– Se você admite que seu casamento não tem mais salvação e que está apaixonada por outro, então por que vo...
– Sam... – Dulce a interrompeu. – Pode ser coisa de momento, eu não sei... e ainda é meu casamento. Por mais que a minha razão diga que não há mais solução, ainda assim eu não consigo me desprender. Eu preciso de um tempo, porque eu tenho muito a perder. – Concluiu com angústia.
– Você não tem nada a perder, pelo contrá...
– Você prometeu que não ia me julgar. – A interrompeu uma vez mais.
– É, eu vivo prometendo coisas que não cumpro. – Samantha murmurou respirando fundo. – Dul, você tem que reagir.
– Eu sei. – Dulce sussurrou fechando os olhos por breves segundos.
– Essa conversa não acabou por aqui, tem muita coisa que eu quero te falar.
– Tudo bem, mas depois... – Murmurou olhando para a bandeja ao lado da cama. – Eu acho que a fome bateu. – Dando um sorriso singelo.
– Eu vou esquentar novamente, já deve estar fria. – Samantha afirmou levantando-se. – Depois vou na farmácia comprar seus remédios e aproveito para buscar o gremlin.
– Obrigada, Sam. – Dulce sussurrou sorrindo, enquanto Samantha a beijava na bochecha.
Viu a amiga pegar a bandeja e sair do quarto, enquanto ela agarrou o edredom e se cobriu.
Pela noite, Maite entrou no apartamento e sorriu ao ver Anahi comendo no sofá. Apesar de estar distraída, sorriu de volta ao sentir a amiga lhe beijando a testa.
– Oi!
– Oi, bebê. – Anahi falou sorrindo. – Quer jantar?
– Daqui a pouco. – Maite falou tirando o casaco e deixando-o no braço do sofá junto com sua bolsa. – Cadê a flor sueca?
– Está no quarto lutando contra o jet lag. – Anahi respondeu rindo.
– Ele ainda quer me matar? – Perguntou rindo.
– Eu no lugar dele teria matado já, mas tenta a sorte. – Respondeu e riu ainda mais quando a viu revirar os olhos.
– Vou lá amansar a fera.
Maite colocou apenas a cabeça para dentro do quarto e sorriu ao vê-lo encostado na cabeceira da cama e dedilhando o celular sem muito entusiasmo, ele bocejou e fechou a cara ao vê-la tirar o sapato e se sentar na cama.
– Bebê emburrado. – Maite brincou apertando as bochechas dele.
– O que você quer, Maite? – Perguntou sem paciência.
– Perturbar a única pessoa que ainda tem paciência comigo. – Brincou tocando no braço dele. – Vim te pedir desculpas.
– Minha mãe sempre fala que tudo ficou mais fácil depois que inventaram a "desculpa", é só fazer uma merda que tudo é esquecido em segundos... – Resmungou emburrado. – Quer dizer, quem faz a merda que esquece.
– Nem precisa fazer tanto drama, foi só um pequeno desequilíbrio. – Maite defendeu-se, colocando as pernas para cima da cama.
– Eu queria saber se fosse ao contrário... – Murmurou. – Se bem que eu deveria mesmo ter arrebentado a cara do Pablo. – A cutucou.
Maite endireitou a coluna na cabeceira da cama um pouco incomodada.
– A culpa é minha, eu nunca imponho limites para as pessoas que eu amo. – Continuou resmungando. – É patético que eu, um homem com mais de trinta anos e com um metro e oitenta de altura, seja comandado por duas mulheres que não passam de um metro e sessenta.
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Cinco passos para conquistá-la [Vondy]
RomanceSegundo Steve Jobs... melhor dizendo, segundo Maite Perroni sempre devemos racionalizar e organizar as nossas ideias em cinco passos. Ideias ou vingança, aí fica a seu critério. Só não se esqueça que você pode entrar em uma zona de perigo, se apaix...