Capitulo 32

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Xxx Eu nem ia postar mais nada hoje, dai eu li alguns comentários, esse capítulo vai em especial para a Fernanda Peres, eu amo vocês e amo seus comentários, de verdade, obrigado por acompanharem isso e por gostarem! Capítulo beeem amorzinho, preparem-se! Enjoy xxX

Ludmilla

Passamos o resto da noite na sala, conversando, minha mãe falou de sua estufa, de como a vida continuava a mesma aqui, meu irmão contou sobre suas viagens, e de como estavam indo bem seus negócios, ele tem uma firma de advocacia, lembro quando ele disse que faria faculdade de advocacia, minha mãe e eu caímos na risada, ele também, mas depois disse que era sério, nós apoiamos ele claro, e deu certo.
- Amanhã não vai dar tempo, por causa da festa, mas na quinta nós podíamos mostrar um pouco da cidade para Brunna o que você acha? - Marcos deu a ideia.
- Se ela quiser, podemos sim – nós olhamos para ela.
- Claro, parece ser incrível.
- Tá bom, eu vou indo, nos vemos amanhã, boa noite para vocês.
- Até mais Marcos – Brunna se despediu dele ainda sorrindo.
Minha mãe se despediu de nós dizendo que estava cansada e iria deitar, nós acabamos subindo também.
- Eu gostei do seu irmão, bom eu gostei dele e da sua mãe.
- Sim, eles são pessoas fáceis de gostar.
- Assim como você. – ela disse passando a mão na minha cintura enquanto subíamos as escadas.
- Eu? Bom eu não sei se posso concordar com isso, você é a primeira que me fala isso – eu dei um beijo em sua cabeça.
Minha noite não tinha sido muito tranqüila, eu acordei cedo, Brunna estava dormindo ainda, peguei meu celular e abri a porta com cuidado para que ela não acordasse, disquei o numero, três toques depois, ouvi a voz de Luis.

Ligação On:
-Bom dia! ..não eu não liguei para saber do Richard, e eu sei que você já falou com os sócios, Patrícia me passou os relatórios, e todo o resto... sim, eu preciso de um favor. Brunna, é do Brasil, eu preciso que você veja meios de conseguir um passe livre para estadias... Sim eu não sabia que ela era de lá, tudo bem isso não vem ao caso, eu acho que ela tem seis ou sete meses.. preciso de algo o mais rápido possível.. ela está de acordo.. América e Europa.. eu agradeço Luis.
Ligação off:

Consegui respirar mais aliviada, Luis daria um jeito, ele tinha que dar um jeito, ouvi um barulho na cozinha era minha mãe, mexendo em algumas panelas.
- Perdeu o sono também dona Silvana.
- Oi filha, bom dia, é acho que a agitação toda, Marcos não para de falar dessa festa. Bom você o conhece bem, e você?
- É pode se dizer que perdi o sono.
- Preocupada.
- Agora não mais.
- Brunna e a estadia eu imagino. - me sentei no banco da bancada da cozinha, e fiz que sim com a cabeça. - Vou fazer um chá para nós duas – ela estava colocando a chaleira no fogão – Ludmilla, não se precipite, as coisas se ajeitam, eu acredito nisso.
- Eu realmente espero que sim mãe.
- Filha, eu nunca vi você assim, focada em alguma coisa que não fossem seus estudos ou seu trabalho, essa moça.. ela parece ter virado o seu mundo, eu vejo que você fica feliz ao lado dela, com um brilho único nos olhos, mas você esta bem realmente? Esse relacionamento está te fazendo bem?
- Melhor do que eu jamais pensei. Ela realmente virou meu mundo, mas de uma forma boa, ela me fez enxergar quem eu sou, e me fez ver a vida.. todos os dias de uma forma única, só de estar ao lado dela, eu já me sinto mais viva.
-Ludmilla – e minha mãe veio para o meu lado, ela passou seu braço na minha cintura, e beijou meu rosto. – Você a ama, as palavras que você usou, eu estou tão feliz por você Lud, não se preocupe, vocês irão conseguir dar um jeito nisso, você demorou tanto tempo para encontrar alguém que fizesse seu mundo virar, que desse um sentido as batidas do seu coração, ele vai bater descoordenado as vezes eu sei, assim como o meu batia pelo seu pai- eu abracei-a, e dei um beijo em sua cabeça.
- Então é assim mesmo mãe? – ela fez que sim com a cabeça, a chaleira começou a apitar, minha mãe sorriu olhando para porta, me virei, e Brunna estava lá, linda, usando uma calça cinza colada ao seu corpo e um moletom preto.
- Bom dia! – ela disse me dando um beijo no rosto e sentando ao me lado.
- Bom dia, chá? – Minha mãe perguntou.
- Por favor.
- Bom dia a todos! – era Net, demos bom dia a ela, minha mãe pegou uma xícara, elas tinham uma relação de amizade e não de chefe e empregado, e sempre foi assim desde sempre, minha tia Dora achava isso um absurdo, eu me levantei e dei um beijo nas duas, e beijei Brunna suavemente.
- Eu já volto, eu só preciso ver umas coisas do trabalho no computador. -
Da biblioteca eu tinha visão do jardim, e eu vi quando minha mãe foi para a estufa com Brunna ao seu lado. Luis tinha me mandando um e-mail com a confirmação dos sócios, cada um daria seu relato, Simon também me passou as informações dos investidores, e Patrícia me encaminhou o contrato assinado com os japoneses. No e-mail de Luis havia um PS, onde ele contava que já estava correndo atrás do necessário para a estadia permanente de Brunna, mandei a respectiva resposta para cada um, e desliguei o computador.
O dia foi uma correria, um pouco depois do almoço a equipe do Buffet chegou e começou a montar tudo, eu, Brunna e Marcos ajudamos a organizar, enquanto Net levou minha mãe para dar umas voltas pela cidade, eu já estava perdendo a paciência com um garoto do Buffet que insistia em não sair perto de Brunna, Marcos ainda brincou com o garoto, oferecendo um guardanapo como babador, o que fez com que ele ficasse sem graça e parasse um pouco com o assédio, Brunna estava ajudando Marcos a arrumar as luzes da tenda, então eu fui buscar mais luzes sozinha, quando voltei lá estava a droga do garoto muito próximo a Brunna, eu larguei a caixa com lâmpadas em cima de uma das mesas e fui até ela, eu não disse nada, eu só a peguei pela cintura e a beijei, eu não sei se o garoto ainda estava ali ou se alguém estava olhando, mas eu são queria continuar beijando-a
- Arranjem um quarto – era Marcos, e ele me deu um tapa na nuca de leve.
- Isso é saudade ou você esta demarcando território? – ela disse sorrindo, droga é lógico que ela sabia, eu não respondi.
- Falta muito?
- Não, só as luzes das mesas, mas o pessoal do Buffet vai arrumar isso, acho que já podemos nos arrumar agora - Vi o garoto do outro lado da tenda nos olhando, mas assim que ele viu meu olhar, ele disfarçou.
- Acho que vamos nos arrumar um pouco mais tarde dona Brunna - eu disse sussurrando em seu ouvido, os olhos dela estavam cheios de desejo, peguei sua mão e fomos para dentro da casa.
***
- Você estava com ciúmes não estava? – estávamos na cama, enroladas no lençol pele com pele nos recuperando ainda.
- O garoto não saia do seu lado.
- Você é boba, você ainda não percebeu?
- Perceber o que?
- Ludmilla, eu não queria ninguém, você travou praticamente uma batalha dentro de mim, trouxe a tona meu pior medo, me apaixonar por alguém novamente e cá estou eu, e já dizendo eu te amo.
- Não é com você que me preocupo, é muito irritante ver outros homens cobiçando você. – passei a mão em seus cabelos e beijei suavemente seus lábios.
- Eu faço isso todos os dias, vejo como as mulheres, até os homens queriam estar no meu lugar, eu sei o que você quer dizer, mas eu não posso demarcar você e arrastar você para um lugar e fazer sexo toda vez que alguém te cobiçar. Não que isso seja uma má idéia, mas provavelmente nós viveríamos transando - nós duas ficamos olhando enquanto sorriamos uma para o outra, eu vi o desejo nos olhos dela de novo, e ela podia ver nos meus também, mas ela se mexeu na cama e começou a falar.
- Eu acho que se não levantarmos agora, eu não vou conseguir mais deixar você sair dessa cama, eu não sei.. Mas pode ser que sua mãe note nossa ausência.

In Your Eyes - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora