Capítulo 35

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~narração Mari

— Coloquei uma lingerie tão linda e você nem reparou
— Reparei, mas o mais interessante fica por baixo — ri
— da próxima nem visto nada, só um vestido
— aí você corta o meu tesao de te despir... Eu senti uma falta de você, você não tem ideia
— eu também — o olhei
— estava na seca -ri

— cê tá com fome? Eu pedi pizza
— to morrendo de fome — ele levantou da cama
— então vamos comer — abaixei e peguei a camisa dele que estava no chão e vesti
— por mim você poderia ficar assim o dia inteiro

— não mesmo — vesti a calcinha — Deus me livre do meu irmão me ver nua
— ah, ele tá aí né? — Gusttavo vestiu a cueca e em seguida a calça — você com a minha camisa não vai ficar muito na cara? Que transamos
— duvido que ele não tenha escutado nada... — ele riu e me abraçou por trás beijando minha bochecha. Fomos pra cozinha e conversamos enquanto comíamos a pizza.

— andei pensando no que você me disse e hoje falei com meu pai — Gusttavo mordia um pedaço de pizza
— o que?
— ele perguntou onde eu ia, falei que vinha pra casa da minha futura namorada, aí ele perguntou porque eu não contava nada pra ele, só pra minha mãe
— e aí?

— aí eu falei que quando eu tento conversar com ele é sempre em vão... Espero que depois disso ele me escute.
— você tem vontade de virar cantor profissional?
— não, é só um robbie, eu só gravo porque gosto de colocar no carro e ouvir mesmo... Mas quando nós fazemos churrasco em casa eu tenho que ficar na minha, toda vez que invento de tocar, ele sai

— será se ele acha que você pensa em sair de casa pra viver de música?
— eu não sei... Realmente não sei. E eu já aceitei que a minha sina é a empresa e eu to até gostando de trabalhar com isso
— conversa com ele, ele é um patrão incrível e compreensível, deve ser um bom pai também
— e eu não sou não?
v preciso falar? Melhor em tudo — sorri e mordi os lábios

— você para — apontou brincalhão — você não quer que eu jogue tudo no chão e te deite aqui em cima da mesa né?
— não — ri — vamos dormir.
Fomos pro quarto, tirei a camisa e vesti uma camisola, ele tirou a calça e deitamos. Conversamos mais um pouco voltando ao assunto do pai dele e logo dormimos de conchinha e era a melhor conchinha da vida.

Ele já estava dormindo e eu não demorei muito pra capotar também.
O dia amanheceu e não levantei imediatamente como das outras vezes, ele teria que se acostumar com a minha cara amassada logo pela manhã, já que se eu aceitasse o pedido de namoro ele vai me ver sempre assim. Fiquei um tempo olhando ele dormir, parecia um anjo.

— nossa que susto — Gusttavo abriu os olhos de repente
— nossa, estou tão feia assim?
— não é isso amor, é que há tempos não acordo com alguém me olhando assim, me assustei um pouco — riu
— depois dessa vou lavar a cara e escovar os dentes, não quero te assustar mais

— para amor, você é linda até com a cara amassada e com bafinho — rimos. Fui pro banheiro e entrei debaixo da ducha pra tomar um banho
— deixa eu te acompanhar? — Gusttavo entrou no banheiro

— não, voce disse que eu tava com a cara amassada. Tava até pensando em fazer um café especial pra você, mas não vou mais
— você é bem apelona né, não brinco mais contigo, sua chata
— o que você quer fazer hoje?
— ir pra casa

— Já pode ir então — me sequei na toalha ao sair do box
— adoro quando você fica bravinha assim — me abraçou
— você não ia pra casa?

— falei brincando, o que voce quer fazer?
— não sei, não tenho planos
— posso te sugerir algo? — Gusttavo me olhava escovando os dentes

Não é um conto de fadasOnde histórias criam vida. Descubra agora