Quando cheguei e me vi no meio do nada senti meu coração acelerar, um frio na espinha me alertou que algo não acabaria bem e olhando em volta, só conseguia pensar em chorar. Não fazia ideia de que horas eram ou de minha localização exata, não conhecia nem ao menos a cidade de forma clara e isso me assustava. Era um galpão no meio do nada, não tinha ninguém para contar ou gritar pedindo socorro.
O motorista apontou uma arma para mim, me pediu para abrir a porta do carro que ele finalmente havia destravado e para sair lentamente. Eu obedeci sentindo cada terminação nervosa minha tremer. Outro homem alto e forte me esperava do lado de fora com uma arma bem maior que a pistola do motorista.
Uma vez fora do carro ele me guiou de maneira nada gentil para dentro do local, fede a morfo e há bastante poeira como se não fosse habitado a alguns anos. Eu fui amarrada em uma cadeira e desde então estou aqui esperando. Outros deles já estavam aqui, então me pergunto o que estão esperando para acabar com esse inferno.
—Preciso ir ao banheiro —Digo e realmente preciso.
Eles se entre olham, são 3 homens, o que me trouxe e outros dois. O que está me vigiando se levanta e saca uma pistola.
—Sem gracinhas, você está no meio do nada com três homens armados.—Ele alerta e eu concordo lentamente.
Ele coloca a arma na cintura e começa a me desamarrar, suas mãos ágeis fazem o processo rápido e em poucos minutos eu estou "livre".
—Vamos logo —Ele fala e eu me levanto.
Começo a caminhar em passos lentos, já era bem difícil andar por conta da gravidez mas agora que minhas pernas ficaram presas e amarradas está bem mais difícil.
Chego no banheiro desse lugar, ele está em condições básicas de higiene. Está limpo pelo menos.
—Vai precisar de ajuda? —Ele franze o cenho e me olha de cima a baixo
—Não, não precisa —Ele apenas concorda e fecha a porta me deixando lá sozinha.
Faço xixi e lavo minhas mãos, meus pulsos estão começando a ficar com marcas. Respiro fundo e passo uma água no rosto, aqui não tem espelho e pensando bem não sei se iria querer ver meu estado deplorável.
Caminho até a porta e abro, o homem um pouco mais alto que eu deve ter no máximo 25 anos. Ele tem cabelos cacheados e pele morena.
—Vamos —Ele coloca a mão na cintura para pegar a arma e eu nego com a cabeça.
—Não precisa apontar isso para mim, eu não sou idiota, não vou fazer nada. Eu estou chegando ao fim da minha gravidez, não me faz passar por mais esse estresse por favor —Peço pensando no meu bebe e ele retira a mão da cintura.
Com a mão nas minhas costas ele me leva de volta para a sala com cheiro de morfo. Minha cadeira fica exatamente no centro e eles ficam em volta de mim, me observando e olhando os relógios em seus pulsos, como se estivessem esperando a hora certa para algo.
Não sei a quanto tempo estou aqui, parecem dias mas sei que foram apenas algumas horas.
Me sento na cadeira e ele algema as minhas mãos, logo em seguida começa a me amarrar na cadeira.
—Será que pode não amarrar meus pés? Meus tornozelos estão doendo —Ele olha ao redor para ver se os comparsas estão olhando e então sussurra.
—Não posso fazer isso, preciso te amarrar —Ele se abaixa e com uma corda começa a aprender meus pés —Mas vou deixar o nó um pouco frouxo, não vai apertar tanto.
—O que vocês tanto cochicham aí?—O homem que parece um armário de tão grande fala com sua voz grossa e eu me assusto. O moreno de cabelos cacheados apenas olha para ele e sorri.
—Vá a merda —Ele termina de me amarrar e como o prometido não aperta.
Assim que ele termina um som inconfundível de salto alto batendo no chão soa e eu mudo a minha postura para entender o que está acontecendo.
Até que meus olhos se encontram com os dela
—Você...—Falo descrente olhando a mulher em minha frente.
—Por essa você não esperava não é? —Kendra sorri cinicamente e anda em minha direção.
—Você é a mandante disso tudo?
—O que você acha? Além de vagabunda é burra? É claro que eu sou a mandante.
—Por que? —Pergunto exasperação e eu sinto o tapa ardente em meu rosto.
—Você acabou com a minha vida —Ela diz cheia de raiva enquanto eu ainda me recupero do tapa, quando olho para ela, vejo seu olhar de ódio em minha barriga —Agora eu vou acabar com a sua.
E agora????
Grávida do Shawn Mendes deve durar no máximo mais uns 10 ou 15 capítulos aaaa.
Podem ir se despedindo gente
O que acham que vai acontecer?
Comentem e votem aaa, vocês não sabem o quanto que essas coisas me incentivam, sério.
Qual a música do Shawn que vocês mais gostam?
Me: Bad Reputation
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Pregnant | Shawn Mendes [Concluída]
Fanfiction❝Eu não acredito que engravidei, e justamente do Shawn Mendes❞ +| na qual Alice, uma garota comum engravida do astro do pop Shawn Mendes. Início: 03/11/2019 Fim: 10/08/2020