N/A: Antes de iniciarmos este capítulo, gostaria de falar algumas declarações sobre ele: não é um capítulo leve com vários gatilhos para estupro, violência extrema e palavrões. Por isso se você é sensível a algum destes, siga com cautela ou não continue. Quero ressaltar também que eu, a autora, não compactuo com nenhuma das violências mostradas aqui, seja de qual natureza ela for. No mais, espero que gostem e boa leitura!
1
— Temos mesmo que esperar ela acordar?
— Sim. Eu quero que ela esteja bem consciente.
Erina estava tonta e a visão embaçada. O cheiro do líquido ainda estava com efeito nauseante. Olhou para cima e esperou que a visão melhorasse para ver onde estava... parecia com um armário de vassouras bem espaçoso e cheio de estantes. Erina estava amarrada nos braços e sentada.
— Oh... finalmente a sangue ruim acordou.
— Georgino... Elder? O q-que estão fazendo aqui? — ela olhou para os braços e sentiu as cordas apertando seu pulso — O q-que é isso? Me soltem.
— Hoje não, cadela. Vamos te dar uma bela lição...
— Você vai amar o nosso trato... — disse Elder com um sorriso maligno no rosto — ... até porque, se ama dar esse seu rabo para o professor Snape, não vai se importar com nós. Não é verdade, Georgino?
— O q-que? Do que estão falando?
— Pare de se fazer de desentendida. Acha mesmo que a gente não sabe que você é a putinha favorita do nosso diretor? Isso é uma blasfêmia! Uma mestiça imunda dando para o nosso professor. Por que não vai dar a sua buceta para sangues ruins como o Berry e deixa o Snape em paz?
— Acho que ela já dá para ele, Georgino. Do jeito rodada que deve ser... — os dois riram.
Erina não entendia... como eles podem saber disso? Como descobriram sobre mim e o Sevinho?
— Acho que deve estar se perguntando... Como descobrimos isso? Simples. A gente te viu no baile beijando ele toda agarradinha. Aposto que depois disso você ofereceu seu rabo e o nosso professor, muito inocente, foi lá e aceitou por pena.
— Que nojo. O professor Snape queria mesmo alguma foda, para gozar nessa horrorosa aí...
— E claro, tudo foi tão fácil... estuporar o Salgueiro, colocar aquela outra puta pra ser devorada por um cão de três cabeças, arranhar outra e enforcar mais uma e jogar para um bando de acromântulas comerem. O crime perfeito.
— Parem! — gritou Erina aos prantos — E-eu não fiz nada... N-não seduzi o professor Snape. Eu não tenho nada com ele, nada.
— Mentir só vai deixar a gente mais irritado. Confessa logo que você deu para ele.
— NÃO! EU NÃO FIZ NADA.
— Cala a boca, vadia histérica. — Elder lhe deu um tapa no rosto que fez Erina cair de lado. Seu nariz escorria um pequeno filete de sangue.
Erina soluçava e não estava conseguindo se mexer... estava desesperada, chorando e tentando invocar seus poderes de Merlin para queimá-los, mas nada. O que está acontecendo? Por que não consigo me defender?
Georgino obrigou Erina a ficar sentada, puxando seus cabelos pelo couro cabeludo, a fazendo lhe encarar.
— Você não passa de um depósito de porra, que a gente come e larga por aí. Mulheres do seu tipo são vagabundas fáceis. Todas as Thompson são assim? Por isso que não se dão bem nos casamentos. São todas putas!
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Great
Fanfiction1988-1989. Erina Thompson, com quase dezesseis anos e prestes a entrar no quinto ano da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts descobriu que amar o professor de poções Severo Snape não é uma tarefa fácil - e pode até ser algo arriscado na maioria da...