Oi, gente! Vocês piscaram e já tem atualização!Mais peças irão se encaixar nesse capítulo, então vou deixar vocês lerem logo e comento nas notas finais! Recomendo que iniciem esse capítulo ouvindo essa música: https://www.youtube.com/watch?v=NvryolGa19A vocês saberão o pq!Boa leitura e relevem os possíveis errinhos!
– Ah, obaasan, a senhora salvou meu dia, muito obrigado. – Naruto falou arrastado, sentindo o gosto do café tomando seu paladar inteiro, seguido do aquecer acolhedor em seu interior devido a bebida quente, extasiado com a sensação gradual do seu organismo acelerando por causa da cafeína, afastando o sono e o cansaço que o consumia. Segurava a xícara com as duas mãos enquanto observava a senhora a sua frente lhe sorrir gentil; vestia ela um tradicional uniforme preto e sua estatura baixa e cabelos brancos contribuíram para o ar simpático que emanava naturalmente. Após finalizar a bebida que lhe fora oferecida, depositou a xícara sobre o pires, não deixando de notar o refinamento das peças de porcelana, e voltou a observar a senhora a sua frente retomar com sua rotina de atividades domésticas, juntando-se às outras funcionárias que já se moviam disciplinarmente pela extensa e impecável cozinha. Quando Sasuke o chamou para ir até à mansão Hyūga, Naruto imaginou que talvez se surpreenderia com a suntuosidade do local, mas não imaginou que somente a cozinha fosse equivaler a metade de todo seu apartamento, assim como não esperava encontrar tantos funcionários espalhados pela mansão, os vendo pela entrada, no jardim e, agora, na cozinha, onde apreciava o café que a senhora que parecia ser a governanta gentilmente lhe oferecera.
Não conseguia impedir os próximos pensamentos ao ponderar que, se os Hyūgas tinham uma mansão daquelas, ele não era capaz sequer de imaginar as dimensões de uma propriedade dos Uchihas. Sabia, pelo que Sasuke já tinha comentado consigo, que Fugaku até hoje mantinha e preferia ter como moradia a primeira casa que conseguira comprar, ainda quando a MKT era apenas um grande sonho a ser alcançado. Contudo, qualquer um poderia deduzir que o cabedal de Uchiha Fugaku era em muito superior ao de Hyūga Hiashi, haja vista a diferença ainda expressiva do alcance que cada empresa tinha. Seu corpo estremecia só de pensar que ele, mero proletariado, fora intimado para um jantar com Fugaku e todo o restante dos Uchihas... Teria que encomendar um dos ternos caríssimos de Sasuke para a ocasião? Deus, por vezes Naruto esquecia que Sasuke era, literalmente, um milionário. E assim que o pensamento lhe cruzou, ele imediatamente silenciou a própria voz do Uchiha mais novo invadindo sua mente para corrigi-lo que Fugaku era milionário, e não ele. Afinal de contas, para o loiro, aquilo dava no mesmo.
No dia anterior, a primeira sessão do julgamento de Karin e a conversa que Sasuke tinha tido com ela levaram os dois homens a irem até os Hyūgas nas primeiras horas da manhã, em busca da pista que a antiga funcionária tinha fornecido ao Uchiha, sobre o sótão da mansão. Articulando-se previamente com Neji, Sasuke não teve problemas em ter acesso ao cômodo, e minutos atrás ele havia subido até a localidade indicada, enquanto Naruto, quase dormindo em pé, foi seduzido pela oferta irresistível do café que a senhora lhe oferecera, ficando para trás, aguardando-o na cozinha.
Naruto sorriu cordialmente quando uma das funcionárias mais jovens recolheu a xícara a sua frente e educadamente negou quando questionado se desejava mais alguma coisa. Depois de alguns instantes apenas observando a rotina quase ensaiada dos funcionários a sua frente, um som distante e melodioso começou a preencher a enorme cozinha.
– É a Hinata-sama. Ela toca no salão principal todas as manhãs. – A governanta esclareceu quando observou o semblante confuso e curioso do loiro, a voz atenciosa, levemente rouca, carregava os anos já avançados da idade, e harmonizava atenciosamente com os olhos gentis e respeitosos. Naruto arqueou as sobrancelhas com a informação, mas os lábios continuavam contorcidos para o lado, num sinal claro que a curiosidade ainda não fora cessada. Levantou-se de onde estava sentado e, ao ver apenas a senhora lançando uma terna risada para si, arriscou-se a caminhar pela cozinha e adentrar em um dos corredores largos da mansão, seguindo o som contínuo e encantador.
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Diké
RomanceEntre os gregos antigos, recorriam ao culto da deusa Diké aqueles que clamavam pela Justiça, sabendo que a divindade impiedosa não pouparia os corações nefastos e traiçoeiros. A musa tornou-se então o símbolo mor daqueles que em seu ofício lutam pel...