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Erina Thompson estava com muito medo das coisas que estavam acontecendo... Snape tendo sua vida ameaçada por dois professores lunáticos que estão atrás dela, sendo também ameaçado de ir para Azkaban pelo presidente do MACUSA por causa de suas falas nada éticas e agora a relação dos dois poderia ser descoberta e sabe se lá o que aquele louco do Fredo poderia acusar Snape. Ela não pode mais agir por impulso e precisa ter uma postura de um aluno pertencente a casa das águias e honrar o posto de filha de Rowena Ravenclaw.
Mas para isso, aprender Oclumência logo a ajudaria. Toda noite antes de dormir, Erina fecha a sua mente e esvazia todos os pensamentos, sejam bons ou ruins daquele dia e do seu passado. Só que o medo de também acabar tendo uma visão da era arturiana era um risco a se correr. Por sorte, nada ocorreu durante os tempos de meditação. As aulas ocorriam toda quarta a noite atrás do Aquífero da Nomphyrian em uma pequena caverna escondida por grandes árvores nas margens do rio que Snape encontrara em sua busca de uma penseira. Lá, não teriam o risco de serem observados ou encontrados.
Era um pequeno cômodo escuro e úmido que Snape conjurou uma tocha para iluminar o local e uma escrivaninha simples. As sessões ficaram mais agressivas conforme Erina conseguia bloquear o Legilimens, mas naquela noite, uma semana antes da terceira tarefa... fracassara e de novo suas lembranças passaram por seus olhos... quando foi escolhida para a Corvinal após brigar mentalmente com o Chapéu Seletor, quando lutou com Robert Johnson na torre de astronomia, quando abriu pela primeira vez o Magia Muy Maligna e a sua melhor lembrança: quando beijara Snape pela primeira vez.
Foi a pior sessão até então, que depois de despertar do Legilimens, sua cabeça parecia ter levado mais de 500 pancadas pela forte dor. Acordou no chão, com Snape lhe observando serenamente até que o mesmo lhe puxou pelos braços para colocá-la de pé e lhe servir um copo de água que estava na escrivaninha.
— Você estava indo bem. Por que se deixou dominar pelo feitiço?
— N-não sei... acho que é o estresse... — disse bebendo um gole da água com as mãos trêmulas — Estou conseguindo focar a minha mente apenas nos estudos toda vez que o Alvim aparece na minha frente, mas não sei até quando vou conseguir segurar os meus pensamentos.
— Isso não é motivo para fraquejar. Deixe-me te dizer uma coisa: legilimentes com más intenções vão se aproveitar das fragilidades dos pensamentos para observarem o que quiserem. Estes tipos acham que a mente é uma espécie de brinquedo que se pode fazer o que quiser. E por isso que a Oclumência é essencial. Nada de fraquezas agora, Thompson. Não agora que está conseguindo bloquear todas as minhas investidas.
— Está bem... e-eu não vou desistir agora. — Erina colocou o copo de água de volta na escrivaninha e levantou a cabeça, olhando sério para Snape — Vamos de novo. Quero que use toda a força que conseguir quando for fazer o Legilimens.
— Muito bem.
Erina se levantou, ficando um metro de distância de Snape, que apontou sua varinha bem para o meio da testa da garota, gritando Legilimens e colocando força em sua voz. Erina fechou os olhos e os abriu depois de cinco segundos, mirando para o feixe branco que vinha. A luz parou quando ia encostar na testa se quebrando em vários pedaços como vidro e depois desaparecendo em pequenos flocos que se desmancharam. Erina não viu nenhuma lembrança passar pelos seus olhos e Snape abaixou o braço e mostrou-se satisfeito.
— Muito bem, Thompson. Você conseguiu repelir o meu Legilimens mais poderoso. Sua força de vontade em não desistir lhe ajudou, mas precisa de mais prática. Acho que mais três aulas já devem ser suficientes para que possa fechar sua mente sem criar devaneios.
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Fanfic1988-1989. Erina Thompson, com quase dezesseis anos e prestes a entrar no quinto ano da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts descobriu que amar o professor de poções Severo Snape não é uma tarefa fácil - e pode até ser algo arriscado na maioria da...