Can I be a Hero? • [Boku No Hero]

24. Que os estágios comecem!

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Após 4 dias de treinamento intenso, meu movimentos estavam praticamente perfeitos.

Os meus amigos estavam em todos os meu treinos e me assistiram levar porrada até vomitar. Mas eu ainda não consegui vencer Shouta em nenhum dos treinamentos.

— Agora eu quero que use a sua individualidade junto com seus movimentos. — Shouta diz e eu concordo com a cabeça, me coloco de pé. — Venha.

Com minha individualidade, me atraio para ele em uma incrível velocidade. Eu chuto seu joelho enquanto bloqueio um ataque com meu cotovelo. Seguro em seus ombros e pulo por cima dele. Ele consegue segurar meu pé e me jogar contra o chão.

Me viro no chão duas vezes e quase consigo acertar um chute em seu queixo.

— Ahrg, passou tão perto! — Ashido diz. — VAI SHIRO!

Eu me coloco de pé. Tento chutar o lado de sua costela, ele bloqueia na primeira tentativa e na segunda ele segura meu pé.

— Você faz sempre o mesmo movimento com o chute na costela. — Shouta diz.

— Por isso que dessa vez... — Eu me viro no ar uma vez, ele levanta o braço para agarras meu pé, mas eu zero a gravidade do meu corpo e passo direto por seu bloqueio. — ...Eu vou fazer diferente!

Eu giro outra vez, atraio seu braço na minha direção e seguro com toda força que eu tenho. Empurro meu corpo e nós dois fomos para frente, giramos no chão e caímos de costas. Eu fecho uma chave de braço nele com uma mão e com a outra, uso minha individualidade para colocar um ponto de gravidade em seu corpo e imobiliza-lo.

— A SHIRO VENCEU O NOSSO SENSEI! — Kirishima grita.

— É ISSO AÍ SHIRO! — Jirou grita.

Eu solto Shouta. Agradeço mentalmente por ele não ter usado seu pano de captura nessa luta, sua habilidade com ele é surpreendente, no nível que estou agora, não teria chances.

Eu o solto, continuo estirada no chão enquanto o homem se levanta.

Ainda na varanda do dormitório, de braços cruzados, encostado em um dos pilares, estava Bakugou. Ele me observou todos os dias mas não me disse absolutamente nada.

— Shiro. — Shouta me chama, ele está de pé com a mão estendida para mim.

— Obrigada. — Seguro sua mão.

Ele me puxa para ficar de pé e logo em seguida me puxa novamente contra ele, grudando minha cabeça contra seu peito.

Eu fico sem entender de primeiro momento.