39. O pedido ignorado de Bakugou

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Acordei com com a luz da lua entrando pela janela e iluminando todo o ambiente. Reconheço o lugar imediatamente, estava na ala médica da UA.

Me levanto com dificuldade e arranco de meus braços os fios que me ligavam ao aparelho hospitalar.

Com as pernas bambas, eu praticamente me penduro na janela enquanto observo o Campus da UA, encaro a lua cheia que me recebia gentilmente.

Vejo meu reflexo pela janela, a cicatriz, que eu tinha em baixo de meu olho direito, havia sumido. Acabo dando conta de que meus dois braços estão intactos. Apenas com alguns cortes e machucados.

Demoro um pouco até lembrar dos último acontecimentos. Mas logo eles estão claros em minha cabeça.

Na parede do recinto, o relógio marcava 1:30 da madrugada. Eu me pergunto por quanto tempo eu estou desacordada.

Em outra cama, perto da que eu me encontrava deitada anteriormente, estava Bakugou, completamente jogado no colchão, ele dormia tranquilamente.

Eu fico em pé na sua frente, e toco seu rosto macio, para ter certeza que ele era real. Ele parecia tão calmo quando estava dormindo. Sorrio ao perceber que ele estava aqui comigo, esperando o momento que eu acordasse.

Sinto a energia de alguém se aproximando. Eu conhecia muito bem essa áurea.

Me afasto lentamente de Bakugou e me viro na direção da porta esperando ansiosamente pela sua chegada.

Assim que ele me vê, fica paralisado.

Shouta... — Meus lábios formam seu nome.

— Da última vez, você me chamou de uma maneira bem mais carinhosa. — O homem diz largando seu casaco em uma cama qualquer.

Sorrio gentilmente.

Eu voltei para casa, pai.

Ele mantém sua expressão inabalável enquanto anda até mim. Tento ir em sua direção, mas sinto uma tontura e acabo me desequilibrando.

Shouta me segura e pressiona meu pequeno corpo contra o seu. Ele me abraça como se nunca mais fosse soltar.

— Você tem ideia do que poderia ter acontecido? Você tinha morrido, Shiro! Não deve agir sozinha daquele jeito nunca mais. — Ele diz. — Eu fiquei tão preocupado...! Prometa que nunca mais irá usar sua individualidade dessa maneira! Eu...eu não posso te perder, Iwasaki.

Can I be a Hero? • [Boku No Hero]Onde histórias criam vida. Descubra agora