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Tomo um banho e me sento na cama. Estou em meu quarto. Tony desceu e foi ajudar papai com a imprensa e decidir quem vai vigiar a casa sem porta. Já imagino essa porta saindo, uma parte, do meu salário.

Coloco um pijama comportado e não sei se isso vai adiantar muito, veremos como é dormir perto de Tony. Ouço toques a porta.

- Entre... - Amélie abre a porta e sorri com doçura.

- Estão todos lá embaixo, vamos voltar para a casa de campo, tem certeza de que não quer vir? Tony disse que adoraria que eu te convencesse, que ele ficaria mais tranquilo, e seu pai disse que prefere que vá. - nego.

- Eu trabalho e prefiro ficar. - ela assente e suspira.

- Você que sabe.

- Falou com seu pai? - ela assente.

- Ele está amando o fato de que estou na casa de campo, os rapazes são bem fortes visivelmente e papai está tranquilo. - sorrio.

- OK... Não se preocupe, vou ficar bem. - ela assente.

- Volto logo amiga. - sorrio. Ela sai fechando a porta e olho em volta. Fecho os olhos por um momento e acabo bocejando. Saio do quarto e apago as luzes. Ouço diversas vozes no andar de baixo. Desço e passo pela sala. Tony, papai e um monte de homens estão na sala conversando. Parecem concentrados e não me dão atenção, agradeço a isso. Chego a cozinha e preparo o jantar. Depois de jantar, arrumo a mesa com pratos e olho para a sala.

- Se quiserem comer! Vou deixar tudo arrumado. - Papai é o primeiro a olhar e sorri.

- Obrigado querida. - sorrio de volta e olho de relance para Tony. O olhar dele é profundo e desvio meus olhos. Ele parece querer me devorar com o olhar e isso é realmente novo para mim. Saio da cozinha e subo. Escovo os dentes e sigo para o quarto de Tony, não acendo as luzes, apenas sigo para a cama e me aconchego arrumando a coberta sobre mim, realmente estou cansada.

Fecho os olhos e acabo adormecendo.

Acordo sentindo a cama se mover e sorrio. Giro para o lado e abraço Tony. Abro os olhos e meu sorriso morre. Me sento na cama e me afasto instantaneamente.

- Bre-Brenner! - ele sorri.

- Olá Ayla. - olho ao redor do quarto e me levanto abruptamente.

- Como entrou?! - ele olha para a janela e volta a me olhar. Olho para ela e vejo as cortinas se movendo com tranquilidade. Olho para Brenner e engulo seco. - Sai daqui. - digo e ele se levanta, caminha com punhos fechados em minha direção e recuo. - Sai. Vou chamar Tony! Tem federais lá embaixo. - digo e ele para de avançar. - Sai! - grito e a porta do quarto é aberta com uma velocidade incrível. Tony entra, mas não muda sua forma, agradeço pelo controle. Brenner corre para a janela e pula. Tony corre em direção a janela e corro para perto dele, seguro seu braço, ele ofega e me encara. Seus olhos vão ao dourado e ele rosna, mostrando os dentes, fúria pura em seu olhar.

- Ele te tocou. - ele afirma e fecho os olhos. Abraço Tony e apoio meu rosto em seu peitoral. É realmente bom ter ele por perto. Ele rosna e abro os olhos, sou levantada do chão e em segundos estou sobre a cama. Olho para a porta aberta e me sinto ansiosa. Tony começa a beijar meu pescoço.

- A porta Tony. - digo e ele ignora. Uma mão desce para baixo e esfrega acima do tecido do meu pijama. Seguro seu pulso e faço ele parar. Ele me encara com olhos inexpressiveis.

- Me deixa continuar. - nego e olho para a porta. Ele segue meu olhar e se levanta da cama, fecha os olhos e fica um bom tempo assim, as garras voltam ao normal. Ele sai do quarto praguejando e me sento na cama, me sinto quente e um pouco desnorteada. Basta ficar pouco tempo sozinha que algo acontece.

O conto do Lobo MauOnde histórias criam vida. Descubra agora