Eu sempre serei sua

☁Friozinho ☁

Marinette

Desde aquele dia que se passou com a Volpina, eu me sentia em liberdade talvez porque eu gostei de ver Lila ali caída, machucada nunca me importei com a Lila mas eu não podia guardar ódio dentro de mim se não eu correria risco, de ser a próxima vítima de Hawk Moth o qual eu já fui sua vítima uma vez, não vou ser pela segunda vez. Dois dias haviam se passado hoje na manhã de quarta feira o tempo estava nublado o que previa já, uma tarde toda com pancadas de chuvas, vento e aquele soninho gostoso que apenas as chuvas conseguem nos dar.

Enrolo o meu pescoço num cachecol rosa que eu mesma fiz e ponho as minhas luva rosas também, por precaução pra não pegar essa gripe terrível, eu fico muito, mas muito chata quando fico doente e é o que eu não quero ficar doente. Peguei minha mochila me despedi dos meus pais e sai da padaria dei alguns passos e atravessei a rua já vendo de longe, Alya e Nino conversando animadamente, sempre gostei da aproximação desses dois são um casal perfeito, acho que até são o casal mais bonito da escola toda.

Vestida igual eu Alya estava agasalhada com uma jaqueta e luvas pretas, define todo o seu estilo já o Nino tinha apenas o boné de sempre, e mais nada Nino as vezes quer arriscar a morte, pense numa pessoa que vive se arriscando ainda mais quando o clima é frio. Dou mais alguns passos até que um carro siena da cor cinza estaciona bem na frente da escola, não precisa de mistério pra saber de quem se tratava.

E lá ele saiu, vestido com uma calça jeans preta uma blusa de manga preta e sua jaqueta branca de sempre,  mas o que mais chamou a minha atenção foi que no pescoço dele possuía um cachecol azul, me pareceu familiar até que a ficha caiu, aquele cachecol que ele estava usando, era o meu presente de aniversário que dei pra ele alguns meses atrás. Se eu tivesse assim totalmente apaixonada por ele eu pularia de alergia mas como se aquele sentimento, que tinha por ele foi arrancado de mim, apenas restou um sentimento de amizade e talvez um pequeno resquício de paixão.

Na minha mente voltou naquele dia que quase, por pouco pra gente se beijar mas por conta da Alya isso não aconteceu se aquele beijo tivesse acontecido, sabe se lá o que eu poderia fazer, sai dos meus pensamentos num pulo quando senti uma mão no meu ombro, olhei assustada e percebi que era o próprio Adrien que estava com sua mão pousada em meu ombro direito. Seu semblante estava confuso e preocupado agora que me dei conta,  eu estava parada quase perto deles mais uma vergonha pro meu livro das vergonhas do ano.

Adrien: tá tudo bem Marinette?

-- s..sim me desculpe estava vagando nos pensamentos como sempre - ri nervosa

Adrien: sei..

Alya: vem cá os dois combinaram foi?

-- combinado o que Alya?

Nino: vocês dois estão até no pescoço agasalhados, Adren esta com uma camisa de manga comprida e uma jaqueta, já você está com luvas, blusa de manga e cachecol.

Alya: super combinado

-- acontece meus dois amigos de óculos eu estou agasalhada assim porque primeiro; eu não quero ficar doente porque eu me conheço o suficiente pra saber que eu fico chata demais, tipo muito chata se falar um a, eu falo o alfabeto todo alterada e segundo; olha quem fala né Nino você vive arriscando a vida, ainda mais quando o clima é frio você nem se preocupa em se cuidar

Adrien: Marinette tem razão, já eu vim assim porque a secretária do meu pai me obrigou a vim assim para não pegar gripe, o que já é difícil de eu adoecer tipo bem difícil mesmo.