Capítulo 18

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Christian

22:31 SEXTA-FEIRA

Abrindo as cortinas, estou cego pelos holofotes girando ao redor do palco. Aperto os olhos, e o contorno de Ana naquela porra de sutiã e calcinha pretos aparece gradualmente. Essa imagem ficará para sempre gravada em minha memória.

Ela circula o poste, e eu tenho um vislumbre de sua fantasia completa - ela é uma ladra.

Ela está usando uma pequena máscara de ladrão preta sexy para combinar com sua renda, e isso tem meu pau latejando.

Polícia e ladrão será então.

Eu posso mostrar a ela uma coisa ou duas sobre como jogar este jogo.

Respiro fundo, tentando me acalmar, mas a visão dela se esfregando no poste ao som de Breaking the Law do Judas Priest me faz querer transar com ela naquele palco, com todo mundo assistindo.

Funcionaria perfeitamente com a cena, na verdade.

Assisto com admiração, quase paralisado, enquanto ela desliza para cima e para baixo no poste como uma profissional do caralho. Não acho que ela estava falando sério sobre ‘não necessariamente’ ser uma dançarina, mas caramba – ela com certeza sabe se mover como uma.

Agarrando o poste com as mãos, ela se levanta, envolvendo as pernas ao redor da haste de aço e desliza para o chão em uma abertura.

Uma porra de abertura?!

Puta merda. Estou prestes a abrir a frente da minha calça com meu pau só de ver isso. Vou precisar me lembrar de tirar vantagem dessa porra de habilidade, uma e outra vez.

A multidão começa a gritar, mais alto do que gritaram a noite toda, e vejo notas de dez e vinte dólares espalhadas pelo palco. Acho que as mulheres gostam mais dela do que dos homens, na verdade.

Ela gira e, de quatro, rasteja até cada mulher acenando com uma nota na mão. Seja pegando com o seio, os dentes ou a bunda, ela agradece a cada mulher por sua generosidade com um beijo rápido.

Um rosnado baixo sai dos meus lábios e vibra pelo meu corpo enquanto eu a vejo ser tão agradecida. Essa mulher é incrível pra caralho.

Ela me surpreende, me excita e me excita como nenhuma outra mulher que eu já conheci. Ela é uma maldita dimensão e precisa ser tratada como uma.

Observando-a deitada de costas, com as pernas no ar espalhadas para os lados como se sua buceta estivesse me convidando para o palco, eu saio.

-Com licença, senhora - eu grito.

Suspiros e gritos ecoam pela multidão. Ela olha para mim entre suas pernas, e eu sorrio.-Recebi reclamações de que há uma ladra aqui -digo.

Caminho em direção a ela e puxo minhas algemas do cinto de utilidades falso que acompanha esta roupa. Ela fecha as pernas e se levanta, alcançando o poste.

-Eu não fiz nada de errado -ela faz beicinho tortuosamente e gira, me provocando.

Eu a pego pela cintura e a viro para que ela fique de costas para mim. Meu pau duro se contorce contra sua bunda firme, e ela se move contra mim, adicionando mais fricção.

-Quem aqui acha que essa ladrazinha precisa ser presa? Por ser muito gostosa?
Aperto suas mãos atrás das costas e forço seu peito para cima, mostrando à multidão o contorno de seus seios.

Eles parecem apreciá-lo tanto quanto eu, porque todos gritam: 

-Faça!

-Sim!

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