Can I be a Hero? • [Boku No Hero]

31. Vidas que escapam das minhas mãos

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Subindo as escadas daquele enorme prédio, eu sinto uma estranha sensação. Arrisco dizer, a energia de uma presença muito forte...

— Magnetic! — Endeavor me chama.

É claro, ele também deve ter sentido.

Eu pego impulso na parede para poder ultrapassá-los.

— Entendido! — Grito criando um escudo na nossa frente.

Uma grande corrente de água surge nas escadas. Eu quase caio para trás, mas Endeavor segura minhas costas.

Eu acumulo a energia e empurro o escudo, jogando a água de volta.

Continuamos subindo as escadas chegando a uma ampla sala.

— SIM! SIM! ALGUÉM DIGNO DE UMA LUTA COMIGO! — A voz ecoa por todo local fazendo as paredes vibrarem. — ENDEAVOR!!!!

Endeavor o ataca, levando a luta lá para fora.

— Todoroki, vá! Seu pai precisará de você! — Eu digo. — Suirō está muito mais forte.

Todoroki sai sem pensar duas vezes.

Continuamos subindo as escadas, os heróis se separaram pois o andar era muito grande. Eu e Bakugou fomos para o último. Uma área do prédio que estava em construção.

— Está limpo? — Pergunto para Bakugou.

— Olha direito, porra! — Bakugou aponta para o canto escuro da sala.

Haviam algumas pessoas lá. Adolescente e crianças, visivelmente machucadas.

— Somos heróis, estamos aqui para ajudá-los. — Digo me aproximando cuidadosamente. — Vocês conseguem se levantar?

Eles demoram um pouco para responder pois estavam muito assustados, e depois, afirmaram com a cabeça. Essas provavelmente são crianças que são treinadas para entrar na liga, assim como eu fui.

Eu me viro para trás, Bakugou estava inclinado sobre outro grupo de crianças.

Uma pessoa surge nas sombras e pula em direção a Bakugou com as mãos esticadas para tocá-lo. Eu corro até ele e seguro seu braço antes que pudesse o fazer.

Meus olhos se encontraram com o do vilão antes que, num movimento rápido, eu dou um chute em sua barriga o que o faz voar para trás depois que ele encostasse a ponta dos dedos na minha panturrilha.

— Você ficou rápida e forte, Iwasaki. — Ele tosse um pouco e se levanta. — E você...continua sendo a garota mais bonita que já vi.

— O seu rosto... — Falo quando percebo uma enorme cicatriz em sua face.