𝐒𝐈𝐍𝐂𝐄 𝐈 𝐌𝐄𝐓 𝐘𝐎𝐔 | 𝐣𝐨𝐚𝐥𝐞𝐲

29 • De novo? •

Votem e Comentem!💞

Joalin's POV

Nunca imaginei que o tempo demoraria tanto a passar. Eu estava sozinha naquele quarto, apenas eu e meus pensamentos, ao menos dessa vez o medo de minhas possíveis atitudes não era tão incisivo, ainda que existisse.

Eu sempre odiei esperar, e agora essa era a única coisa que me restava a fazer. Esperava por minha mãe, que chegaria do México em menos de uma hora, esperava pela decisão dos médicos quanto ao tratamento escolhido para mim, mas o mais importante, esperava por Bailey. Ele havia prometido que voltaria, mas já eram quase seis e quinze da tarde e nenhum sinal do filipino por aqui.

Deitada na cama consideravelmente confortável, chequei meu telefone e vi uma dezena de stories dos integrantes do Now United afirmando que já estavam a caminho do aeroporto. Cheguei à conclusão de que não adiantava mais esperar por ele, não entendia exatamente o porquê de Bailey ter saído daquele jeito, mas a verdade é que não posso culpá-lo quando a causadora da confusão em sua cabeça sou eu. Só espero que ele fique bem e que consiga aproveitar a tour e o amor dos nossos fãs.

O relógio marcava exatas 18h e 18 minutos, eu me encontrava quase morta de tédio observando a vista da janela, contando os andares dos prédios na paisagem ou então observando os percursos dos carros que andavam pelas ruas, quando a porta se abriu e eu me ergui em um susto. Apesar de estar extremamente ansiosa para saber quem estava ali, também tinha receio de não encontrar a pessoa a qual eu queria ver.

— Eu falei que ia voltar.

Era ele, Bailey estava lá, com seu sorriso apaixonante, seus olhos profundos, cabelos macios e físico perfeito. Sua voz ecoou pelo quarto e as batidas do meu coração aceleraram, era impossível resistir à ele, eu estava rendida e condenada a amá-lo a cada segundo. A agonia que senti ao imaginar que ficaria sem vê-lo pelos próximos meses e que aquela teria sido nossa última conversa era inexplicável, mas agora tudo havia passado, pois ele estava ali.

Pulei da cama, agora não tinha mais nenhuma bolsa de soro ligada a mim, e corri para seus braços sorrindo infinitamente. Ele me envolveu pela minha cintura e me puxou junto a si, sendo possível sentir as batidas do seu coração contra meu peito.

— Eu sabia que voltaria, você não iria embora daquele jeito. Você é todo metido a romântico. — provoquei, tocando seu nariz perfeitamente desenhado.

— É claro que sou, tenho uma namorada que ama ser mimada para agradar.

— Ei, eu nunca exigi isso! — arregalei os olhos e fiz uma cara de indignação, ainda agarrada ao pescoço do filipino. — Mas enfim, o que te fez sair daquele jeito?

— Bom, temos pouco tempo, vou ser direto. — ele começou, se afastando levemente de mim e encostando a porta do quarto.

Ele levou sua mão até a minha e entrelaçou nossos dedos, depois elevou o olhar para mim, encarando-me com seus olhos castanhos brilhantes e pupilas dilatadas. Era inevitável sorrir, eu sempre me sentia bem quando estava perto dele, Bailey era meu ponto de paz.

— Então, quando você devolveu o colar para mim, disse também que gostaria de tê-lo em seu pescoço outra vez algum dia e eu o guardei com todo o meu coração, pois tinha esperanças de que isso fosse acontecer. E aí eu ouvi que possivelmente passaremos meses separados, eu na tour e você se recuperando em casa e junto veio uma prévia da saudade que irei sentir. Então lembrei do colar, eu precisava entrega-lo a você.

Naquele instante, ele me mostrou a caixinha de veludo azul, a mesma do dia que ele me pediu em namoro, e lá estava a joia. Sorri involuntariamente quando ele moveu meu cabelo para o lado e pediu para que eu virasse de costas, então parecia que eu estava revivendo tudo outra vez. Minha pele arrepiou com seu toque enquanto ele colocava o cordão em meu pescoço e depois, assim como naquele dia, Bailey depositou um beijo ali. Me virei imediatamente e ataquei seus lábios, mas fui interrompida por suas mãos em meu rosto afastando-nos minimamente, apenas para que o filipino conseguisse falar.