Após finalmente terminar o seu 1° ano na escola de heróis UA, Iwasaki Shiro vê sua vida desmoronar diante de seus olhos quando é acusada da morte de seus pais.
Ela some no mundo, vivendo na rua entre becos por 2 anos. Mas um encontro inesperado c...
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Bakugou dá um passo para trás por causa do impacto. Ele me olha em estado de choque e coloca sua mão sobre sua bochecha.
— O QUE MERDA VOCÊ ACHA QUE SABE SOBRE MIM? VOCÊ NÃO FAZ A PORRA DA IDÉIA!— Com a outra mão eu dou outro soco em seu rosto e ele recua mais.
Eu tento socá-lo novamente, mas ele consegue se desviar dando um passo para trás, o garoto tropeça e cai sentado no chão, me olhando ainda surpreso. As lágrimas escorrem do meu rosto sem parar.
Eu sento em sua cintura e o agarro pelo colarinho com minha duas mãos.
— Você não sabe o que eu passei! — Eu o empurro contra o chão e continuo a socar seu rosto enquanto grito com Bakugou que não se defende, apenas me deixa bater. — Você não sabe a sensação de ver todas as pessoas morrendo bem na sua frente e ser incapaz de fazer alguma coisa! A sensação do sangue de seu melhor amigo escorrendo pelo seu rosto e corpo depois de vê-lo tendo sido EXPLODIDO!!!
Bakugou segura meus pulsos.
— Vo-você não entende!
Bakugou me gira no chão e fica por cima de mim. Eu tento bater nele mas ele prende meus pulsos contra o gramado. Eu movo meu joelho e tento acertar no meio de suas pernas. Ele arfa um pouco de dor e prende minhas pernas com a sua, me imobilizando.
— CHEGA! — Dessa vez ele que grita.
Eu paro de tentar atacá-lo e viro meu rosto para o lado. Eu abro meus olhos e encaro as árvores novamente.
— Foi um acidente.
— O que...? —Bakugou diz e olha pra mim, sinto sua respiração quente nas minhas bochechas.
— Meus pais...o meu pai na verdade...foi tudo um acidente. — Digo.
Ele relaxa seus músculos colocando um pouco do seu peso sobre mim. Eu continuo a falar enquanto evito olhar para ele.
— Meus pais trabalhavam para um vilão chamado Hakai. E com isso queriam que eu fosse uma vilã também. Mas eu nunca quis esse futuro, então me esforcei ao máximo para entra na UA. E quando entrei, minha mãe me apoiou em tudo. Quando terminei meu primeiro ano aqui, ela disse para o meu pai que queria largar a vida de vilã e começar do zero. Ela iria abandoná-lo e ir embora comigo. Ele ficou furioso e veio para cima de mim para me matar. Minha mãe entrou na frente e morreu no meu lugar.