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O barulho da música é alto

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O barulho da música é alto.

Ensurdecedor eu diria.

Lana dança animada com um copo de bebida em sua mão como se não houvesse amanhã. Seus cabelos loiros e longos balançam conforme ela se move

Eu estou encostada em uma das pilastras da casa, enquanto tenho um copo de bebida em minha mão e sinto meus pés doerem pelo salto. Eu estava dançando até poucos minutos atrás junto a ela, mas eu já estava começando a ficar cansada e resolvi parar por uns minutos.

Dou mais uma olhada nela e decido ir para o lado de fora da casa.

Lana Steele é minha amiga mais próxima aqui. Nunca fui de fazer muitas amizades na verdade, nunca fui boa em escolher as pessoas que estavam ao meu lado, mas até então Lana tinha se mostrado ser uma pessoa legal e confiável.

Quando chego do lado de fora, sinto o vento frio soprar meus cabelos e eu suspiro aliviada. Eu gostava das festas. Gostava de beber, dançar e me divertir como se não houvesse uma vida ferrada me esperando lá fora. Era como se fosse uma forma de escape. Acendo um cigarro e o levo até meus lábios enquanto trago lentamente e observo a loucura que estava essa festa.

Tinha universitários por todos os lados. A casa estava uma terrível bagunça e eu deixo um pequeno sorriso escapar ao pensar em como Clarke lidaria com a bagunça do dia seguinte. Garrafas de bebidas estavam jogadas por todos os lugares, juntamente a copos e cigarros. Uma nuvem de fumaça estava ali e eu sentia que eu iria ficar chapada só de sentir o cheiro.

Ian Clarke era meu melhor amigo. Melhor amigo com benefícios, vamos por assim dizer. Nós nos divertíamos quando estávamos a fim. Mas nada além disso.

Olho em volta e não tem ninguém além de mim e um casal que se beijava como se o mundo fosse acabar a qualquer momento e umas garotas que dividiam o que parecia ser um baseado.

Pego o celular em minha bolsa e vejo três mensagens perdidas da minha mãe e duas do meu pai.

Suspiro.

Embora eu já tivesse 19 anos, eles ainda tinham certo cuidado comigo, o que me irritava na maioria das vezes, mas eu entendia, eles tinham motivo para isso. E o fato de morarmos a algumas horas de distância só piora esse fato.

Respondo as mensagens dizendo que aqui está tudo bem e entro nas redes sociais vendo as curtidas em uma foto que eu havia postado junto a Lana. Guardo o celular na bolsa novamente e levanto meu olhar para um carro que havia parado do outro lado da rua. O carro era totalmente preto e parecia ser caro. O dono sai de dentro dele e fala ao celular enquanto leva seus dedos até seus cabelos, virando seu rosto em direção a entrada da casa.

Puta que pariu.

O cara era bonito para cacete.

Seus cabelos eram escuros, ele vestia uma camisa branca que ressaltava seus músculos e seus braços fortes cobertos por tatuagens estavam expostos.

Perfect Disaster - PAUSADO Onde histórias criam vida. Descubra agora