Capitulo 24

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Xxx Eu disse que voltava, esta quase na hora da Bru conhecer a sogra! (obrigada pelos comentários ❤️❤️) Enjoy xxX

Ludmilla Pov

O cheiro da comida estava no corredor
- Já está quase pronto – ela ainda estava só com a camiseta cinza, mas ela tinha prendido seu cabelo em um coque desarrumado, comecei a colocar a mesa.
Brunna foi ao seu celular e conectou com as caixinhas de som, Frank Sinatra começou a cantar com It had be you, ouvi o ping do forno.
Servi vinho para nós duas enquanto ela servia nossos pratos, como esperado a comida estava de lamber os dedos. Ela estava apoiada sobre os cotovelos e sorrindo para mim.
- O que? – eu perguntei
- Eu gosto de ver você assim, comendo a minha comida e gostando.
- Gostando? Se continuar assim vou precisar comprar roupas novas – tinha começado a tocar Elza Fitgerald com The Man I Love, eu me levantei e fui até ela e peguei sua mão.
- Dança comigo? – ela se levantou e eu a trouxe para a sala, eu me virei fazendo com que ela tirasse seu rosto do meu ombro, e a beijei, a vontade de dizer eu te amo surgiu, e eu a beijei com mais urgência, evitando usar minha boca pra falar, colei nossos lábios. Minha mão direita entrelaçou os cabelos de Brunna enquanto a mão esquerda foi para sua calça,descendo seu zíper e depois entrando por dentro da calça. Comecei a acariciar o sexo de Brunna por cima da calcina e senti ela se contrair. O ar nos faltou e finalizei o beijo chupando seu lábio inferior. Ela gemeu baixo. A deitei no sofá e coloquei minha perna direita entre suas pernas e tirei minha mão de dentro de sua calça. Minha boca foi para o seu pescoço e eu passei minha língua por ali dando leves mordidas, arrepiando-a. Eu não podia deixar marcas e isto era uma tortura pra mim, o que eu mais queira era sugar seu ponto de pulso e deixar um lindo chupão apenas para mostrar que ela era minha. Levantei minha perna direita e fiz uma leve pressão em seu sexo. Brunna gemeu mais. Levei minhas mãos para dentro de sua blusa e acariciei seus seios por cima do sutiã. Minha mão direita desceu para sua calça novamente e meu joelho que antes fazia pressão em seu sexo, relaxou. Minha mão invadiu sua calcinha e eu a encontrei totalmente molhada. Comecei a acariciar seu sexo com meus dedos enquanto minha boca provava de seu seio. Brunna inclinou a cabeça e mordeu meu ombro a fim de abafar os gemidos que estava deixando escapar. Ela enfiou a mão por entre a minha blusa e começou a arranhar violentamente minhas costas. Minhas duas mãos foram para sua calça e sem desgrudar minha boca de seu seio abaixei sua calça e calcinha. Brunna mexeu as pernas e se livrou totalmente de suas peças, ficando completamente nua. Comecei a fazer movimentos para torturá-la. Subia e descia lentamente enquanto Brunna cravava suas unhas em minha nuca. Induzi um dedo em seu sexo, ela gemeu alto. Eu poderia ouvir aqueles gemidos pelo resto da minha vida.
***
- Eu acho melhor nos trocarmos e irmos comprar os presentes, que horas que nós viajamos amanhã?
- Nós podemos comprar em Londres.
- Eu acho melhor comprarmos aqui, assim nós não precisamos nos preocupar lá – ela começou a se mexer na cama, e percebeu pela minha cara que eu não queria sair, ela jogou o travesseiro em mim.
- Vem Lud. – ela foi para o banheiro, ouvi o chuveiro ser aberto e com muita relutância eu me levantei, ouvi um barulho de celular vibrando, não era o meu, fui até a mochila dela e vi que era mensagem, queria apertar o botão e ler, mas achei melhor levar para ela no banheiro.
- Acho que chegou mensagem no seu celular. – mostrei a ela.
- Deixei ai em cima, depois eu vejo.
Entrei no chuveiro, Brunna já estava saindo, vi quando ela colocou o roupão e foi para o balcão pegar seu celular e depois saiu.
Quando fui para o quarto, ela já estava pronta, estava arrumando a mala.
- Era algo importante?
- Não, era só meu irmão, perguntando como estão as coisas.
- E você disse que tem uma namorada aqui? – ela deu risada enquanto colocava na mala uma blusa cinza.
- Sim, eu disse a ele que tenho uma namorada aqui. – eu sorri, e ela revirou os olhos sorrindo.
Fomos para uma joalheria, minha mãe sempre gostou de jóias.
- Esse par de brincos, acho que ela vai gostar.
- São lindos mesmo, eu não conheço o gosto pessoal da sua mãe, mas duvido que ela não goste, vou dar uma olhada pela loja.
A garota da loja começou a sorrir mais, assim Brunna saiu, mas eu fingi não notar.
- Eu gostaria de comprar algo para a minha namorada, você poderia me ajudar?
- Claro, preferência por brincos, anéis, colares ou algo mais? – boa pergunta, pensei comigo.
- Vamos tentar colares. – ela me levou para um mostruário com colares enormes, cheios de pedras, eu não imaginava Brunna usando nada daquilo, olhei para ela, que estava usando calça jeans, uma botinha estilo coturno e uma blusa verde musgo bem confortável.
- Hmm acho que são muito opressivos para ela. Algo leve combinaria mais. -
Então vi, em um busto preto, o colar era em diamantes branco, ele tinha uma pequena flor de quatro pétalas e o centro de cada flor era um pequeno losango de quatro pedras, espero que ela goste e não ache opressivo por ser todo de diamantes.
- Esse. Mas quero dois, por favor. - pedi.
- Ótima escolha.
- É uma surpresa! – eu avisei enquanto ela removia-o do busto. Fui até Brunna, que estava olhando para alguns colares.
- Escolheu algum? – ela olhou para mim fazendo bico.
- Não faço a menor idéia do que dar para sua mãe.
- Eu sei que minha mãe adora pérolas – ela fez uma cara mais feliz.
- Minha mãe também adorava, me ajuda a escolher algo então. - Brunna acabou escolhendo uma pulseira com pérolas, e o feixe de madrepérolas e diamantes, nada extravagante como eu imaginei, ela também não escolheria algo assim para dar de presente, espero que ela realmente goste do meu presente.
Estávamos no caminho de volta para o hotel, meu celular tocou e eu atendi pelo volante do carro.
Ligação On:
- Ludmilla falando.
- Oi Ludmilla, é Luis – Como vai Luis? – Estou bem, você pode falar agora? – Sim eu posso – Gostaria que você soubesse, meu contato já está atrás do lixo por trás do Robert, ele disse que em dois dias me passa um dossiê, como você estará fora, eu liguei para saber se você prefere que eu encaminhe o dossiê ou uma copia via e-mail – Luis me encaminhe o e-mail e guarde o dossiê no cofre, até que eu saiba o que fazer – Pelo que ele me disse a coisa não cheira nada bem – Eu nunca fui com a cara dele – Ainda mais por causa da Brunna certo? . (Droga! Eu pensei comigo, olhei de rabo de olho para o lado, Brunna estava com a mesma fisionomia, mas eu sabia que eu ia ter que contar a ela ) – OK! Luis nos falamos depois. E eu desliguei.
Ligação off:
- Você provavelmente deve estar querendo saber sobre o que Luis estava falando?
- Nada mais justo você não acha? Eu não perguntaria nada a você, se meu nome não tivesse surgido nessa conversa. -
-Sim, nada mais justo... Bom, você sabe quem é o Richard de quem falávamos? – ela fez que sim com a cabeça.
- Aquele dia no restaurante, quando você me mandou o guardanapo, Richard viu você entrando, e bem... ele achou você realmente bonita, ele parou nossa reunião para olhar você, e quando o guardanapo chegou, ele ficou intrigado, mas pior foi quando eu terminei inesperadamente a reunião e fui a seu encontro, ele ficou de queixo caído. Nós tivemos uma reunião logo após o episodio, e ele tocou no assunto – eu senti minha raiva daquele momento voltar, apertei com mais força o volante. – E ele aproveitou um momento em que estávamos a sós, para perguntar de onde você vinha, bem não lugar de onde nasceu, e sim.. como vou explicar?
- Ele achou que eu fosse uma garota de programa? – ela me interrompeu.
- Sim.. – eu murmurei - .. Ele queria saber de qual agência de acompanhantes você era.
- E você ficou brava com ele?
- Brava? Eu acabei com a reunião antes mesmo dela ter começado, o único propósito era comprar o terreno, eu deixei claro a ele que os negócios seriam tratados somente com Luis, disse a ele que você não era nada disso, e que eu não tinha dado esse tipo de liberdade a ele.
- Você o colocou no lugar dele? - Ela questionou me olhando.
- Eu imagino que sim, ele veio me pedir desculpas, mas eu não aceitei por isso aquele dia na construção quando ele te viu comigo, ele achou que fossemos namoradas.
- Hmm entendi.
- Você está brava? – ela me olhou sorrindo.
- Claro que não, você me defendeu, falou umas boas para esse homem e colocou-o no lugar dele, pronto, assunto resolvido. – ela simplificava as coisas, isso me atraia cada vez mais para ela, outras mulheres provavelmente teriam dado maior importância para isso. Mas não ela.
Eu sorri para mim mesma.
Havíamos chegado ao hotel, peguei os pacotes com as jóias, eu não queria que ela visse o terceiro embrulho, peguei sua mão e fomos para a suíte.

In Your Eyes - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora