Um pedido e um contrato

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— Não, não e não! — Namjoon revirou os olhos, amava demais a mulher a sua frente, mas as vezes ela lhe tirava do sério. — Eu não quero cachorro, não quero gato e muito menos um pássaro!

— Omma, eles não dão tanto trabalho assim, sabia? — Ele tentou fazer a mais velha mudar de ideia. — Eu sou novo, não preciso disso!

— E eu estou velha, e preciso disso!

Namjoon suspirou pela milésima vez, estava exausto do mesmo assunto. Tantas coisas para fazer, e sua mãe enchendo sua paciência com o mesmo assunto inúmeras vezes.

— Sinceramente, mãe, por que a senhora não arranja um namorado? — Sua mãe levantou uma sobrancelha e cruzou os braços. — Assim a senhora ocupa a cabeça.

— Namjoon, pelo amor! Eu não preciso de namorado, você sabe que o único na minha vida foi seu pai. Depois que ele morreu, a única coisa que quero é terminar de gozar a vida com um neto, só isso! — Sinceramente, Namjoon queria poder fazer algo que fizesse sua mãe mudar de ideia. — Além disso, você deveria arranjar logo um ômega e me conceder esse desejo.

— Em primeiro lugar, eu não sou nenhum gênio de lâmpada para conceder desejos a senhora. — Namjoon sentou ao lado da senhora e sorriu docemente. — E em segundo lugar, eu não tenho tempo para ômegas e muito menos, filhos.

— Namjoon!

— Mamãe!

E era assim, todas as vezes discutiam o mesmo assunto e não chegavam a uma conclusão.

— Namjoon… — Um sorriso meigo e olhos pidões tomaram lugar no rosto da senhora Kim, e tocou a mão do filho com calma. — Você sabe que eu estou ficando velha, sabe que meu sonho é ver você ao lado de alguém que te ame. Eu estou cansada de você apenas andar por aí tendo seus encontros casuais, sem compromisso. Você já parou para pensar se alguém que você já ficou tenha tido um filho seu e você não me contou?

— Que história é essa? — Namjoon perguntou olhando seriamente para sua mãe. — Então, você acha que eu dei dinheiro para algum ômega para esconder que tenho um filho? Você acha que eu sou capaz disso?

— É claro que sim!

Desacreditado. Namjoon não imaginava que sua mãe poderia pensar algo assim dele.

— Certo, não vou discutir com você. — Ele levantou abotoando um dos botões de seu belo paletó cinza e andou até a porta. — Não irei lhe dá um beijo antes de ir, a senhora não está merecendo.

— Namjoon, volte aqui agora e se despeça devidamente, moleque! — Ela levantou e seguiu até a porta. — Eu coloquei você nesse mundo, e sabe muito bem que posso te tirar dele. — Ela parou nas escadas da grande casa e cruzou os braços novamente. Seu rosto estava zangado. Era bem engraçado, para Namjoon. — Venha, você é meu único filho, então vem aqui, já!

Namjoon riu e refez os passos até sua mãe. 

— Eu também te amo. — Namjoon deu um abraço apertado na sua mãe e inspirou o doce aroma da ômega. — Vamos falar disso em outro momento.

— Eu só quero um neto, é só o que eu estou pedindo.

Namjoon suspirou e pensou:

— Eu vou ver o que vou fazer. — Ele depositou um beijo na testa da ômega e andou até seu carro que já havia sido estacionado por um dos seus empregados no lado de fora. — Te amo.

Às vezes, só às vezes Namjoon se perguntava porque sua mãe era tão insistente. 

Não queria filhos, não queria compromisso. Mas sua mãe não facilitava sua vida.

Barriga de Aluguel (Namjin - Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora