A Melhor Noiva {Completa}

Prólogo

Christian

21h45 SEXTA-FEIRA

Quando eu disse à minha noiva que ela deveria considerar ser mais aventureira na cama, a última coisa em minha mente foi começar nosso casamento com doze malditos dançarinos de Chippendale.

Acho que eu deveria "ter sido mais específico, hein"

Mas, não, minha noiva tomou uma rota diferente. É por isso que agora me vejo de pé na porta da minha suíte de lua de mel em Vegas, vendo minha esposa deslizar pela cama com uma dúzia de strippers masculinos muito oleosos e muito nus.

Bem, eles não estão completamente nus. Eles ainda estavam usando seus punhos de smoking e gravatas.

Fodendo com a minha noiva é um assunto regular, aparentemente. É um soco no estômago. Não há como fingir que não é.

Um momento, estou pronto para deixar para trás meu status de solteirão, pronto para me tornar o tipo de homem que pode se olhar no espelho sem ter receio da noite passada.

No outro, eu estou assistindo um stripper limpando porra das costas da minha noiva e colocando sua despedida de solteira atrás dela, por assim dizer.

Para ser honesto não é meu fetiche, não, de jeito nenhum.

Então, limpo a garganta e digo:

— Surpresa, querida. Estou em casa.

— Christian! — Leila engasga em choque, com a teta esquerda na boca de um stripper de cabelos escuros, enquanto ela coloca as mãos em volta de um pau deprimente e diminutivo.

— Se eu soubesse que você prefere paus pequenos — digo com uma voz tão calma que me assusta — eu poderia ter lhe dito há muito tempo que isso nunca iria funcionar conosco.

Alguns dos caras são espertos o suficiente para entender o fato de eu os ter insultado. Apenas alguns, no entanto. Os outros podem nem ter me ouvido, com vários paus na boca, bundas e mãos.

Leila sai da cama e vem em minha direção. O cabelo dela, que ela normalmente é muito cuidadosa em deixar no lugar com bastante spray para cabelo, está uma bagunça emaranhada que só pode ser o resultado de algumas horas já gastas fodendo esse grupo de caras menos do que adequados.

É verdade que toda essa situação está longe do normal. Para mim, pelo menos.

Pelo que sei, Leila poderia estar organizando orgias em nosso quarto toda vez que eu fazia um trabalho fora.

Eu acho que é verdade o que eles dizem: você nunca conhece alguém de verdade até você se deparar com eles fodendo uma dúzia de strippers de uma só vez.

— Não é o que parece — ela implora, segurando minha camisa.

Eu não tenho certeza se ela sabe o que essas palavras significam porque eu não sei o que mais isso poderia ser. Ela tinha o pau de outro homem na bunda dela. Eles não estão exatamente organizando uma venda de bolos aqui.

Eu calmamente retiro seus dedos do tecido da minha camisa e os coloco ao seu lado.

Estendo a mão no sofá e pego um roupão, jogando-o em Leila para que ela possa se cobrir mais para meu benefício do que para ela, honestamente.

— Parece que você está transando com uma cama cheia de doenças sexualmente transmissíveis na noite anterior ao nosso casamento, querida. Eu acho que entendi mais ou menos.

Quantidade acima da qualidade nunca me pareceu o Modus Operandi de Leila, assim como também o sexo em grupo.

— Ei, cara — diz um cara loiro sendo fodido por outro cara loiro. — Isso é um pouco desnecessário.