TEMOS UM RECORDE, NUNCA ATUALIZEI DIKÉ TÃO RÁPIDO! Pra vocês se entreterem na quarentena e ficarem em casa!! ESPERO QUE GOSTEM!
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A brisa fria do dia que ainda estava em suas primeiras horas matinais tocava o rosto de Naruto enquanto ele andava, acompanhado de Sasuke, em direção à entrada do hospital de custódia, prédio governamental que se localizava numa pequena cidade mais afastada da capital. Ambos tiveram que acordar cedo o suficiente para passarem duas horas na estrada e chegarem no local às oito da manhã, horário em que as visitações eram permitidas, intentando encontrar Taka Juugo. Mesmo com sono, e ainda dispondo do privilégio de vez ou outra tirar um breve cochilo enquanto Sasuke dirigia, Naruto conseguiu acompanhar todo o processo do alvorecer durante o percurso, observando o trâmite gradual entre o azul noturno para os tímidos raios alaranjados, até o azul anil que paulatinamente tomava seu lugar. O espetáculo particular das cores tinha conseguido aquecer um pouco mais seu coração inquieto, todavia, sentia a calma se esvair de seu interior a cada passo que dava rumo aquele lugar.
Ainda que se tratasse de uma instituição governamental, a fachada do prédio, corroída e deteriorada, já servia como um indício primeiro que aquele lugar estava em processo de abandono. Foram recebidos por um silêncio pavoroso ao entrarem na recepção, um amplo salão praticamente vazio, ocupado somente por uma mesa na extremidade direita, onde uma senhora estava sentada, vestindo um uniforme azul. Ao se aproximarem da recepcionista, não demoraram muito, uma vez que já tinham agendado a visita, e enquanto Sasuke fornecia algumas informações requeridas pelo protocolo de visitação, Naruto aproveitava para visualmente analisar o ambiente. Assim como na parte externa, as paredes cinzas do prédio ganhavam um degrade negro, manchas provavelmente adquiridas pelo desgaste do tempo ou, talvez, por infiltrações. Pelo leve frio que ainda sentia em sua derme, o loiro logo concluiu que o lugar não dispunha de aquecedores internos, e imediatamente se questionou como as pessoas que vivam ali aguentavam as baixas temperaturas dos meses de inverno.
– Separem o garoto, as visitas chegaram. – A voz arrastada da recepcionista no telefone ecoou pelo salão, despertando Naruto de sua análise silenciosa e fazendo-o discretamente erguer a sobrancelha pela forma que a mulher se referira. Despreocupada, e quase entediada, a senhora logo afastou o telefone de fio do rosto, encaixando o objeto novamente em sua base, e manteve o olhar abaixado, sem intenção de dirigir diretamente sua atenção a um deles. Com os óculos amarelados pendendo quase na ponta do nariz, prosseguiu preenchendo manualmente a ficha em uma caderno de visitações, aparentemente pouquíssimo usado, e depois de tudo estar devidamente preenchido, ergueu os olhos por cima das lentes para observar Sasuke com desinteresse. – A sala de visitas fica no andar superior, podem ir.
Sasuke assentiu e agradeceu cordialmente antes de se afastar, vasculhando brevemente o salão com os olhos até achar o acesso à escada. Ao ver a movimentação do moreno, Naruto logo o acompanhou, cruzando o salão até chegar à extremidade direita, onde encontraram uma escada de madeira que levava até o primeiro andar do prédio. Ao passo que subiam os degraus, o silêncio era rompido pelo ranger expressivo da madeira, e o Uzumaki ficava cada vez mais tenso com a aura densa daquele lugar. Quando foi despretensiosamente conversar com Kurenai, advogada de defesa no caso do atentado da escola Ousai, e perguntou como tinha ficado a situação do réu, não esperava que Taka Juugo tivesse sido internado para tratamento num lugar praticamente abandonado como aquele. Agora, se questionava se a própria Kurenai sabia das condições daquele hospital de custódia, pois duvidava que ela tivesse conhecimento da aparente precariedade das instalações, haja vista que confiava plenamente na integridade da advogada veterana, e sabia dos cuidados que ela teve com o réu durante todo o processo de julgamento, o vendo humanamente em seus transtornos mentais, enquanto todo o país torcia para uma condenação impiedosa.
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Diké
RomanceEntre os gregos antigos, recorriam ao culto da deusa Diké aqueles que clamavam pela Justiça, sabendo que a divindade impiedosa não pouparia os corações nefastos e traiçoeiros. A musa tornou-se então o símbolo mor daqueles que em seu ofício lutam pel...