A dona das bonecas

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Jack se despede  de mim com um beijo quente que me tira o fôlego, e segui pra faculdade.

- Porque ele não vai com a gente ? _ Daniel pergunta.

- Estamos no último semestre e apesar de toda essa grandíssima merda que vem acontecendo ainda quero me forma então pedi que ele fosse pra não perde matéria._ respondo.

- Faz sentido, isso é inteligente e sensato. _ Bruna fala.

Quem vai dirigindo dessa vez e Daniel enquanto eu olho as fotos sem parar, quase nada faz sentido.

- Você tem lidado com isso muito bem, sabe._ Daniel fala me olhando.

Levanto os olhos em sua direção. - Até eu tenho me surpreendido com isso pra ser sincera. _ falo dando de ombros.

- Você devia tá orgulhosa eu no seu lugar estava pirando. _ Bruna fala do banco de trás.

- Não me sinto orgulhosa, me sinto traída._  minha mágoa e muito grande.

- Eu nem posso dizer que entendo, mais eu sinto muito amiga. _ Bruna fala.

Eu estou tão preocupada comigo mesma, que me esqueço que eles dois também sempre estiveram comigo e que ultimamente eu tenho sido uma péssima amiga.

- Eu sinto muito._ falo olhando para a janela perdida em mil pensamentos.

- Pelo que ? _ Daniel pergunta confuso.

- Por ser uma péssima amiga, eu não sou a única a ter problemas aqui, você tem sua mãe Bruna um amor do outro lado do mundo, me falem sobre isso eu ainda sou capaz de ser uma boa amiga pra variar. _ falo voltando minha atenção para eles.

Eles se entreolham por um tempo e começam a rir. Olho sem entender absolutamente nada.

- Não seja boba, você é e sempre foi uma excelente amiga, quando você descobri tudo que tem pra descobri eu te conto como é transar virtualmente, precisa vê quando a internet cai. _ Bruna fala sorrindo.

Eu e Dani não evitamos e caímos na gargalhada.

- Você não existe Bruna._ eu falo entre as risadas.

- Existo sim e pra sua sorte sou sua amiga._ ela responde convencida.

- Você sempre esteve ao nosso lado agora e nossa vez._ Daniel diz.

Passamos todo o caminho especulando o que podemos encontrar lá ou se a senhora ainda possa está viva e morando lá.

Quanto mais saiamos da cidade menos eu gostava daquela situação era a terceira  vez que ia parar em um lugar desconhecido sem saber o que me espera lá.

- Isso não é bizarro ? todo lugar que envolve algo do seu passado e no meio do nada, to me sentindo em um filme ou livro de terror, e sério._ Bruna fala olhando pela janela.

Foi como se ela lê-se meus pensamentos.- Estava pensando a mesma coisa. _ falo.

Entramos em um bairro bem pequeno com poucos casas e comércio.

- Pelo menos não é no meio do nada. _ Bruna pensa em voz alta.

- Estamos perto. _ Daniel avisa.

Paramos em frente a uma casa modesta com aspecto de casa antiga do interior, um pequeno quintal com muitas plantas apesar de modesta e bem bonita se destaca das outras que tem ali o portão e pequeno assim como muro, não tem interfone nem campainha.
Olho para Dani e Bruna que analisam a casa com muito interesse então resolvo bater palmas para tentar chamar atenção de qualquer pessoa que possa está em casa, como ninguém responde bato palmas mais uma vez não demora muito sai uma mulher morena vestida toda de branco imediatamente presumir ser uma enfermeira, ela se aproxima do portão com curiosidade.

NUNCA VÁ AO PORÃO (HIATO)Onde histórias criam vida. Descubra agora