4. T / Cap. 5 - Peter, o Homem-aranha.

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AINDA AOS OLHOS DE TALULA...

Em meio ao caos, uma maquina que chamam de carro, bateu contra um poste.
— Ajuda ele.— disse Tony Stark.
Banner não conseguia abrir a porta.
— Deixa eu tentar...—falei e a magia começou a andar por minha mão, mas doutor Estranho, assim que viu me interrompeu.
— Use-a para uma força maior.—disse ele andando a frente e eu o segui enquanto deixava os dois a par de ajudar o Midgardiano.
— Sexta-feira o que estou vendo.— disse Tony ao colocar um óculos.
— Ainda não sei, estou investigando.— respondeu uma voz.
— Aí, coloca essa jóia do tempo no bolso da calça, doutor.
Estranho fez um movimento com as mãos, onde círculos com pentagramas quais eu não conhecia apareceram sob elas.
— Talvez eu queira usá-la.
Ele parou na esquina quando um objeto saiu voando e quase o acertou. O caos era eminente, pessoas corriam em meio aos carros espalhados pelas ruas, incluindo objetos e pedaços de prédios que foram destruídos com o vento.
Tony entrou no meio da avenida junto com Doutor Estranho, e eu os segui enquanto eles andavam.
— Você estava certa...— disse ele.
— São eles mesmo. Vieram atrás da jóia como eu disse. Precisamos protege-la.
— Quantos você acha que vieram? — perguntou ele.
— Não veio um exército.—respondi e ele assentiu.
— Como você sabe?— perguntou Tony.
— Eu tenho o poder da visão, eu consigo ver...— Eu olhei.— Ver tudo.
— respondi.
— E porque não acha a Charlotte?
— O lugar onde ela está, bloqueia minha visão, eu não consigo identificar.
— O que importa é o nosso oponente agora.— disse o Estranho.
— Oponentes.— falei.— Dois, um tem poder de magia, e outro... — parei. — Apenas um brutamontes.
Tony Bufou.
— Aposto que deve ser um cara enorme e você só está amenizando para nos encorajar.— retrucou ele.
— Não desistam.
— Ótimo, temos uma Coach aqui.— respondeu Estranho e eu olhei sem entender e Tony revirou os olhos.
A nave em forma de elipse pousava há uma distância boa o bastante para ser considerado "observação de perto."
Banner e o amigo do Estranho chegaram.
—Sexta-feira, evacue todos ao sul da 43 avise a emergência.
— Deixa comigo.— respondeu a voz outra vez... Isso viria por acaso, daquele óculos estranho?
Ele também era um mago? Perguntei a mim mesma.
Doutor Estranho fez um movimento com os braços e os jogou para nave, fazendo cessar o vento que nos tirava a visão.
Ele piscou para Stark que fez uma cara estranha e saiu seguindo a frente.
Nós os seguimos e então duas formas pousaram até que vimos que eram duas criaturas, como eu falei...
— Por que você não joga na loteria?— disse Tony, no entanto não respondi pois não sabia o que aquilo significava.
Uma das criaturas era enorme e segurava um tipo de Machado, e o outro era pequeno, que deveria ser o usuário de magia.
— Ouçam e alegrem-se, vocês estão prestes a morrer pelas mãos dos filhos de Thanos, fiquem gratos por suas vidas insignificantes contribuírem para o equilíbrio...
— Foi mal! — interrompeu Tony a fala do pequeno, embora eu os reconheça... Eles estavam lá, na destruição da nave.— A terra está fechada hoje. Arrumem suas coisas e se mandem daqui.
— Portador da Jóia.—disse ele olhando ao Estranho. — Esse insignificante animal fala por você?
— Com certeza não, eu falo por mim mesmo.— disse ele fazendo mais gestos com os braços e ativou seus escudos de magia, seu amigo também fez o mesmo.— Passou dos limites nessa cidade, nesse planta.
— Vaza daqui Lula Molusco.— disse Tony.
— Ele me cansa.— disse ele ao grandalhão, que disse palavras as quais eu não entendia, estudei tantas línguas mas eu não sabia de onde vinha essa.— Traga-me a jóia.
Ele bateu com seu martelo no chão.
— Banner quer brincar?— disse Tony.— Não...Querer eu não quero não, mas eu nunca consigo o que eu quero.— disse ele.
— Tem razão.— falou Tony.— Já faz muito tempo, vai ser bom ter você amigo.
Banner se esforçou, mas parecia que tinha algo preso...
Tony olhou...
— Deixa só...Eu só tenho que me concentrar.— ele disse.
— Ele não consegue.— falei, eu não usaria magia agora também, precisava guardar energia suficiente para poder usá-la de forma formidável.
Vambora, Vambora...— Dizia ele enquanto se esforçava. E o grandão se aproximava.
— Cadê o cara?
— Eu não sei, a gente tá se estranhando.
— Para de palhaçada, estamos no meio da ação, anda!
Ele tentou mais uma vez, mas não conseguia trazer o Hulk para fora.
— Tá me envergonhado na frente dos magos!— disse Tony.
— Desculpa, eu não consigo... Ele não tá querendo, eu não posso...
— Tudo bem, descansa. — Ele olhou para o outro mago. — Fica de olho nele?
— Deixa comigo.— respondeu enquanto Banner recuava.
O super monstro que vinha até nos rugiu e começou a correr...
Tony começou a andar em direção a ele enquanto a armadura ganhava forma através da roupa e de seu corpo.
O inimigo o deu um Golpe mas ele criou um escudo protegendo-se do ataque. O cara grande recuou e das costas de Tony saiu quatro pedaços de metal curvado, que pareciam possuir uma tecnologia avançada.
Ele mirou com seus lasers do pulso e dos artefatos ao seu redor também saíram lasers atingindo o inimigo enquanto tentava atacar novamente, que foi jogado na direção do outro usuário de magia, que conseguiu se desviar do corpo de seu amigo o jogando numa pilha de escombros.
— De onde foi que isso veio? — perguntou Banner.
Stark virou.
— É nanotecnologia, gostou? Foi uma coisinha...— ele não conseguiu terminar de falar, o usuário de magia o lançou para cima com força, ele podia mover objetos com a força da mente.
Mais prscisamente ele lançou Stark para o alto utilizando o pedaço de asfalto o qual ele estava pisando.
Quando vi, ele arrancou as árvore das calçadas e começou a lançar em nós.
O mago que protegia Banner fez um escudo grande o suficiente para aguentar o impacto delas.
— Doutor Banner se seu amigo verde não vai se juntar a nós...— disse ele e  abriu uma fenda fazendo Banner cair em outro local, junto com um pedaço de um carro.
Tony chegou pousando no nosso meio...
— E você garota Asgardiana?
— Espere e verá, homem que late.
Eles me olharam.
— Você não quis dizer homem de lata?
— Pode ser, eu não sei o que significa mesmo...
Tony revirou os olhos.
E nós protegeu de um carro que vinha em nossa direção, o lançando de volta ao mago inimigo que se defendeu partido o carro em dois.
— Tira essa jóia daqui agora! — disse Tony.
— Ela fica, comigo.— respondeu Estranho.
— Exato! Vai...
Disse ele e começou a avançar.
— Espera, Stark.— falei.— Eu protejo você.
Ele assentiu e começou a avançar.
Então fixei meus pés no chão e comecei a avançar junto enquanto a magia fazia minha mão brilhar laranja cor de fogo, o mago lançava colunas de concreto em direção a Stark e eu usava meu poder para desvia-lo delas, no entanto, Stark foi atingido pelo martelo esquisito do outro cara grande e eu utilizei minha mão vaga para que o impacto fosse menor.
— Asgardiana...— disse o Mago inimigo me olhando.— Você deveria estar morta.
— Ninguém me matará, nem mesmo você.— falei.
Então o grandão tentou me atacar, e eu o segurei com magia, ele era muito forte, mas o mago me atingiu com uma pedra de concreto me fazendo voar para cima de um carro, senti algo doer em minhas costas.
— Você não é páreo para mim.— disse ele.
Há algumas ruas daqui, eu podia ver Tony caído ao lado de uma árvore, enquanto meu escudo de magia que havia sobre ele desaparecia...
"Sua magia está fraca por que você a controla de mais, você não é a Princesa, Talula, você nasceu para Protege-la, lembre-se, sua avó era uma valkiria." Escutei a voz de Heimdall fluir em uma das minhas lembranças, ele está morto... E eu vi como ele morreu, eu vi tudo...
Eu me levantei, senti meu pé doer.
A espada estava ao lado e eu a segurei firme.
— Eu vingarei Asgard hoje! — falei e abri todos os portões e destruí todos os muros que eu fechava.
Eu sempre fui quieta e muitas vezes reservada. Eu sentia a necessidade de proteger A Princesa com minha vida, se ela não conseguia controlar sua magia, eu aprenderia a controlar meu eu verdadeiro para ensina-la, eu serei a família dela, ela me acolheu como irmã e amiga, ela me protegeu e agora está na minha vez de protege-la.
Doutor Estranho me olhou surpreso quando eu estendi os braços para cada lado.
O cara grande estava prestes a atacar Tony e Bruce do outro lado.
Eu fechei os olhos e invoquei meu poder, meus trajes mudaram, minha roupa era igual a da minha vó em seus tempos de valkiria.
Dora pegava fogo em minha mão, era como se eu a tivesse a recarregado com magia pura.
Charlie não tinha o mesmo efeito pois sua magia vinha diretamente da magia negra do Caos, nos éramos como Yng e Yang, como chamam os mortais.
—  A valkiria e a espada de fogo.— disse o Mago inimigo.
Eu vestia roupas de valkiria, meu cabelo estava com tranças dos lados.
— Agora é minha vez. — falei, em um pulo eu ataque o grandão enquanto Estranho me protegia dos ataques do mago.
Dora atingiu o escudo do grandão e eu  pousei a sua frente, mas precisamente a frente do caminho onde Tony e Banner estavam.
Ele me empurrou e lançou um martelo em direção a eles, Tony consegui desviar levando Banner consigo, e eu ainda sentindo uma pontada nas costas me levantei e Tony o atacou com mais lasers, no entanto ele usava seu escudo.
Eu posicionei meus pés no chão e girei a espada formando um infinito desenhado no ar e em seguida a levantei para cima, a espada brilhou, era um feitiço de resistência.
A espada não era minha, se eu a quebrasse Charlie não teria mais receptáculo para seu poder.
Então eu pulei dando um grito no inimigo a frente, ele tentou se defender com o escudo mas Dora consegui ficar presa no mesmo, ele tentou me empurrar mas consegui levar resistência ao meu corpo que era mais fragilizado.
Eu consegui força...
— Aaaaah, não vou...— falei enquanto tentava.— Deixaaaar...
Senti meu corpo brilhar, e espada continuava pegando fogo eu coloquei mais força nos joelhos e deixei a magia fluir, meus punhos brilharam junto com minhas mãos, e eu consegui desestabilizar, ele deu dois passos errados para trás eu soltei a espada que ficou presa no escudo, dei dois passos para trás, pulei o empurrando com um chute, qual dei mais resistência na perna que eu iria usar para isso a fazendo brilhar.
Ele caiu a metros de distância, na praça principal e eu cai de joelhos.
— Boa, garota!— disse Tony indo pra cima dele, o escudo caiu de lado, e ele deu um soco em Tony que caiu no gramado.
Ele iria dar outro ataque, eu corri para pegar a espada presa ao escudo mas ela não saia...
Quando eu olhei...
Um cara vestido numa roupa vermelha e estranha segurou o martelo do monstro enorme.
— Eae, cara! — disse ele e eu olhei surpresa.
Ele era muito forte.
— Qual é senhor Stark.— disse ele, pelo menos se conheciam.
— Garoto veio de onde?
— Excursão da esc...— O monstro o pegou com a mão livre o interrompendo e o jogando próximo a fonte no meio da praça.
Stark lançou mais ataques e o garoto começou a lançar uns fios estranhos que grudavam no corpo do inimigo.
— Qual o problema desse cara Senhor Stark?
Stark voava o dando golpes.
— Ele veio do espaço e está aqui pra roubar um colar de um mago...falando nisso, dá uma ajudinha aqui por favor, Asgardiana?
— Você disse asgardiana? — falou o garoto que parecia ser jovem de mais.
— Estou tentando.—falei enquanto tentava tirar a espada.
Suspirei e dei um passo para trás.
Estendi a mão na direção do escudo.
— Destruir.— falei e um fiasco de magia saiu da minha mão fazendo o escudo virar pó, e a espada caiu na grama.
Eles lutavam contra o monstro enfadonho, mas ele se defendia com sua arma, os ataques eram inúteis.
O garoto de fantasia engraçada foi lançado para longe, segurei a espada na mão e entrei no meio da luta com Stark.
Estava ficando cansativo todos aqueles ataques, eu tinha que economizar magia.
— Me diz que você tem...— Dizia Tony entre defesas e ataques.— Um corsel encantado com asas.
Criei um escudo de magia quando ele lançou seu martelo gigante em mim, o escudo foi atingido como se fosse vidro, embora tenha segurado, pedaços dele foram sumindo pelo ar.
— Eu não tenho um pegasus. Sou uma mago, não uma Valkiria. Esse poder é algo passado de geração para geração, minha magia eu aprendi para poder controlar o poder da Princesa.
Eu fui empurrada mais algo me segurou antes que eu ficasse no chão...
O garoto me segurou e me abraçou, minhas bochechas coraram quando eu cai no chão.
Minha nossa!
— Suas bochechas estão coradas?— disse Tony observando de longe, até que precisou se defender com escudo.
Embora eu tenha 18 anos, nunca toquei em um homem dessa forma, tudo que sei, aprendi com Charlie, mesmo ela sendo três anos mais velha do que eu, me tratava como uma igual.
— Eu sou o Homem aranha.— disse ele.
—Eu sou Talula.— falei e me levantei, quando do nada passando no nosso meio, Doutor Estranho voava.
— Garotos, é o mago, ajudem ele.— disse Tony, o garoto saiu bem mais rápido que eu.
Queria voar como a Charlie, as vezes pernas nos deixam tão insignificantes em batalhas.
Quando cheguei, a avenida onde eles estavam, vi o Homem aranha e o doutor sendo levados pelo portal.
Meu coração acelerou...
— NÃO, A JÓIA...— gritei.
Tony apareceu...
— ME EMPURRA.— falei e ele pegou na minha mão e me girou e me lançou em direção aos dois enquanto a nave ia subindo.
Eu consegui dessa vez abraçar o Homem aranha o tirando do caminho de ser abduzido.
Mas o doutor estranho se foi com a jóia.
— Não...— disse o garoto, ainda estávamos próximos da nave, ele agarrou minha cintura e se pendurou na nave.
— Se fomos, nós vamos morrer, homem aranha.— falei.
— Seu sotaque é muito engraçado.— Ele disse.
— Isso não recorre à este momento.—falei e ele nos puxou para mais próximo ainda.
Estávamos cada vez mais, longe do chão, estavamos praticamente no espaço.

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