NUNCA VÁ AO PORÃO (HIATO)

Capítulo 26

Quando chegamos a casa de Bruna eu já me sentia um pouco melhor, Dante foi muito atencioso depois que assistimos ao por do sol ele me comprou um remédio para dor na farmácia e viemos conversando. Suas palavras me encorajaram, confesso que sua presença me tranquilizou.
Bruna mora em uma cobertura luxuosa seus pais são empresários importantes, mais apesar de toda essa riqueza seus pais são muito humildes e ela também.

- Meus pais saíram, mais deixaram um beijo pra você Bella, você está péssima tá muito pálida. _ Bruna fala me abraçando.

- Ah obrigada. Tento soar casual mais ela só me encara com as mãos em meu rosto. - Cadê os meninos ?_ Pergunto, precisava vê Jack.

- Bom o Daniel ainda vai sair de casa você sabe por causa da mãe e Jack falou que já estava próximo, vem vou arrumar alguma coisa pra vocês comerem.
Ela puxa pela minha mão com Dante logo atrás e nos leva para sua cozinha que assim como o resto da casa e deslumbrante toda em preto e branco, lá se encontrava a senhora Maria e Elizabeth elas trabalham para a família de Bruna desde de que ela ainda era uma bebê.

- Maria, Elize vocês já conhecem Bella minha amiga e esse aqui e Dante. _ Ela fala apontando na direção dele, Dante sorri com gentileza e as cumprimento, e eu dou um abraço em cada uma.

- Vocês podem fazer alguma coisa pra gente comer? Eles não comeram nada desde da hora do almoço. _ Bruna fala com simplicidade.

- Claro, vamos levar algumas panquecas e sanduíches para vocês. _ Maria fala com seu sorriso gentil.

- Obrigada, vai vir mais duas pessoas faz em grande quantidade.

- Pode deixar, vou levar pra vocês alguns sucos. _ Maria responde.

Agradecemos e voltamos para sala que é bem ampla como móveis rústicos e pintura clara.
Bruna me encara com ansiedade.

- Acho melhor esperar todos chegarem para contar o que descobrimos. _ Dante fala fitando Bruna.

Eu não sei bem o que dizer nem o que fazer me sinto completamente perdida, todo meu corpo dói como se tivesse levado uma surra minha cabeça ainda lateja um pouco.

- Posso usar seu banheiro ? _ Pergunto a Bruna que continua a me encarar.

- Claro você sabe onde é. _ Ela diz então me levanto e sigo pelo corredor lentamente admirando as pinturas que sua mãe coleciona .

O banheiro mais parece um quarto de tão grande. Vou até a pia apoio às mãos na nela e me olho no espelho realmente pareço muito mal estou mais pálida que o normal é em baixo dos meus olhos estão vermelhos. Minha aparência e de alguém doente. Passo as mãos pelo cabelo e resolvo lavar o rosto. Fico ainda um tempo encarando o espelho, eu descobri coisas que não fazia ideia meus pais estavam com problemas, me drogaram e o pior meu tio sabia de tudo e nunca me contou, me sinto enganada e com raiva.

Pego meu celular do bolso e sento em cima da tampa do vaso eu recebi algumas mensagens incluindo a do número desconhecido automaticamente já sinto meus nervos tremerem, assim como antes e um aquivo com três fotos e uma mensagem, tento me manter calma mais essa pessoa tem me levado a descobri coisas que eu nunca imaginei. A primeira foto sou eu saindo do carro de mãos dadas com Dante, a segunda somos nos de costas na praia observando ao por do sol e a última sou eu novamente na garagem do prédio da Bruna. Saio dos arquivos e abro a mensagem.

VIU COMO AS PESSOAS SÃO MENTIROSAS ?
AS MENTIRAS DA SUA FAMÍLIA PERFEITA ESTÁ COMEÇANDO A GERMINAR.
VOCÊ E QUE VAI PAGAR PELAS MENTIRAS DELES.

Sinto o ar fugir de meus pulmões, meus nervos tremem eu fui ameaçada por alguém que está me observando. Todo o banheiro começa a rodar tento manter minha respiração em um ritmo calmo não posso ter outro ataque de panico ainda mais no banheiro da casa de Bruna eu me recuso a ser tão fraca, fecho os olhos me encostando na descarga do vaso e começo um exercício de respiração, meu cérebro não pode me levar para escuridão sem o meu consentimento.

Ouço a voz de Jack chamar na porta e bater, parece que sua voz e a unica coisa que me mantem longe da escuridão, me levanto com dificuldade e vou apoiando na parede até a porta abro com muita dificuldade ainda vejo todo o banheiro rodar. Ele entra rapidamente quando me ver e fecha a porta atrás de si segurando minha cintura com firmeza.

- O que aconteceu ? _ sua voz e rouca seus olhos são de panico.

- E-e-eu ... _ Não consigo falar porque ainda não recuperei toda o ar.

Suas mão sai de minha cintura e pousam em meu rosto nossos rostos estão tão colados que posso sentir seu alito quente com  cheiro de menta. - Bella por favor fala comigo, o que aconteceu ? _ sua voz transmite toda sua agonia.

Fecho os olhos para tentar organiza meu cérebro e sinto todo meu corpo se incendiar com a sensação dos lábios de Jack no meu  e como se isso me trouxe a consciência e me tirasse ao mesmo tempo nossos lábios não se move Jack apenas os mantem pressionado, aos poucos meu ar retorna aos pulmões mais meu coração bate forte no peito sinto os tremores deixar meu corpo. Me concentro na sensação que é ter Jack assim,  sua boca entre abrir solicitando espaço quando nossas línguas se encontram em um ritmo perfeito sinto como se mil borboletas tivessem dançando em meu estomago, sou levada para outro lugar suas mãos sai de meu rosto e voltam para minha cintura aproximando mais ainda nossos corpos fazendo meu corpo arder como chamas, tenho que passar as mãos ao redor de seu pescoço e apoia em sua nuca para me manter de pé com essa nova sensação. Seu beijo e terno,lento e cheio de sentimentos, sinto meu coração se aquecer e nem sei se isso e possível  queria que isso não  acabace nunca. Mais sinto Jack se separa bem devagar até parar o beijo, sua testa encosta na minha mais ainda estou com meus olhos fechados memorizando cada segundo do que acabou de acontecer uma de suas mãos acaricia meus cabelos me fazendo abri os olhos lentamente, fito seus lindos olhos azuis que brilham. A sensação que sinto e tão boa que nem se eu vivesse um milhão de anos conseguiria descreve-lá.

- Fala comigo, o que aconteceu ? _ sua voz e um sussurro rouco.

Fecho os olhos novamente me lembrando das fotos e das mensagens, mesmo não querendo me distancio de seu corpo e vou até o vaso o celular esta em cima da tampa. Entrego o celular em suas mãos lhe mostrando as fotos e as mensagens.

Jack anda de um lado para o outro ainda encarando o celular e  passando as mãos pelo cabelo.

- Filho da puta, filho da puta. _ Ele repete sem parar.

- Jack ? _ Chamo, ele tira os olhos do celular e me encara consigo ver a raiva irradiando em todo seu corpo.

Ele se aproxima de mim novamente e me abraça. - Ninguém vai machucar você eu garanto isso, nem que eu tenha que vender minha alma ou tenha que morrer vou te manter segura, eu prometo.

Suas palavras me causam medo mais me sinto segura.    - Eu te amo. _ Falo o que meu coração grita a muito tempo. 

Ele acaricia meu rosto com um sorriso lindo no lábios . - Vamos, o pessoal deve ta se perguntando porque estamos todo esse tempo no banheiro. Diz por fim, eu apenas aceno com a cabeça tinha me esquecido que já estava a muito tempo no banheiro.