13 Beijos de reconhecimento

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Acordo e já passa do meio dia. O Heitor ainda está do meu lado. Contemplo sua face com o brilho do sol. Beijo sua bochecha e me viro pra puxar o roupão pra poder ir pro banheiro.
- Onde você vai?
A voz rouca me diverte.
- Me vesti.
- Não. Tá bom assim.
- Heitor.
- Vem cá. Hoje quero só você no meu dia.
- Amanhã tenho que tá no meu trabalho.
- Sexy.
Ele me puxa e fica em cima de mim.
- Ontem eu tinha vários planos sacanas pra nós.
- O que te impede de realiza-los agora?
Ele desce a boca distribuindo beijos por onde passa.
- Eu quero você na minha vida, quero te fazer minha, quero te levar ao céu.
- Me faça sua.
- Com todo prazer ¡mia bela, solo mia!
Puxo a camisa dele, ao ser arremessada no chão ele volta a atacar minha boca.
- Heitor.
- Eu sei, eu sei. Banho?
- Sim.
Ele levanta e aprecio o show que ele dá ao tirar as peças de roupas restante, rindo ele me pega no colo e me carrega pro banheiro.
- Eu posso andar.
- Assim sinto que você não vai sumir.
Me calo. Ele me coloca na frente da pia, olho a imagem de nós dois sorrindo.
Escovados os dentes e ele me puxa pra tomar banho.
- Deixa eu lavar teu cabelo?
- Se isso vai te acalmar.
- Quero te deixar com meu cheiro.
Ligo o chuveiro e a água cai em nós.
Depois de tirar a espuma do meu cabelo e corpo, pego o sabonete e a esponja e me viro para passar nele.
Quero ter o prazer de vê-lo e sentir cada canto do corpo  e ensaboar cada bendita tatuagem.
Depois de lavados ele me pega fazendo minhas pernas abraçaram sua cintura.
- Quero você.
- Aqui?
- Cama.
Consigo desligar o chuveiro e puxar uma toalha enquanto ele caminha pra cama.
- Espera. - Digo antes dele me jogar na cama.
- Sim?
Jogo a toalha nele. Sorrindo ele se enxuga e depois me devolve e faço o mesmo.
O beijo sorrindo, agora ele me puxa de novo e me joga na cama.
H pega algo no criado mudo e volta pra cama.
- Voy besar todo el su cuerpo.
- Si
Começando por meu pé e subindo por minha perna, quando chega na minha coxa ele repete os beijos na outra.
- Heitor.
- Promete que nunca mais vai fugir de mim?
Ele beija minha barriga.
- Promete..
- Eu prometo tentar não fugir mais de você. Agora por favor continue....
- Ah, você que eu continue?
- Simm.
- Ok.
Estou tão angustiada por não ter o que quero, necessito ter, senti e apreciar meu namorado.
Depois da tortura particular dele ao beijar meu corpo inteiro. Tá confesso essa foi a melhor tortura que ele poderia fazer.
- Heitor eu realmente preciso.
- Você vai ter.
Ele volta a me beijar, sobe pela minha barriga, seios, pescoço e finalmente a boca.
Gemo em apreciação.
Alguém bate na porta. Ele gruni em minha boca.
- Heitor mamãe tá chamando pro almoço.
Olho pra ele sorrindo.
Flor.
- Ok. - Ele grita pra porta.
- Quero tanto, mas conhecendo minha adorável mãe, se não descemos em 15 minutos ela aparecerá aqui, realmente. - ele diz se jogando em mim.
O abraço de corpo inteiros não o querendo soltar nunca mais.
- Vamos ter outra chance antes do fim da semana minha gata manhosa.
- Vou cobrar.

Depois de vestidos, descemos para a cozinha.
- Olá família! - Digo alegremente.
Sabe como é...
• Tô feliz!
• Tenho um namorado perfeito.
• Pais maravilhosos.
• E uma sogra que Jesus caprichou na elegância e amor.
- A Margarida apareceu finalmente. - Mamãe comenta.
- Noite dif...
Acho que ninguém aqui sabia o que aconteceu ontem, então é melhor deixar assim.
- Como foi a noite? - Mama pergunta, deixa eu pensar?
- Foi emocionante. - Não foi mentira, ser esquecia, perdida e enfrentar essa cidade sem dinheiro foi divertido. Não recomendo, mas foi divertido.

👑

Por volta das 3 da tarde estou acomodada em uma poltrona na primeira classe para retornar pra casa.
Fim de semana emocionante.
Ainda lembro do Heitor fazendo eu prometer não fugir mais.
Sendo que ele, ou a equipe dele que causou tudo.
Respiro fundo e puxo a pasta que trouxe pra ler no voo.
Hora de voltar ao trabalho.
Ainda posso senti os beijos em minha pele.

👑

A reunião com a Penélope foi sobre a logística de algumas marcas e se ela tinha alguma ideia para resolver isso.

- Reunião em cinco minutos Camila.
- Já vou.
Hoje o Daddy tá na reunião, novamente vai ser sobre logística. Temos que achar um jeito de chamar o público para adquirir a marca e lançar uns filmes curtos sobre como seria a experiência de experimentar a marca e sobre as infinitas possibilidades de distribuição mundial.
No fim do dia já consumi seis xícaras de café, já fiz e refiz várias vezes o coque no cabelo e li várias planilhas.
E achei uma coisa que não tá batendo, marco e separo tudo para ler com mais calma.
- Filhinha. Ou melhor diretora geral, acabou seu turno. Vamos?
- Pai. Nem vi o tempo passar. RS. Estou com meu carro. Mas já estou descendo, te encontro no jantar?
- Sim.
Ponho os papéis na pasta junto com o tablete, vou descobri por que as contas não estão batendo.
Meu pai herdou a empresa do pai dele. Estamos a mas de vinte anos no mercado, nunca tivemos problemas com nada. Temos três tipos de cerveja no mundo todo (as fermentadas, puro matte e as Premium.) Cada uma dessas existe em torno de três receitas cada. No mercado estamos com entorno de 10 rótulos.
As coisas estão um pouco agitadas porque esse ano voltaremos a participar de festivais cervejeiros.
Estou animada e meus melhores técnicos estão desenvolve uma nova receita, para apresentar no nosso estande no festival.
Caminho para meu carro no estacionamento.
Entro, jogo as pastas e tiro os saltos. Eles são torturadores de pés. O que eu não faria para vim de tênis. Mas isso destoaria toda a presença que quero passar aos meus funcionários.

Passo em casa troco de roupa e sigo pra casa dos meus pais.

- Pai, estava lendo uns relatórios e descobri que alguns números não estão batendo com o balanço geral trimestral.
- Sem trabalho na mesa do jantar queridos. - Mamãe diz.
- Isso é verdade anjinho?
- Papai. Já disse que odeio esse apelido? E sim é importante, por quê se não a empresa fica no vermelho e os lucros obtidos só vão cobri os erros e não serão lucro realmente. Entendeu?
- Quer dizer que...
- Isso mesmo. Se não for falcatrua tem alguém fazendo conta errada. Ou os dois!
- Ok. Depois no meu escritório mocinha.
- Vamos jantar! - Mama fala colocando a última travessa na mesa. - Sem trabalho na hora das refeições

...

- Você tem alguma sugestão?
- Que tal fazemos um balanço sem ninguém da empresa saber? Uma investigação sigilosa?
- Gostei. Amanhã mesmo entraremos em contato com uma empresa que é especializada nisso.
- Certo. Mas agora eu vou dormi. Estamos conversando e eu já estou de pijama e quase não tô mais conseguindo manter os olhos abertos. Hoje vou dormi na minha antiga cama. Quase não estou dormindo na minha casa, mesmo sendo a duas casas aqui e no mesmo condomínio.
Rindo me despeço e quando enfim vejo minha cama caio nela e acordo com o despertador tocando.
Gente eu mal deitei na cama!

Um músico na minha vida. (sqn) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora