O triângulo

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Oi galerinha.
Estou trazendo essa adaptação um pouco diferente do que costumamos ver por aqui, acho que já perceberam que é uma fic Superojascorp, dito isso, teremos três protagonistas com o mesmo peso e importância. Essa história é muito empolgante e imensa, diga-se de passagem, por isso tenham paciência se acharem que o shipp de vocês está perdido, tudo pode acontecer.
Então, acho que é isso, desde já peço desculpas por qualquer eventual erro que possa passar na revisão e se tiverem alguma dúvida estamos aqui.
Espero que gostem!






Andrea

Winslow subia as escadas de um prédio residencial pequeno, com uma sacola de compras em uma mão e uma maçã já muito mordida na outra.

Só precisava vencer três lances para alcançar a porta de uma grande amiga, mas ouviu vozes já do saguão. Subiu mais rápido.

Andrea conversava com uma garota que Winslow nunca tinha visto, e entre elas havia um senhor mais velho que ele logo percebeu ser o chaveiro.

– Oi?

– Winn, oi! Vai entrando – Andrea sorriu para ele.

Sem responder, Winn obedeceu. Estava morrendo de curiosidade e Andrea sabia, pois o conhecia muito bem.

Ela falou mais algumas coisas sobre o prédio com a garota que estava se mudando e entrou em casa com um sorriso novo no rosto.

– QUEM É ??

– Eu vou bem, Winslow Jr., e deu tudo certo na faculdade, que bom que perguntou, você é sempre tão atencioso comigo... – brincou ela.

– Eu lá quero saber da sua faculdade, quem é a garotinha?

– Moradora nova, queria a chave do portão para fazer uma cópia. A imobiliária perdeu a dela ou coisa assim.

– E aí? Que tal?

– Não sei, mal falei com ela.

– Mas tava babando, que eu vi muito bem quando subi.

O amigo era muito observador e nada discreto. Andrea até pensara que era ele quando ouviu a campainha, e atendera do jeito que estava, muito à vontade num short jeans e uma blusa de alças finas, no mesmo tom de verde dos seus olhos.

Sua primeira reação foi a surpresa, depois o encantamento com o rubor da garota loirinha que gaguejara ao lhe pedir o favor de emprestar uma de suas chaves para fazer cópia.

Era da natureza de Andrea ser solícita, e ajudou com prazer. A outra quase derrubara o molho de chaves, nervosa, e naqueles poucos sinais, a moça tentava captar alguma coisa a mais sobre ela.

Porém não fez perguntas. Já lidara com aquilo de morar sozinha pela primeira vez e não queria deixar a outra ainda mais sem graça.

Era realmente muita sorte que uma garota atraente tivesse vindo morar no lugar do bando de homens barulhentos e relaxados que a faziam ter de ligar para o síndico com mais frequência do que saía para se divertir.

Ela não sentia qualquer remorso de saber que fora a responsável pela expulsão deles do condomínio. Teria feito mais pressão se soubesse quem estava para se mudar...

– Não tinha como não olhar – respondeu ao amigo, sobre ter “babado” na vizinha.

– Também, faz o quê? Dois meses que você está na seca?

Ela franziu o rosto. Não gostava que lhe jogassem a verdade na cara, mas Winn era como um irmão e poderia tomar as liberdades que quisesse, pois Andrea fazia o mesmo com ele.

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