Depois de passarmos o que pra mim foram minutinhos, mas de acordo com ele foi quase uma hora embaixo do chuveiro abraçada a ele, saímos e eu realmente achei que iria para o meu quarto, mas fomos em direção ao dele, e eu não protestei em momento nenhum.
Amo ele.
Amo ele. Queria poder falar isso a ele. Mas não consigo.
Amo com todo meu coração.
— Fica aqui — ele me senta na cama — vou pegar umas roupas pra nós dois — ele sai e poucos minutos está de volta, já vestido para minha tristeza, com um pilha de roupas no braço. — aqui, veste isso para irmos deitar.
— Zabdiel — ele se vira novamente para mim — sobre o Christopher, o que vamos fazer pra acabar com as matérias? — ele suspira e passa as mãos pelos cabelos — nós nem imaginávamos que estávamos sendo seguidos, bando de abutres.
— Olha — ele levanta meu queixo pra que eu olhe — com isso não se preocupe, se preocupe em ficar bem, se pra isso eu precisar tomar as rédeas da situação, então farei — pego sua mão e seguro.
— Eu quero que pare de desconfiar de mim — ele suspira — para com isso de achar que todo homem que se aproxima de mim quer algo comigo, foi assim com o Romeu e agora com o seu melhor amigo — ele puxa a mão.
— Chris eu ainda posso tolerar porque é meu melhor amigo — ele da a volta e se deita na cama — mas aquele cara queria sim dormir com você, não lembra que ele te beijou? — é, eu sei que Romeu tinha sentimentos por mim, mas ele nunca avançou.
— Isso não quer dizer que eu não podia ser amiga dele Zabdiel — ele revira os olhos — seus ciúmes são completamente descabidos, e você sabe disso — fico de costas para ele e sinto a cama se mexer e sua mão envolver meu braço e sua boca toca meu pescoço acendendo meu corpo.
— Sei? — sorrio — quais as provas que você tem me dado dos seus sentimentos por mim? — outro beijo, e dessa vez sinto o calor da sua língua na extensão do meu pescoço. Sei que ele está sendo irônico.
— Não é o bastante eu continuar com todo esse circo e ainda por cima me envolver com um babaca tão egocêntrico e convencido — sinto seu sorriso no meu pescoço. Me viro para ele e beijo seus lábios. — não é suficiente? — ele me olha por um segundo antes de enfiar a mão na minha nuca e me puxar para a cama deitando por cima de mim.
— Não mesmo — ataca minha boca e sua mão habilidosamente abre meu roupão e me deixa somente de sutiã e calcinhas. Estou molhada, e nem falo do fato da minha lingerie estar encharcada de água por causa do banho, mas ele me excita.
Deem play na música.
Sua mão rapidamente começa a passear por meu corpo, começando por meu joelho e trazendo minha perna para a sua cintura enquanto sua mão segue me apalpando desde a bunda ate meu seio.
Uso minhas mãos para apertar seu corpo ao meu, estou ardendo, sentindo falta dele, o dia foi divertido, mas não posso negar que fiquei preocupada com ele.
Ele virou minha necessidade.
— Ai! — ele murmura e me assusto — merda — ele sai de cima de mim e cai ao meu lado.
— O que foi? — questiono preocupada.
— Machuquei a merda do braço — suspiro frustrada.
— Você é um caso serio — dou risada e ele me olha com os olhos furiosos. — estou falando mentiras?
— Você que me provoca — o olho atônita.
— Eu?! Você que começou a lamber meu pescoço depois de dizer no banheiro que não ia transar comigo — sinto minhas bochechas arderem ao falar em sexo e ele da risada ao perceber.
— Eu sou cavalheiro, mas não sou de ferro Emily, meu pau depois de ver você nessa lingerie branca e ainda por cima molhada — ele faz cara de dor — meu pau dói mais que o meu braço — sinto minhas bochechas arderem e tenho uma ideia, fico de joelhos.
— Olhe para mim — ele olha, coloco minhas mãos no fecho do meu sutiã e sua mão vai ate meu cotovelo.
— O que vai fazer? — ele me avalia cuidadosamente.
— Vou te dar mais uma prova de que gosto de você — abro o fecho do sutiã e timidamente retiro, deixando meus seios a mostra, ele me olha com sensualidade, desejo e paixão.
Coloco uma perna de cada lado em seu corpo e acaricio seu peito com minhas mãos e unhas, seus olhos fixos em meus seios e em cada movimento que faço.
— O que esta fazendo Emily? — seus olhos tentando me decifrar.
— O que eu deveria ter feito a muito tempo, então cala boca e aproveita — começo beijando sua boca, desço para o pescoço e vou avançando, peito, abdômen, quando chego ao cós de sua calça de dormir, eu o olho antes de baixar e tomar um susto ao perceber que ele não esta usando cueca e está duro.
— Não precisa fazer isso — o olho e o agarro com a mão quando ele fecha os olhos por um instante e inspira pesado. Começo a masturbar ele lentamente e pelos seus suspiros pesados e por sua cara, acho que estou fazendo certo.
Crio coragem e me baixo lentamente, abro minha boca coloco a ponta na minha boca e chupo sugando.
— Porra! — tiro a boca e o olho com medo de ter machucado ele — faz isso de novo. — faço o ele manda. E poucos segundos depois ele esta com a mão no meu cabelo me fazendo chupar o pau dele, em alguns minutos o ritmo começa a aumentar, mexo minha língua e ele grunhe quando a passo pela pontinha.
Ele aumenta o ritmo e o olho quando o suor começa a se formar em sua testa, um liquido quente começa e surgir na ponta do pênis, é meio doce-salgado, o gosto é quase nenhum.
— Emily — ele respira fundo quando seu peito sobe e desce — se não quer que eu goze na sua boca, é melhor parar... Agora! — eu pondero a situação quando ele tenta puxar minha cabeça, mas abocanho ele um pouco mais — Caralho! — de repente sinto um liquido espesso e quente invadir minha garganta e toda minha boca, um gosto salgado. — merda — sua respiração esta pesada e entrecortada. Dou um gole e engulo tossindo um pouco. — você esta bem? — tiro seu pau de dentro da boca e tusso um pouco antes de afirmar.
— Estou sim, e você, como esta se sentindo? — pergunto timidamente, sei que pela aparência dele, pela idade, eu tenho certeza que muitas já fizeram isso para ele.
— Tá brincando? — ele deixa a cabeça cair e da risada — isso foi... Minha nossa, não consigo nem explicar — ele me puxa para seu peito. — nunca tinha feito isso?
— Não — começo a roer uma unha, será que foi bom — é... foi bom? — ele levanta meu rosto e beija minha boca.
— Isso responde sua pergunta? — sorrio timidamente. — quer que eu retribua o favor? Seria um prazer — ele me olha mordendo o lábio, é tentador, mas estou cansada depois desse dia.
— Vou me vestir — me levanto — quem sabe você retribui amanhã — dito isso corro para o banheiro e me visto, quando volto ele já esta dormindo, tadinho. Me deito ao seu lado e nos cubro com o lençol, fico o observando alguns segundos, ele é tão lindo — eu te amo — sussurro baixinho antes de fechar os olhos.
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Entre Inimigos e Amantes - Livro 1
RomansaAos 18 anos, Maria Clara vê sua vida mudar drasticamente ao ser forçada a se casar com Alessandro Medina, um homem poderoso e reservado, conhecido por sua fortuna e postura implacável. Ela sempre sonhou com um amor verdadeiro, mas agora se vê presa...