CAPÍTULO 12

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Chris está resfriado e por isso não irá a escola,meu avô foi comprar remédios então...acho que vou ter que ir sozinha e a pé hoje.coloquei um casaco xadrez amarelo mostarda por cima da minha camiseta branca,usando uma calça jeans azul e uma bota preta nos pés,peguei minha bolsa e desci.
Quando cheguei na sala,vi minha vó preparando algo na cozinha.

-como o chris está?

-melhor,mas não quer comer nada.

-por isso..está fazendo sopa?

-é quem sabe ele aceita.já vai a escola?

-sim eu já vou. A senhora precisa descansar não dormiu a noite inteira tomando conta do chris..

-eu sei,só estou preocupada.

-eii..é só um resfriado,ele vai ficar bem.

Eu acho que meus avós tem medo que algo aconteça conosco,eles perderam a única filha e não suportariam perder os netos também,por isso são tão cuidadosos.

-sabe o caminho até a escola?

-hãn....acho que sim.

*Risos*

Sarah:
-quero que conheça alguém.

-quem?

-venha comigo.

Ela me levou até a garagem,onde havia uma caminhonete e de trás dela um garoto de cabelos pretos e com o corpo levemente definido saiu.

Sarah:
-Anne esse é o lucas

Lucas:
-é um prazer conhece-la Anne.

-igualmente.

Sarah:
-se quiser o lucas pode lava-la para a escola ele sabe o caminho.

-seria uma ótimo,se não for atrapalhar é claro.

Lucas:
-não vai não,pode entrar na caminhonete eu...só vou trocar minha blusa.

Ele estava coberto de graxa.

-tá bem,vovó qualquer coisa sobre o chris é só me ligar.

-pode deixar.

Entrei na caminhonete e lucas entrou um pouco depois,ele estava dirigindo há alguns minutos e uma marca/simbolo no seu pulso me chamou atenção.

Lucas:
-é tradição de familia.

-o quê?

Acho que eu estava encarando de mais o pulso dele.

-o simbolo,todos da minha familia fazemos ao completar quinze anos.

-Ah,interessante-tradição estranha essa,mas quem sou eu para julgar-não parece ter terminado a escola.

-não terminei..este seria meu último ano.

-ow..

-nossos avôs são amigos desde pequenos sabia?

-não..na verdade não sei muito sobre eles,só o que minha mãe me contava.

-soube dos seus país,sinto muito.

-obrigada-o silêncio se estendeu por um tempo até eu quabra-lo-mas porque saiu da escola?

Acabei de perceber que estava sendo curiosa e invasiva de mais,não era da minha conta..

-desculpa,não precisa responder..

Ele riu e eu fiquei com vergonha deixando minhas bochechas levemente coradas.

-tudo bem,meu avô ficou doente e não pôde trabalhar,mas como ele quem sustentava a familia alguém tinha que assumir o lugar dele e trabalhar...

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