[38] Cova Rasa

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N/A: Antes de iniciarmos este capítulo, gostaria de falar algumas declarações sobre ele: não é um capítulo leve com vários gatilhos para estupro, violência extrema e palavrões. Por isso se você é sensível a algum destes, siga com cautela ou não continue. Quero ressaltar também que eu, a autora, não compactuo com nenhuma das violências mostradas aqui, seja de qual natureza ela for. No mais, espero que gostem e boa leitura! 



1

— Temos mesmo que esperar ela acordar?

— Sim. Eu quero que ela esteja bem consciente.

Erina estava tonta e a visão embaçada. O cheiro do líquido ainda estava com efeito nauseante. Olhou para cima e esperou que a visão melhorasse para ver onde estava... parecia com um armário de vassouras bem espaçoso e cheio de estantes. Erina estava amarrada nos braços e sentada.

— Oh... finalmente a sangue ruim acordou.

— Georgino... Elder? O q-que estão fazendo aqui? — ela olhou para os braços e sentiu as cordas apertando seu pulso — O q-que é isso? Me soltem.

— Hoje não, cadela. Vamos te dar uma bela lição...

— Você vai amar o nosso trato... — disse Elder com um sorriso maligno no rosto — ... até porque, se ama dar esse seu rabo para o professor Snape, não vai se importar com nós. Não é verdade, Georgino?

— O q-que? Do que estão falando?

— Pare de se fazer de desentendida. Acha mesmo que a gente não sabe que você é a putinha favorita do nosso diretor? Isso é uma blasfêmia! Uma mestiça imunda dando para o nosso professor. Por que não vai dar a sua buceta para sangues ruins como o Berry e deixa o Snape em paz?

— Acho que ela já dá para ele, Georgino. Do jeito rodada que deve ser... — os dois riram.

Erina não entendia... como eles podem saber disso? Como descobriram sobre mim e o Sevinho?

— Acho que deve estar se perguntando... Como descobrimos isso? Simples. A gente te viu no baile beijando ele toda agarradinha. Aposto que depois disso você ofereceu seu rabo e o nosso professor, muito inocente, foi lá e aceitou por pena.

— Que nojo. O professor Snape queria mesmo alguma foda, para gozar nessa horrorosa aí...

— E claro, tudo foi tão fácil... estuporar o Salgueiro, colocar aquela outra puta pra ser devorada por um cão de três cabeças, arranhar outra e enforcar mais uma e jogar para um bando de acromântulas comerem. O crime perfeito.

— Parem! — gritou Erina aos prantos — E-eu não fiz nada... N-não seduzi o professor Snape. Eu não tenho nada com ele, nada.

— Mentir só vai deixar a gente mais irritado. Confessa logo que você deu para ele.

— NÃO! EU NÃO FIZ NADA.

— Cala a boca, vadia histérica. — Elder lhe deu um tapa no rosto que fez Erina cair de lado. Seu nariz escorria um pequeno filete de sangue.

Erina soluçava e não estava conseguindo se mexer... estava desesperada, chorando e tentando invocar seus poderes de Merlin para queimá-los, mas nada. O que está acontecendo? Por que não consigo me defender?

Georgino obrigou Erina a ficar sentada, puxando seus cabelos pelo couro cabeludo, a fazendo lhe encarar.

— Você não passa de um depósito de porra, que a gente come e larga por aí. Mulheres do seu tipo são vagabundas fáceis. Todas as Thompson são assim? Por isso que não se dão bem nos casamentos. São todas putas!

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