Vinte e Seis

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Capítulo revisado, 2486 palavras.

O meu dia estava indo bem, tranquilo, em um clima agradável e calmo

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O meu dia estava indo bem, tranquilo, em um clima agradável e calmo. Mesmo depois do ocorrido com o ateliê, Suzana consegue ser uma pessoa forte e madura, ela não se entregou à tristeza por ter o perdido, ao contrário, ela tem força de vontade para conseguir tudo outra vez. A admiro muito por isso e muito mais.
Entretanto, como nem tudo são rosas, um pesadelo, chamado: "Fernanda" resolveu me visitar.

Após escutar inúmeros xingamentos, a levo arrastada pelo braço até a entrada de casa, a soltando em seguida, sem nenhuma cerimônia, me sentindo completamente irado. É muita falta de noção dela estar aqui, depois de tudo que ela fez.

— Credo, Heitor! Você costumava ser mais gentil. — exclama, ao massagear a região avermelhada que deixei em seu braço.

— Como pode ver, as pessoas mudam.

— É, deu para perceber. Você está dormindo com a babá! — Fernanda ri debochada. — Você a paga para isso agora? É sério?

— Cala a boca! Você nem tem moral para falar absolutamente nada! Se eu estou ou não, não é problema teu.

— Ah, que seja! Eu quero ver os meus filhos! Você não pode me proibir!

— Seus filhos? Responde-me uma coisa… que tipo de mãe você é? Ignorou eles, quando viajou com seu amante! — bloqueio-a, impedindo de entrar novamente. Ela bufa, cruzando os braços sobre o peito.

— Isso só vai prejudicar a você! — ela ousa apontar o dedo para mim. — Eu vou contar tudo para o juiz! Você é agressivo, impulsivo e arrogante. Não tem condições emocionais de ficar com eles.

— E quem é você para falar algo de mim? Sua oportunista, falsa e adúltera! — ela ameaça me dar um tapa, mas sou mais rápido e seguro seu punho.

— E depois eu quem sou o agressivo? — rosno, me controlando para não joga-la no chão.

Fernanda se esquiva da minha mão, praticamente soltando fumaça pelos ouvidos de tanta raiva.

— Você não vai ficar com eles! — ela caminha em direção ao portão e eu a sigo.

— Isso é o que veremos! — A empurro para fora da minha propriedade, perdendo a única porcentagem de paciência que tinha. Tranco o portão com certa força, deixando extravasar minha raiva por um momento.

— Alace?! — o chamo, e o mesmo aparece correndo.

— Sim, senhor?

— Por que deixou ela entrar?

— E-eu não deixei! Eu ouvi Max latindo, mas pensei que não era ninguém. Eu estava terminando de tomar meu café, não imaginei ser alguém entrando, Max sempre late quando vê passarinhos e...

Vestígios De Uma Amizade (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora