Revelação Do Renan

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Bem...

Essa é a palavra que irei dizer a quem perguntar como estou... Nesse últimos meses minha vida foi uma mentira... Não custará nada dizer que estou bem mais na verdade não estou.

Hoje é segunda e bem... Irei para a escola, na força do Ódio me levantei e saí do quarto e Subi para o andar de cima, entrei em meu quarto e fui direto pro banheiro. Tomei banho vesti o uniforme e desci.

- Dia! - falei adentrando a cozinha e vendo vitão e thay conversando.

Vitão - Bom dia maninha, como tá?

- Bem. - me sentei peguei a xícara de café e bebi, não comi nada.

Thay - Você precisa comer Day. - fala me entregando um pão de queijo.

- Sem fome.

Thay - Come logo Dayane. - olhei para ela derrotada e comi.

Chegamos atrasados na escola, fui para a sala e a professora já tava lá

- Bom dia professora, posso entrar? - perguntei olhando para ela.

Professora - Sim, mais para que o óculos escuro?

- Combinar com o estilo. - Sorrir e ela me sorriu também, adentrei a sala e sem olhar para ninguém me sentei em meu lugar.

As aulas iam passando e a cada minuto eu olhava para o relógio, eu tava ansiosa minha perna não parava de mexer.

Josh - Dayzinha mandaram para você. - Josh o garoto que ao meu lado me entregou um bilhete, estranhei que ninguém me entragava bilhete principalmente na sala.

- Obrigado. - sorri simpática para ele. Abri o papel.

Será que podemos conversar? Ass. Carol.

Olhei em direção a mesa dela e ela me encarava, então amassei o papel me levantei e joguei no lixo, fui rude? Sim, mais oque ela fez comigo foi pior.

Depois anos se passaram finalmente toca para o recreio sai as pressas da sala e fui para trás da biblioteca.

-Oi. - falei ao me sentar ao lado de Renan.

Ranan - Mundo pequeno esse né? - falou, e eu  concordei com a cabeça.

- é. - ficamos em silêncio.

Renan - Quer? - pergunta com uma carteira de cigarro em mãos.

- Eu não fumo. - falei.

Renan - Tá perdendo. - acede o cigarro e lava a sua boca.

-porque... - ele me Interrompe.

Renan - Eu fumo porque o cigarro meio que relaxa com ansiedade e tals... Bebo porque eu sei que por um tempo irei esquecer o que aconteceu há anos. - ela da uma pequena pausa. - Não recomendo fazerem isso, pois sei das consequências que isso dá.

- Ata...

Renan - sei que você tá curiosa para saber qual foi o motivo que me levou a fazer isso. - Concordei com a cebca sorrindo, ela dá uma risadinha e começa a falar. - Tudo começou quando mãe era viva... Eu tava andando pela a casa até que parei em frente ao escritório para chamar pai para ver se ela podia me ajudar com umas coisas da escola, aí eu peguei eles brigando mãe tava esbanjando várias palavras em meu pai e ele também só que  calmo, no meio das frases de mãe ela disse " O RENAN NÃO É SEU FILHO!"assim que ela falou isso, tudo ficou em silêncio eu pelo o susto quebrei um jarro que vó havia dado para pai... - sua voz acabava falhando em meio a isso, ele tava tentando conter o choro. - mãe abriu a porta do escritório e vi meu pai, ela me olhava com ódio por ter quebrado o jarro e me dava uma bronca... - ele deu uma pausa. -... Semana se passa eu ia para a escola e voltava, eu era melhor que o Rafael... Por incrível que pareça... Mãe sempre brigava comigo por ser o "bastardo"...

"Jogava em minha cara que eu fui o culpado por ter "destruido a família por completo, o final de semana chegou e eu fugi de casa sai com os" amigos de copo"para beber, bebemos para um cacete quando tava dando meia noite vi um carro parar a meu lado e era pai ele mandoi eu entrar assim o fiz, no meio d caminho para casa ele me disse que ia ficar tudo bem, aí eu falei mesmo bêbado pro teu lado sim, mais para o meu não, ele entendeu oque eu quis dizer é não tocou mais no assunto. Quando chegamos em casa ele me falou "Você não pode ser filho do meu sangue, mais é meu filho do coração" e também disse que era Lara mim entrar e não me estressar, abrecei ele e sai do carro... Entrei em casa a pequena Carolzita tava deitada no sofá provavelmente dormindo, Rafael tava no seu quarto e mãe... Bom tava no pé dos meus ouvidos falando um monte de coisa..."

"daí em diante eu fui o pior filho do mundo... Por parte de mãe, porque de pai ele me ajudava toda vez que eu bebia, ele sempre foi um paizão para mim, ele me ajudava e eu ajudava ele, fiquei dois meses morando com ele, até parei de beber e tals mais um dia descobri que ele tava com mãe de novo, pai voltou para casa e o inferno continuou talvez até pior..."

Para não ficar muito grande tive que dividir em duas partes...

A Minha Nerd | Dayrol | g!p | CONCLUIDA Onde histórias criam vida. Descubra agora