa é....

Adam- Carla viega, Mas não podemos arrastá-la para a delegacia.  Não temos nada contra ela.

Kayla- Bem, isso é algo em que teríamos que pensar...

O quarto se dissolve em silêncio mais uma vez enquanto nós dois  pensava sobre o cérebro, calculando e refletindo silenciosamente sobre essa nova teoria. Olha para Adam, que parece estar olhando para fora da janela, enquanto pensava profundamente, olhos torcidos e lábios apertados. Por um momento, não pude deixar de encarar as feições dele, seus olhos seguindo o contorno do cabelo dele, o rosto, o queixo e os lábios que eu beijei.... Balançando a cabeça a lembrança, tento limpar a cabeça desses pensamentos aleatórios. Tudo bem Kayla. Cabeça no jogo. Não pense em coisas que não deveria. Não é hora pra isso.

Kayla- suponho que precisamos da ajuda de Gael, nós precisamos dele.

Adam olha do chão em minha direção, mas de repente eu acho difícil encontrar os olhos dele.

Adam- Como assim pedir ajuda?

Kayla- Bem, ele é ... um amigo, certo?  Digamos que pedimos que ele dê uma olhada ao nosso redor ou apenas fique atento a qualquer coisa que ele possa ouvir fora do comum.

Adam- Você acha que ele vai concordar com isso?

Kayla- Bem, suponho que poderíamos tentar?  Quero dizer, ele não gostaria de saber se tudo isso era verdade?  Ele merece o direito de saber sobre o que sua mãe pode estar envolvida.

O interior de Adam se contorce desconfortavelmente quando seus olhos piscam momentaneamente para a mesa, lembrando o arquivo de Henrique. Adam quase podia ouvir a voz de Henrique ressoando dentro de sua cabeça.

Henrique- Não importa qual seja a história de Adam! O mundo acredita no que quer acreditar. Não sei no que Kayla acreditaria e não quero arriscar! Me prometa Adam, me prometa que vai colocar esse arquivo de volta onde ele pertence ... e nunca falará sobre ele.

IDAS E VINDASOnde histórias criam vida. Descubra agora