É o que?

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Maratonaaaaa •

Elizabeth

Estávamos com problemas para decidir onde morar. Minha casa era em um bairro mais seguro mas a do Jughead tinha quintal e mais espaço para o bebê brincar. Para não brigarmos, decidimos vender nossas casas e comprar uma nova nos Hamptons. Nossa nova casa era enorme, com vários quartos e banheiros, uma piscina incrível e uma biblioteca imensa. Jughead insistiu que a casa tivesse biblioteca para ele poder trabalhar em seus livros, já que ele odiava ficar em escritório e não conseguia se concentrar comigo no quarto. Principalmente nos últimos tempos em que a gravidez está me deixando cheia de tesão.

-Você acha que já dá para saber o que é? —Jughead pergunta no carro, enquanto estamos indo fazer o ultrassom.

-Espero que sim —respondo.

-Posso escolher o nome? —ele pergunta me encarando no sinal fechado.

-Hummm, não sei. Você escolhe se for menina e eu escolho se for menino, tá? Porque eu já pensei em um nome.

-Qual? —ele fala voltando a dirigir.

-Luca.

-Gosto. E se for menina, Aurora.

-Achei lindo, amor —Digo inclinando-me para dar um beijinho em sua bochecha. —Você para na lojinha de doce para eu comprar uns Fini?

-Claro.

Jughead estacionou na rua e fomos de mãos dadas até a loja. Peguei meus Fini e uma barra de chocolate e Jughead pegou um pacotinho de amendoim.

-Para que isso tudo? —ele pergunta vendo a quantidade de doces na minha mão.

-Deu vontade, me deixa.

Pagamos e voltamos para o carro. Apesar da parada na loja de doces, chegamos cedo para a consulta, por isso ficamos sentados na recepção.

-Nunca achei que ia ver uma boceta e falar isso, mas eca —Jughead diz, referindo-se ao vídeo de parto que passava na pequena televisão.

-Acho bom você não falar isso quando for seu filho que estiver saindo—eu digo rindo.

-Claro que não vou dizer, até porque não vou olhar. Vou ficar do seu lado esperando o bebê sair. Isso é traumatizante.

-Imagina para mim que vou estar parindo—digo ainda rindo.

-Mas se prepara porque vão ter outros.

-Ah, é?

-Claro que sim. Quero ter muitos filhos—ele diz sorrindo.

-Senhora Jones—a recepcionista chama.—Pode entrar.

Jughead e eu seguramos as mãos e entramos na sala.

-Bom dia, senhor e senhora Jones—a médica disse.

-Bom dia —dissemos em uníssono.

-A senhora pode deitar e levantar a blusa—ela falou.

Como eu já sabia que ia ter que ficar com a barriga de fora, fui apenas de legging e um camisa larga para facilitar o processo. Deitei e ela passou um gel na minha barriga. O som de um coração batendo logo começou a soar pela sala. Eu e Jughead nos entreolhamos sorrindo.

-Pelo que eu estou vendo aqui, está tudo certo com o bebê e com a mamãe. Vocês vão querer saber o sexo?

-Já dá para saber? —Jughead pergunta.

-Dá, sim —ela responde.

-Vamos querer saber —eu digo.

-Ok, vamos dar uma olhada aqui —a médica diz e move mais um pouco o aparelho.—Vocês já escolheram o nome?

-Sim. Luca se for menino e Aurora se for menina —eu digo sorrindo.

-São lindos nomes —ela diz, sorrindo também. —Olha aqui.

Ela aponta para o borrado na tela.

-Não estou conseguindo distinguir nada —Jughead diz.

-Eu também não —digo.

A médica apenas sorri.

-Então, é o que? —Jughead pergunta ansioso.

Sentença [bughead]Onde histórias criam vida. Descubra agora