Entrei pro banho e fiquei um bom tempo lá, eu estava preocupada com o Gusttavo e com a nossa relação, eu tinha medo do futuro e do que poderia acontecer.
Sai do banho, vesti uma calcinha, pijama, um roupão, calcei minhas havaianas e fui pra cozinha. Fiz um macarrão com molho e abri um vinho, eu precisava relaxar um pouco.
Assim que acabei, lavei as louças, guardei, fui pro quarto, escovei os dentes e deitei.
Eram 21h. Eu nunca dormia antes das 23h, mas eu não estava aguentando os meus pensamentos e só queria que o dia acabasse.
Assim que estava quase pegando no sono recebi um interfone da portaria, fui até a sala e atendi.
~chamada on
— Mari, um tal de Gusttavo quer subir
— Libera
~chamada off— O que o Gusttavo tá fazendo aqui? —falei comigo mesma. Fiquei parada na porta sem saber o que pensar e em 1mim ele bateu na porta.
— Posso dormir aqui? — ele falou assim que abri a porta. Ele estava com uma carinha de desamparado, de carente. A camisa polo estava meio amarrotada e a calça tinha uma partezinha molhada, parecia ter caído água.
— Claro. Você estava onde?
— No bar, tomei 2 copos de whisky e vim parar aqui — ele deixou uma bolsa de academia no chão — To cheio de saudades de você, e não é só a bebida falando.Eu fiquei completamente sem resposta, ele me desarmou bem ali. Estava na cara que a tristeza da notícia de hoje cedo tomava de conta dele, o que é bem triste. Quando menos esperei, ele me abraçou bem forte pelo pescoço, me olhou de um jeito que seu olhar penetrou o meu e ele me beijou ferozmente e agora eu sabia da quantidade de fogo que esse homem guardava em seu corpo.
Fomos nos beijando até o sofá e eu só tive ar pra falar "vamos pro quarto" ainda entre os beijos, não queria que o Gui chegasse e desse de cara com nós dois naquele sofá.
Ele foi me conduzindo até o meu quarto que em segundos viraria nosso porque seríamos um só.
Ao fechar a porta com o pé, desceu seus lábios carnudos até meu pescoço dando leve chupões e beijos, alguém fala pra ele ir devagar? Quero curtir melhor esse momento.Assim que ele beijou meu pescoço eu perdi o controle, parece que aquele lugarzinho quando tocado acorda todas as sensações, desejo e tesao do corpo.
Ele me conduziu até a cama e deitou por cima de mim ainda beijando minha boca.
Parou de repente, me olhou e perguntou baixinho com pouco fôlego "posso?".Pera aí, pode o que? Tirar a minha roupa? Me fazer subir pelas paredes? Me enlouquecer? Me penetrar???
Depois dessa pergunta eu não tive outra resposta a não ser retirar sua camisa e ficar por cima dele.
Eu estava desejando aquele homem já tinha dias e ele ainda me pergunta se pode? Deve!!! Fiquei por cima dele e dessa vez eu estava no total controle dessa viagem que faríamos em minutos.
Tirei seu tênis e em seguida seu cinto (ele tinha que vir todo empacotado pra dificultar todo o meu trabalho né?!) e logo depois a calça.
— E aqui estou eu de novo só de cueca na sua frente e eu não posso nem ver a cor da sua pele do seio...
— Jajá eu te mostroEu ri dessa fala e o beijei intensamente. Ele parecia surpreso por eu ter tomado o controle da situação.
Dei leves chupões em seus lábios, seu pescoço, seu abdômen (cada quadradinho eu desejava naquele momento), sua virilha e assim pude ver o amiguinho dele já acordado.
Eu não quis pular rapidamente pra parte boa, gosto de fazer o cara desejar, de deixar o cara louco e eu queria explorar pelo menos a maioria dos pontos fraco dele. Sendo assim, sentei por cima do seu membro (ele ainda de cueca), rebolei um pouquinho só pra me aconchegar e tirei o resto de roupa que tinha no meu corpo.
— Você gosta disso? — eu beijava sua orelha
— Menina você me deixa louco, como pode ser tão gostosa assim? — ele não tirava os olhos dos meus seios.Ainda em cima do seu membro, me debrucei por cima do seu corpo e chupei seus lábios, dando algumas mordidinhas enquanto ele acariciava e apertava meus seios.
Ele estava com a boca entre-aberta e de olhos fechados. Seu membro estava quase me penetrando mesmo de cueca.
— Caralho Mari — desceu a mão de uma vez no meu bumbum e em seguida apertou.
Quando menos esperei, ele virou me deixando por baixo, colocou minhas maos pra cima como se fosse me algemar, mas me algemou com sua mão esquerda para que ele pudesse me ter só pra ele. Sem que eu pegasse em qualquer outra parte de seu corpo.
Ele chupava meus seios e eu me contorcia, aquilo estava ficando cada vez mais gostoso. Depois de chupar meus seios, ele foi espalhando beijos e chupões do meu pescoço até a barriga, quando chegou no "pé da barriga" ele me olhou, acho que estava esperando a minha reação ou o meu "VAI LOGO PORRA".
Ele retirou minha calcinha e como se fosse o meu dono, colocou dois dedos dentro de mim. Geralmente isso não surgia tanto efeito, mas não sei se é pelos dedos do Gusttavo, eu comecei a ficar mais atiçada do que já estava.
— quer mais? — ele fazia movimentos mais rápidos
— quero mais você GUSTT-A-VO — falei cortando o ar e ele entendeu o recado. Deu um sorrisinho mais safado que já vi, retirou a cueca e eu juro que aquele pau saltou de lá e sem pensar duas vezes ele me penetrou.Ele começou com movimentos médios de vai e vem e cada vez ficou mais forte e rápido. Foi incrível a nossa sintonia na hora da cama, de todos os meus sexos nunca tinha acontecido isso: nos gozamos os dois juntos. Era como se o meu corpo satisfizesse o dele e o dele satisfizesse o meu na mesma proporção. E enfim, caímos exaustos na cama.
— Você é incrível — me beijou na bochecha
— Eu não menti quando disse que você tem o corpo esculpido pelos anjos— Se eu soubesse que fazer amor com você era tão bom assim, tinha tirado sua roupa no dia que você deu uma festa na empresa — ri da ideia
— Que horror — ele riu
— Perdemos muito tempo —ele ainda estava rindo
— Você não soube conquistar a esse ponto
— Você que é difícil demais
— Toda dificuldade vale a pena
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Não é um conto de fadas
FanfictionSinopse Marina, 24 anos, irmã do meio e filha de um marceneiro e uma diarista. Aos seus 18 anos foi embora de casa com seu irmão adotivo mais velho, Guilherme, sem dizer adeus. Os costumes patriarcais de sua família os incomodavam a ponto de não co...