Jeon Jungkook

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Min Yoongi

EUA, Nova York

Liguei para Jennie e para todos os funcionários daquela maldita casa! Mas que porra! Ninguém me atendia! O que estava acontecendo? Ultrapassei os sinais, ignorei as placas de sinalização e quase bati o carro enquanto o derrapava em uma curva. Cheguei em casa em mais ou menos seis minutos. Todas as luzes estavam acessas, as janelas abertas e a porta principal também. Avistei dois carros de cor preta á pouquíssimos metros da minha casa e isso me assustou. Estavam sem placas. Tomei posse de uma das armas dentro do banco do meu carro e segui adiante. Meu coração estava quase saindo pela a boca! Fiquei ainda mais atordoado quando entrei e não encontrei ninguém na sala de estar.

- S/N? Você está aí? - Chamei. - Jennie?

Continuei as chamando, mas parei quando ouvi vozes vindo do andar de cima. Subi lentamente cada degrau da escada. Tentei decifrar o que diziam, mas estava muito baixo. Como es estivessem apenas susurrando.

- YOONGI! YOONGI!

Os gritos incansáveis da minha ex-esposa, me fizeram correr e adentrar ao local. Ao nosso quarto. Fiquei perplexo com o que encontrei. S/N estava amarrada sobre uma cadeira, algemada nas mãos e nos pés. Os hematomas pelo o seu corpo eram totalmente visíveis. Ela foi espancada! Há mais de sete caras espalhados pelo o quarto, dois deles apontaram uma arma para mim e o resto na direção dela.

- Largue essa arma agora mesmo! - Ordenou um deles.

- Por favor, não machuquem ele! Não o machuquem! - Gritava ela, em meio a várias lágrimas.

- Cale a boca! Ou quem levará bala será você sua vadia desgraçada! - Disse outro.

- Não façam mais nada com ela, por favor. - Implorei, pasmo. - Não machuquem a minha mulher.

- Eu mandei você largar a porra dessa arma! - Gritou ele.

- Ok, ok...aqui está.

Coloquei a arma no chão e me levantei bem devagar, mas fui golpeado por trás. Antes que eu pudesse me colocar de pé novamente, três caras trataram de me segurar.

- LARGUEM ELE! LARGUEM ELE!

- Coloquem uma mordaça nessa vagabunda e façam ela calar a boca! Parece que a surra não adiantou muito!

A vontade que eu tinha, era de estourar uma bala a cabeça de cada um deles! Tentei me soltar com várias tentativas, mas era inútil. Eles eram mais de dez, enquanto eu, era apenas um.

- Quem são vocês? Se é dinheiro que vocês querem eu posso dar! Isso não será problema nenhum e eu prometo não denunciá-los!

- Dinheiro? - Ouvi uma risada. - Acha que tudo na vida é por causa do dinheiro? Como você é ridículo Suga!

Fiquei gélido.

Um outro homem entrava no meu quarto, com um sorriso nos lábios e uma arma na mão direita. Suas vestes eram pretas, assim como a dos outros caras. Os cabelos escuros e as tatuagens no seu pescoço, me fizeram raciocinar melhor. Eu conheço esse cara! Droga, como eu poderia me esquecer de alguém como ele?

Jeon Jungkook.

Eu não ouvia mais os gritos de S/N.

Ela realmente fora amordaçada.

- Você? - Exclamei. - O que você quer de mim? Seu filho da puta!

- Eu controlaria essa boca se fosse inteligente. Você não está em condições de exigir nada por aqui. - Se virou para aqueles caras. - Agora podem começar.

Jungkook virou a cadeira de S/N para que eu pudesse vê-la melhor. E no mesmo instante, comecei a levar incontáveis socos e chutes por todo o meu corpo.

- Poupem a cabeça dele. Não o quero desacordado. - Ordenou sério.

Soltei vários gemidos de dor, enquanto era espancado cruelmente. Levei um soco na boca e outro no nariz, o qual começou a sangrar sem parar. O gosto de ferrugem do sangue tomaram conta da minha boca. Eu tentava me mover, tentava atingi-los, mas o máximo que eu conseguia, era acertá-los com algun socos. Eram vários contra mim, vários encima de mim, se divertindo e se saindo vitoriosos. Mas nada era mais doloroso do que não poder protegê-la. S/N também foi cruelmente espancada, e eu não estava aqui para protegê-la. Ninguém estava. Os gritos dela invadiram os meus ouvidos quando a mordaça foi retirada.

- Já chega. - Disse Jungkook. - Coloque-o de pé.

Eles obedeceram e apoiaram o meu braço sobre os ombros, me levantando. Levantei o olhar para S/N, que estava totalmente desesperada naquela cadeira.

- Por que estão fazendo isso? Por favor, não machuque o meu homem...quem é você? - Perguntava ela, em meio aos soluços.

- Ué, o seu loirinho nunca te contou não? - Me encarou, sorrindo. - Suga, Suga, você não mudou nada.

Minhas mãos estão trêmulas.

- Yoongi...do que ele está falando?

- Eu sinto muito, S/N. Me perdoe.

As lágrimas insistiam em cair, e eu me dou por vencido quando ela é machucada novamente. Jungkook a atingiu com um soco na boca, mas ela não caiu, pois ele firmou a cadeira no chão.

- Eu vou levar a vadia da sua ex-mulher comigo. E você não poderá fazer nada contra isso. Considere isso como um acerto de contas, Suga.

E ele a levou. A tirou de mim, sem que eu pudesse fazer nada.

Lee S/N

EUA, Nova York

Tudo está girando e a minha cabeça parecia que ia explodir a qualquer momento! Sem falar das dores pelo o meu corpo. Eu mal conseguia me mexer e estava ficando muito preocupada. Preocupada com o meu bebê. Aconteceu tudo tão depressa. Eu estava conversando com o Yoongi pelo o telefone, quando do nada, fui golpeada na cabeça e jogada no chão. Um homem de máscara e de traje preto começou a me espancar cruelmente. A única coisa que eu pensei foi no meu filho, então eu me encolhi, e abracei a minha barriga durante toda a surra.

Implorei que parassem, mas a cada grito que eu dava, ele se divertia ainda mais com aquilo. Como se aquilo o proporcionasse prazer. Fiquei ainda mais desesperada quando fui obrigada a assistir uma sessão de espancamento contra o meu ex-marido. A raiva e preocupação nos seus olhos, era bastante visível e me deixava agoniada.

Não havia o que fazer.

Não havia como fugir.

Mas eu só me perguntava uma coisa: Por que? Por que alguém nos atacaria de uma forma assim tão cruel, e assim do nada? Havia um motivo, disso eu tinha certeza. Eu só precisava descobrir qual. Me sentei lentamente, com as mãos na barriga e olhei para os lados. Eu estava em uma espécie de quarto, mas não muito grande, pelo o contrário, era tudo muito simples. Há uma grande janela. Caminhei até ela e puxei as cortinas. Assim que elas se abriram, o raios de sol invadiram o ambiente. Fiquei chocada com aquela visão. Só há árvores e mais árvores, para todos os lados que eu decido olhar.

Eu não conhecia nada daqui, mas é óbvio que era um lugar bem longe da cidade.

- A bela adormecida já acordou? Que bom, porque eu já estava ficando muito entediado.

𝐍𝐨𝐢𝐯𝐚 𝐈𝐧𝐨𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 | 𝙈𝙞𝙣 𝙔𝙤𝙤𝙣𝙜𝙞Onde histórias criam vida. Descubra agora